sexta-feira, 29 de março de 2019

Alimentação saudável traz benefícios e previne doenças da visão

DINO

Quanto maior a variedade de cores dos                        alimentos presentes no prato, melhor                                          para a saúde dos olhos

29 MAR2019

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Celebrado anualmente no Brasil no dia 31 de março, o Dia da Saúde e Nutrição tem como objetivo alertar a todos sobre a importância da boa alimentação para a saúde. Adotar uma dieta equilibrada, com nutrientes e evitar excesso de carboidratos, gordura trans, carne vermelha, embutidos, sal e açúcar, por exemplo, são recomendações que devem ser seguidas sempre. E se a alimentação saudável é fundamental para uma melhor qualidade de vida, o bom funcionamento ocular não foge à regra, já que a ingestão de vitaminas e minerais adequados são fundamentais para uma boa visão. De acordo com o Dr. Eduardo Rocha, médico do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB), empresa do Grupo Opty, pensando exclusivamente na saúde ocular, é possível, sim, ingerir alimentos que contribuem para enxergar bem. "Quanto maior a variedade de cores dos alimentos presentes no prato, melhor para se manter a saúde dos olhos. Alimentos de cor laranja, como a cenoura e a abóbora, são excelentes opções para turbinar a visão. Eles são ricos em betacaroteno, precursor da vitamina A, que protege contra Inflamações das pálpebras (terçol, calázio), ressecamento da conjuntiva e córnea, e baixa qualidade da visão noturna (cegueira noturna)", explica o Dr. Rocha.
Foto: DINO / DINO
Apostar nas folhas verdes, como espinafre e couve, e também na ingestão de ovos pode ajudar a prevenir problemas de visão relacionados à idade, como a catarata e a degeneração macular. "Esses alimentos são ricos em luteína e zeaxantina, antioxidantes que, além de protegerem os olhos contra essas patologias, ajudam a melhorar o aumento do alcance visual", afirma o oftalmologista, que aponta ainda para os benefícios das frutas vermelhas e cítricas, como laranjas, acerolas e morangos. "Fontes privilegiadas de vitamina C e antioxidantes, elas têm papel fundamental na prevenção de doenças oculares e progressão de doenças já instaladas, como a catarata", ressalta o médico do HOB.
Ricos em Ômega-3, os peixes de água salgada também devem ser incluídos na dieta, principalmente salmão, atum, truta, anchovas e cavala. "Ômega-3 são ácidos graxos poliinsaturados e essenciais, pois o ser humano não o sintetiza, apenas o obtém da dieta ou suplementação. Como tem uma ação na 'modulação da inflamação', tem sua utilidade como coadjuvantes no tratamento da Síndrome do Olho Seco", afirma o médico. E por falar em olho seco, a ingestão de nozes e óleo de linhaça também podem auxiliar no controle dos sintomas. "Lembrando que, além de adotar uma dieta rica nesses tipos de alimentos, é importante sempre consultar um especialista para fazer o diagnóstico e os tratamentos indicados", conclui o Dr. Eduardo Rocha.
Sobre o Opty
O Grupo Opty nasceu em abril de 2016, a partir da união de médicos oftalmologistas apoiados pelo Pátria Investimentos, que deu origem a um negócio pioneiro no setor oftalmológico do Brasil. O grupo aplica um novo modelo de gestão associativa que permite ampliar o poder de negociação, o ganho em escala e o acesso às tecnologias de alto custo, preservando a prática da oftalmologia humanizada e oferecendo tratamentos e serviços de última geração em diferentes regiões do País. No formato, o médico mantém sua participação nas decisões estratégicas, mantendo o foco no exercício da medicina.
Atualmente, o Grupo Opty é o maior grupo de oftalmologia da América Latina, agregando oito empresas oftalmológicas, 1400 colaboradores e 400 médicos oftalmologistas. O Instituto de Olhos Freitas (BA), o DayHORC (BA), o Instituto de Olhos Villas (BA), o Hospital Oftalmológico de Brasília, o Grupo INOB (DF), o Hospital de Olhos Santa Luzia (AL), o Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem (SC) e o HCLOE (SP) fazem parte dos associados, resultando em 19 unidades de atendimento
 

Website: http://www.hobr.com.br
DINOEste é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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Caldinho de mandioca com carne-seca

Aprenda como fazer este Caldinho de                            mandioca com carne-seca! É uma delícia                              fácil de preparar e ainda rende cinco                              porções!

