A técnica não-invasiva foi desenvolvida especificamente para medir o nível de colesterol nas placas das artérias carótidas.
Um novo tipo de equipamento de ressonância magnética conseguiu prever o risco de acidente vascular cerebral, ou derrame, mensurando os níveis de colesterol contido nas placas nas artérias carótidas, que fornecem sangue ao cérebro.
As placas com alto teor de colesterol são mais propensas a causar um acidente vascular cerebral.
O risco de um derrame já é identificado medindo-se o tamanho da placa na artéria carótida. Uma das vantagens da nova técnica é que ela identifica placas gordurosas menores, mas que ainda representam um alto risco de ruptura.
Mas o que é crucial é que o novo exame, não-invasivo, diferencia entre placas estáveis e aquelas que representam risco para o paciente por conter grandes quantidades de colesterol.
Colesterol nas placas
Os pesquisadores da Universidade de Oxford (Reino Unido), que desenvolveram o novo exame de MRI (imageamento por ressonância magnética), usaram o equipamento para medir a quantidade de colesterol nas placas da carótida de 26 pacientes que já tinham cirurgia agendada para remoção dessas placas. Depois que elas foram removidas cirurgicamente, a equipe analisou o conteúdo real de colesterol em cada placa e constatou a precisão da nova técnica.
Para reforçar a validade do resultado, a equipe ampliou os testes para outro grupo com 50 pessoas, e chegou às mesmas conclusões.
"Ser capaz de quantificar o colesterol nas placas carótidas é realmente uma possibilidade entusiasmadora, já que esta nova técnica de MRI pode ajudar os médicos a identificar pacientes com maior risco de AVC e tomar decisões mais informadas sobre seus tratamentos," disse o Dr. Luca Biasiolli, coordenador da equipe que desenvolveu o exame.
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