quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Metade dos abortos realizados no mundo coloca vida de mulheres em risco

Estudo organizado pela OMS aponta que maior proporção de procedimentos seguros de interrupção de gravidez ocorre em países com leis menos restritivas. Quase 50 mil mulheres morrem a cada ano devido a abortos fracassados.
Mulher grávida Nos países onde aborto é proibido, apenas 25% dos procedimento foram seguros.
Cerca de metade dos 55,7 milhões de abortos realizados por ano no mundo são inseguros e colocam a vida das mulheres em risco, aponta um novo estudo organizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Publicado nesta quarta-feira (27/09), o documento defende maior acesso a contraceptivos e aborto seguro.
Liderada pela OMS e pelo Instituto Guttmacher de Nova York, a pesquisa constatou que 25,5 milhões de abortos anuais foram executados fora do sistema de saúde formal ou usando meios tradicionais invasivos.
Leia mais: "Só uma mulher sabe o que é ter uma gravidez indesejada"
A maioria dos casos – 97% – ocorre na África, Ásia e América Latina, afetando 24 milhões de mulheres, segundo o estudo, publicado na revista médica The Lancet. Em muitos países africanos, menos de 15% dos procedimentos para encerrar uma gravidez foram executados sob padrões médicos mínimos.
O estudo foi baseado em dados que abrangem o período de 2010 a 2014. As descobertas evidenciam uma forte conexão entre leis de aborto e segurança.
"As maiores proporções de abortos seguros foram observadas em países com leis menos restritivas, com alto desenvolvimento econômico e infraestruturas bem desenvolvidas", afirmou Bela Ganatra, pesquisadora da OMS e principal autora do estudo.
"Aumentar a disponibilidade, viabilidade e acessibilidade a contraceptivos pode reduzir a incidência de gestações indesejadas e, consequentemente, de abortos", afirmou Ganatra. "Mas é essencial combinar essa estratégia com intervenções para garantir o acesso a abortos seguros."
O estudo concluiu que quase nove em cada dez abortos em países desenvolvidos foram realizados de foram segura, o que significa que eles foram conduzidos por um especialista treinado e usando um método recomendado pela OMS. Na América do Norte, 99% dos abortos foram classificados como seguros, seguida por norte da Europa (98%), Europa ocidental (94%) e sul da Europa (91%).
Nos 57 países onde o aborto está disponível mediante solicitação, quase 90% dos procedimentos foram seguros. Já nos 62 países onde as intervenções de interrupção de gravidez são banidas ou somente permitidas se a vida ou a saúde da mulher estiverem em risco, apenas 25% dos abortos foram seguros.
Os abortos considerados "pouco seguros" – que representam 30,7% do total mundo afora – incluem aqueles induzidos com o medicamento misoprostol, sem o suporte de profissionais de saúde, ou aqueles realizados por meio de métodos desatualizados, como raspar o revestimento do útero com um utensílio cirúrgico. Mais de oito milhões de abortos (14,4%) caíram na categorização de "os menos seguros" – feitos por pessoas sem especialização usando métodos perigosos e invasivos.
De acordo com a OMS, cerca de 47 mil mulheres morrem devido a abortos fracassados a cada ano, representando quase 13% das mortes maternas em todo o mundo.
PV/rtr/afp