29 MAR2019
12h19
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Que tal um caldinho bem especial para aquecer e aguçar o paladar nos dias frios e chuvosos? Confira esta receita de caldinho de mandioca com carne-seca e se delicie!
Caldinho de mandioca com carne-seca
Caldinho de mandioca com carne-seca
Foto: Rodrigo Moreira - Jobz Fotografia | Produção: Livia Badan - Jobz Fotografia / Guia da Cozinha
Tempo: 40min
Rendimento: 5 porções
Dificuldade: fácil

Ingredientes do Caldinho de mandioca com carne-seca

  • 3 xícaras (chá) de mandioca em pedaços
  • 4 xícaras (chá) de água
  • 1 cubo de caldo de carne-seca
  • 1 colher (sopa) de óleo
  • 1 colher (sopa) de manteiga
  • 1 cebola em cubos
  • 1 xícara (chá) de carne-seca dessalgada, cozida e desfiada
  • 1 tomate sem sementes em cubos
  • 5 colheres (sopa) de Catupiry®
  • Sal, pimenta-do-reino e cheiro-verde picado a gosto

Modo de preparo

Coloque a mandioca em uma panela de pressão com a água e o caldo de carne-seca.
Tampe a panela e cozinhe por 15 minutos, em fogo baixo, após iniciada a pressão. Desligue, deixe a pressão sair naturalmente e abra a panela.
Retire os filamentos da mandioca e bata no liquidificador com a água do cozimento até obter um creme.
Aqueça uma panela com o óleo e a manteiga, em fogo baixo, e refogue a cebola por 5 minutos ou até dourar.
Acrescente a carne, o tomate e refogue por 3 minutos.
Despeje o creme de mandioca, o Catupiry®, sal, pimenta e cozinhe até levantar fervura.
Desligue, polvilhe com cheiro-verde e sirva.
COLABORAÇÃO: Mariana Maluf Boszczowski
Guia da Cozinha
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quinta-feira, 28 de março de 2019

Como falar da morte para crianças e adolescentes?

Luto infantil deve ser abordado de formas                    diferentes, respeitando cada faixa etária

28 MAR2019
15h05
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morte ainda é encarada como um tabu na sociedade, apesar de o ser humano ser extremamente 'ritualizado'. Quando nascemos, fazemos um ritual para comemorar a chegada da criança, através de festas ou batizados. Quando casamos, celebramos na igreja e fora dela. E quando morremos, preparamos o funeral, o velório, o túmulo, enterramos ou cremamos nossos mortos.
Apesar de lidar com essa situação, trata-se de um comportamento quase mecânico e, de certa forma, saudável para a nossa psiquê. Poder ritualizar a morte, mesmo que com toda a carga emocional de tristeza e dor, faz parte da elaboração do luto.
Para os adultos, a perda pode ser extremamente difícil. E para as crianças? "A criança vai encarar a morte com o mesmo olhar e potencial lúdico que ela tem para encarar a vida. Para a criança, a morte ainda não tem a quantidade de símbolos, nomes e significados que nós adultos damos", na avaliação de Juliana Guimarães, psicóloga especialista em luto.
Na opinião do psicanalista e hipnoterapeuta Alexandre Pedro, os pais precisam falar sobre a morte com a criança desde cedo. "Plante uma semente e vá mostrando como ela nasce, cresce e morre. Lembra daquele feijãozinho plantado no algodão que todos nós fizemos na escola? Pode ser um ótimo aliado neste momento. O mais importante desta experiência é mostrar que esse processo é natural e que independe de ele ter cuidado direitinho da planta".

O sofrimento emocional de quem perde alguém

Lidar com a morte de um familiar ou amigo não é fácil. Por vezes, diante do luto infantil, é muito comum existir uma tendência a querer proteger a criança da dor, como se ela não precisasse viver isso.
"Quando impedimos esse sofrimento, perdermos a grande oportunidade de ensinar as nossas crianças o que é o sofrimento, que essa emoção faz parte da vida, que tudo bem ficar triste e, principalmente, que podemos desenvolver recursos para lidar com tristeza e momentos difíceis. Nós não precisamos esconder das crianças o quanto aquela perda também nos abala e nos faz sentir coisas difíceis", avalia a psicóloga Juliana Guimarães.
O exemplo de sofrimento dos adultos pode tornar a vivência com as crianças mais concreta.

