O problema não está na falta de “força de vontade”, mas sim em nosso cérebro.
A
obesidade é considerada uma “epidemia” global não à toa. A cada ano, o
número de obesos e pessoas com sobrepeso sobe em níveis alarmantes. Só
no Brasil, cerca de 20% da população é obesa e mais da metade tem sobrepeso.
Especialistas apontam que o estilo de vida pouco saudável explica, em
parte, esta epidemia. Além do sedentarismo e estresse, a má alimentação
exerce um papel fundamental no ganho de peso.
Para controlar o peso, muitas pessoas recorrem às dietas. Mas a maioria falha. Mais de 90% das pessoas que fazem dietas restritivas conseguem perder peso a curto prazo, mas tendem a recuperar após alguns meses.
Para a neurocientista Susan Peirce Thompson, o problema não está na falta de “força de vontade”, mas sim em nosso cérebro ― e na atual indústria alimentícia, é claro.
“A razão pela qual não conseguimos perder peso é que nossos corpos ainda não se adaptaram para processar a comida moderna”, disse a médica ao site Medical Daily. “Pessoas que estão em dieta esgotam sua força de vontade na academia e depois comem demais.”
Thompson explica que comidas processadas têm “sequestrado nossos cérebros” e impedem que pessoas foquem na perda de peso. Alguns destes “sequestradores” bastante consumidos hoje são doces processados, como bolos, sorvetes, rosquinhas, entre outros industrializados.
Estes alimentos aumentam os níveis do neurotransmissor dopamina no corpo e, quando o cérebro detecta muita produção de dopamina, ele reduz importantes receptores, o que força as pessoas a comerem mais doces para conseguir o mesmo “impacto”.
Isso significa que comer doces é um ciclo vicioso: mais açúcar você come, mais açúcar você vai precisar para ter o mesmo prazer.
Além disso, comer alimentos que levam açúcar e farinha branca, como bolos, rosquinhas, churros, podem aumentar ainda mais o nível de açúcar no sangue. O aumento da insulina no corpo bloqueia o fluxo do hormônio chamado leptina, que tem como função dizer ao cérebro para parar de comer.
Isso explica por que é tão difícil escolher um pedaço de bolo pequeno em um aniversário infantil ou por que é impossível comer só um pequeno chocolate em uma caixa de bombons.
Para controlar o peso, muitas pessoas recorrem às dietas. Mas a maioria falha. Mais de 90% das pessoas que fazem dietas restritivas conseguem perder peso a curto prazo, mas tendem a recuperar após alguns meses.
Para a neurocientista Susan Peirce Thompson, o problema não está na falta de “força de vontade”, mas sim em nosso cérebro ― e na atual indústria alimentícia, é claro.
“A razão pela qual não conseguimos perder peso é que nossos corpos ainda não se adaptaram para processar a comida moderna”, disse a médica ao site Medical Daily. “Pessoas que estão em dieta esgotam sua força de vontade na academia e depois comem demais.”
Thompson explica que comidas processadas têm “sequestrado nossos cérebros” e impedem que pessoas foquem na perda de peso. Alguns destes “sequestradores” bastante consumidos hoje são doces processados, como bolos, sorvetes, rosquinhas, entre outros industrializados.
Estes alimentos aumentam os níveis do neurotransmissor dopamina no corpo e, quando o cérebro detecta muita produção de dopamina, ele reduz importantes receptores, o que força as pessoas a comerem mais doces para conseguir o mesmo “impacto”.
Isso significa que comer doces é um ciclo vicioso: mais açúcar você come, mais açúcar você vai precisar para ter o mesmo prazer.
Além disso, comer alimentos que levam açúcar e farinha branca, como bolos, rosquinhas, churros, podem aumentar ainda mais o nível de açúcar no sangue. O aumento da insulina no corpo bloqueia o fluxo do hormônio chamado leptina, que tem como função dizer ao cérebro para parar de comer.
Isso explica por que é tão difícil escolher um pedaço de bolo pequeno em um aniversário infantil ou por que é impossível comer só um pequeno chocolate em uma caixa de bombons.
Como quebrar o ciclo do açúcar
Para controlar a “fissura” por doces, a neurocientista recomenda fazer simples mudanças na dieta, se a pessoa quer controlar o peso. Ela conta que o indivíduo deveria evitar comidas que afetam como o cérebro detecta a saciedade.Reduzir o consumo destes doces e trocá-los por opções saudáveis, como frutas e vegetais, permitiria que o “cérebro automático” assumisse o controle do seu peso. Isso significa que reduzirá seus desejos e o ajudará a equilibrar sua dieta.
“A diferença entre usar força de vontade e usar seu cérebro automático para realizar algo é enorme”, acrescentou Thompson. “Quando algo se torna automático, libera enormes recursos cognitivos para serem usados para outras coisas. O melhor de tudo é que essa estratégia alimentar ajuda a perder o excesso de peso rapidamente.”
Segundo a especialista, o melhor jeito de parar de desejar tantos doces é justamente quebrar o ciclo e deixar de comê-los. Depois de alguns dias, já é possível sentir a diferença.
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