Os sete desafios que as mulheres têm ainda de vencer na Arábia Saudita

O sexo feminino está autorizado a conduzir automóveis a partir de 2018. Mas muitas outras restrições continuam a bloquear o seu lugar e papel na sociedade da Arábia Saudita.
O fim da proibição de as mulheres conduzirem na Arábia Saudita, anunciada na terça-feira e considerada uma decisão "histórica" pelas ativistas que desde há décadas se têm manifestado contra a medida, é apenas uma das restrições ao papel das pessoas do sexo feminino neste país. A proibição cessa em junho de 2018.
Para Manal al-Sharif, de 38 anos, que em 2011 colocou no YouTube um vídeo seu a conduzir na Arábia Saudita, ouvida ontem pela Reuters, se a decisão de terça-feira é fundamental, permanecem muitos obstáculos à afirmação das mulheres na Arábia Saudita e ao papel que o documento Visão Saudita 2030 lhes reserva. Apresentado em 2016 e considerado instrumento central para a concretização das reformas defendidas pelo príncipe herdeiro Mohammad bin Salman, nele se estabelece o aumento de "22% para 30% de participação de mulheres na força de trabalho". E se no plano dos desafios a ultrapassar, como se nota no documento, "mais de 50% das mulheres têm curso universitário", o seu estatuto no país é em muitos aspetos equivalente ao de um cidadão de segunda.
O caso mais flagrante para Al-Sharif é o do estatuto de guardião que concede aos homens a tutela de toda uma série de decisões respeitantes à vida das mulheres. "É preciso abolir o estatuto de guardião. Ponto parágrafo. Não é possível as mulheres serem ou fazerem algo no país se elas estão dependentes da autorização de um homem", afirmou a ativista.
Segundo o estatuto do guardião ou tutor, é necessária a aprovação de um indivíduo do sexo masculino em casos como autorização para casar, viajar, obter passaporte e, em certas situações, para tratamentos médicos e arranjar emprego.
Uma outra importante restrição é o acesso ao mercado de trabalho, que formalmente deixou de exigir o assentimento masculino, com as mulheres a conseguirem entrar em setores como o do controlo aéreo ou Medicina, antes reservado aos homens. Neste ponto, continuam a não poder ocupar-se de doentes masculinos. Contudo, na maioria das empresas continua a exigir-se prova de autorização masculina e as posições de chefia são todas desempenhadas por homens. A Reuters referia ontem que em muitas empresas não existem sequer casas de banho para mulheres e a quase totalidade pratica a segregação absoluta entre os dois sexos.
Terceiro desafio relaciona-se com os limites jurídicos de que as mulheres são alvo, nomeadamente o facto de em tribunal o seu testemunho ser menos valorizado do que um masculino. Só a partir de 2013 é que se tornou possível criarem escritórios de advocacia e representar clientes em tribunal.
Ainda no plano legal, embora as mulheres possam adquirir propriedades e tenham bens próprios, é-lhes dificultado muitas vezes o acesso à compra ou arrendamento de casas. Encontram-se também em posição de inferioridade no direito de herança.
Quinto desafio, e questão especificamente abordada na Visão Saudita 2030, é o de acesso das mulheres à prática de desporto, "oportunidade muitas vezes limitada no passado", como se lê no documento. Educação Física só começou a ser ministrada neste ano letivo e a autorização para a abertura de ginásios femininos foi feita em julho.
No plano social, existe uma política estrita de segregação entre homens e mulheres. Estas estão restritas a áreas específicas em restaurantes e salas de espetáculos, a não ser que estejam em família, e em eventos públicos. Não podem assistir a jogos de futebol e só no passado dia 23, a coincidir com o dia nacional, é que foram autorizadas a estar entre homens num estádio para assistir às cerimónias que assinalaram a data. Finalmente, vigora um rigoroso código de indumentária, com as mulheres forçadas a usarem uma longa túnica escura, a abaya, e ainda um véu a cobrir-lhe o rosto. E mudanças nestas áreas não surgem como fáceis ao quadro religioso-cultural da Arábia Saudita.
Como sintetizava Al-Sharif nas declarações à Reuters, "há um desafio real a vencer. Como vão ser aceites as mulheres como pessoas de cidadania absoluta e a exercer os seus direitos".

sábado, 23 de setembro de 2017

"MINHA NAMORADA NÃO GOZA DURANTE O SEXO. O QUE EU FAÇO AGORA"?






eis que chega um email na caixa do EL HOMBRE com o pedido de ajuda: “Minha namorada nunca gozadurante o sexo. O que eu faço?”


O leitor explica que os dois perderam a virgindadejuntos, há uns 3 meses, mas até hoje a garota nunca atingiu o clímax com ele.
“Eu tenho vergonha de conversar sobre isso com ela”, o rapaz continua em seu desabafo. “Ela nunca reclamou, mas tenho certeza que fica meiodecepcionada por não gozar.”
Fica tranquilo, caro R.M., porque hoje vamos ajudá-lo a resolver essa questão.

CLITÓRIS, O MELHOR AMIGO DO HOMEM

Antes de mais nada, é importante saber que 3 em 4 mulheres precisam de estímulo clitoriano para gozar, segundo estudos. Apenas 25% delas atingem o orgasmo com a penetração sozinha.
Em outras palavras? Os nossos dedos e língua são mais eficientes do que o pênis para proporcionar oclímax a uma mulher.

SEXO ORAL

Chupe com vontade. Com saliva. Com apetite. Se lambuzando. Sem se preocupar com o tempo. Você gosta de receber um sexo oral caprichado e demorado dela, não? Retribua a gentileza.

MASTURBAÇÃO DURANTE O SEXO

Que tal estimular o clitóris dela durante a penetração? Isso aumenta bastante a chance do orgasmo. Aqui nesta matéria temos 5 posições perfeitas para fazer isso com o dedo ou um vibrador bullet.

Getty Images

MUITA ATENÇÃO AOS SEIOS

Essa é uma zona erógena poderosíssima, que atinge a mesma região cerebral ativada pelos toques na vagina: o córtex genital sensorial. Então capriche.

DEIXA-A NO COMANDO

Uma dica útil? A posição que mais leva as mulheres ao orgasmo é quando elas ficam em cima, porque aí podem controlar a velocidade e profundida da penetração. Lembre-se disso.

CAPRICHE NA PRELIMINAR

As mulheres precisam de mais “aquecimento” do que nós, homens, para chegar no ponto do orgasmo. Segundo uma pesquisa, o tempo ideal de preliminar é em torno de 20 minutos. Não pule essa etapa do sexo jamais.

DIÁLOGO SINCERO 

Se as dicas anteriores não darem conta do recada, essa é a hora de abrir o jogo com ela e ter um diálogo sincero. Peça um feedback. Pergunte se ela quer experimentar algo diferente nas transas para ajudá-la a gozar.
Apenas tome cuidado para não pressiona-la, beleza? Vá com calma na conversa. Porque é importante a mulher estar relaxada e confortável para atingir o clímax.

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