Como falar sobre morte com crianças

As fantasias, por vezes, fazem parte do universo infantil. Não é raro ouvir frases do tipo "o tio virou estrelinha" ou "a vovó está dormindo no céu". A criança desenvolve, através do lúdico, seu entendimento sobre o mundo. Ela precisará de tempo para compreender conceitos mais complexos que envolvem a morte, como a irreversibilidade por exemplo.
"Mas, mesmo com as crianças mais novas, é muito importante falar a palavra morte e explicar seu conceito, sem tornar esse tema um grande tabu", considera Juliana Guimarães.
Para o psicanalista Alexandre Pedro há três itens em relação à morte que a criança precisa entender: "Tudo que é vivo vai morrer um dia. Quando a pessoa morre, não volta mais. Depois que morre, a pessoa não sente dor, não corre, não sente medo, não dorme, não pensa, não age mais", ressalta.
Respeitando as características de cada fase da criança, elaboramos uma lista, com ajuda de Juliana Guimarães e Alexandre Pedro, sobre o que é esperado para algumas idades:
* De zero a dois anos: A criança ainda não tem aquisição de linguagem e por isso o conceito de morte não existe. Nessa fase a criança sentirá muitas coisas, mas não conseguirá nomear e compreender do que se trata. E o lúdico será uma grande ferramenta nesse processo. Crianças até 3 anos não conseguem perceber claramente isso, mas entendem que não brincarão mais com a tia ou que o avô não a buscará mais na escola.
* De três a cinco anos: A criança tem uma compressão linguística de modo muito concreto e literal. Também não conhecem o conceito de irreversibilidade. É muito comum que a criança pareça compreender que não verá mais aquele ente querido e, em seguida, acredite na sua capacidade de retornar a vida.
* De seis a nove anos: A criança conseguirá relacionar a morte com algo que ela perdeu, como um brinquedo, por exemplo. Ela já compreende a morte como algo definitivo, permanente e inevitável. Já consegue compreender e nomear melhor suas emoções.
* A partir dos 10 anos: A morte já ganha complexidade e abstrações em seu entendimento. As mais velhas percebem que a morte é algo natural, mas precisarão de explicações concretas para entendê-la. Só a partir de 12 anos é que a criança consegue entender completamente todo o processo.
* Na adolescência: O adolescente já possui um nível de maturidade cognitiva que lhe dá capacidade de compreender os fatos de outra forma. Como a criança, o adolescente sempre vai usar seu mundo interno para interpretar e sentir a morte e a vida. O luto pode vir acompanhado de revolta e agressividade, desenvolvendo quadros depressivos.

O que não fazer durante o luto infantil

Evitar o diálogo não é um caminho saudável. "Não falar sobre a morte com a criança pode provocar uma quebra de confiança na relação da criança com o adulto e com isso uma sensação de desesperança e solidão por não ter quem a ajude", enfatiza Juliana Guimarães.
Alexandre Pedro também recomenda que os adultos nunca associem morte com o sono, por exemplo: "Para contar à criança que alguém morreu, o melhor é não mentir e nem contar historinhas do tipo: "ele dormiu para sempre", "descansou", ou "fez uma longa viagem". As crianças entendem as frases exatamente como são ditas e isso pode causar confusão na cabecinha delas. Podem achar que a vovó que morreu está apenas dormindo e vai acordar a qualquer momento e chegar em casa, ou que todo mundo que viaja nunca mais volta, ou quando o papai chegar e disser que está cansado, ela vai achar que ele vai dormir e morrer".
A mentira pode provocar uma série de problemas para a criança, inclusive fobias. Ela pode começar a ter medo de dormir e não acordar mais. Associar mentira e fantasia como "fulano virou uma estrelinha" pode fazer com que a criança, ao olhar para o céu, acredite que todas as estrelas são pessoas mortas.

A relação dos adultos com o morrer

Os adultos precisam ser referência para as crianças: acolher, ofertar espaço de escuta e diálogo, mas isso não precisa ser blindado do sofrimento. No entanto, a psicóloga Juliana Guimarães aconselha: "Mas se em algum momento um adulto se sentir muito indisponível emocionalmente para estar com essa criança é importante pedir ajuda. Eleger outros adultos de confiança da criança que possam dar o suporte naquele momento ou até auxílio profissional caso necessário".
A perda é sempre traumática para ambos os lados, porém, o diálogo e a superação dessa fase é de fundamental importância para a saúde mental. "Essa é uma fase que precisa ser vivida. A tentativa de ocultar essas emoções ou negar esse fato pode ser ainda mais prejudicial. Insisto que é fundamental o acompanhamento de um profissional que ajudará a "cicatrizar" essas feridas", conclui o psicanalista Alexandre Pedro.
Estadão
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As tecnologias que vão mudar a agricultura e garantir o nosso futuro


Cada propriedade é diferente. Cada plantação é única. Os agricultores precisam usar seu conhecimento e experiência para maximizar o potencial dos seus campos, usando o mínimo possível de recursos. E eles são especialistas nisso.
Produtores de milho do centro-oeste dos EUA, por exemplo, sabem que o momento da colheita é decisivo. Eles aprenderam a identificar sinais específicos relacionados ao momento ideal da colheita, com táticas simples como espremer espigas de milho e observar a "camada preta" nos grãos.
E, mesmo com todo esse conhecimento, agricultores de todo o mundo estão sofrendo uma grande pressão para melhorar a produtividade de seus campos a cada ano que passa. Até 2050, espera-se que a população global atinja quase 10 bilhões de pessoas, o que representa 2,2 bilhões de bocas a mais para alimentar. Ao mesmo tempo, as mudanças climáticas estão elevando a ocorrência de eventos climáticos extremos como secas, ondas de calor e enchentes.  
Cabe aos agricultores aprimorar as plantações que alimentarão as futuras gerações. E de forma sustentável, não sendo necessário usar mais áreas ou recursos.
Um problema do século 21 requer uma solução do século 21 - a agricultura está se digitalizando.

Os dados que garantem o futuro da agricultura

Uma das principais novidades que começam a exercer uma influência cada vez maior nas práticas agrícolas é o uso de big data. Os agricultores já conseguem obter dados em tempo real para entender melhor os fatores que mais contribuem para a produtividade de suas plantações. Isso significa receber informações detalhadas sobre a variabilidade de cada campo, descobrir o número ideal de sementes que devem ser plantadas ou monitorar a integridade de uma plantação durante a época de cultivo.
A cada etapa da cadeia da agricultura, novas ferramentas ajudam a coletar e analisar dados que apoiam a tomada de decisão dos produtores, trazendo maior embasamento e garantindo plantações mais produtivas.
Da plantação à colheita, as tecnologias digitais estão ajudando os agricultores a obter o máximo de cada plantação:

Sementes

Tudo começa com as sementes. Escolher as sementes ideais é essencial para produzir cultivos melhores, e a tecnologia digital está ajudando cada vez mais os agricultores a conseguirem isso. Pesquisadores estão usando modelos de computador para melhorar a produção de sementes e traits de forma mais rápida e eficaz. A Climate Corporation está desenvolvendo uma tecnologia de seleção e inserção preditiva de sementes que usa o chamado "machine learning" para encontrar a semente com melhor produtividade para as condições específicas de cada campo.

Solo

Até mesmo em um único campo, a qualidade do solo pode variar enormemente. Quanto mais um agricultor souber sobre o solo, melhor poderá mantê-lo saudável e selecionar as variedades apropriadas de sementes para plantar. Sensores no solo oferecem dados em tempo real sobre os níveis de umidade, nitrato e acidez. Isso permite aos agricultores mapear com precisão a variabilidade do solo em seus campos e decidir o que plantar, quando irrigar, fertilizar e colher suas plantações.

Campos

A combinação de dados dos sensores nos campos e imagens de drones e satélite oferecem aos agricultores a possibilidade de monitorar continuamente seus cultivos e ver como eles evoluem durante a safra. Os mapas de vegetação permitem monitorar a biomassa ao longo do tempo, e os mapas de exploração ajudam a identificar antecipadamente problemas como plantas daninhas ou doenças nas plantações, proporcionando um tempo de resposta mais rápido. Os agricultores também podem usar mapas digitais para comparar dados essenciais sobre os campos, como saúde do solo, aplicação de sementes e histórico de produtividade, podendo assim tomar decisões mais embasadas para as colheitas atuais e futuras.

Maquinário

Tratores e robôs autônomos estão sendo cada vez mais usados na agricultura para automatizar tarefas demoradas e dar mais liberdade ao agricultor. E as novas máquinas têm diferentes formas e tamanhos. Sistemas de orientação automatizados já estão disponíveis para os tratores atuais, mas logo estes também se tornarão autônomos e programáveis por tablet, podendo tomar decisões em tempo real durante o trabalho no campo. Por outro lado, engenheiros estão desenvolvendo pequenos robôs de seis pernas parecidos com caranguejos, capazes de plantar sementes em um campo de forma autônoma e, se necessário, pulverizar plantações individuais com fertilizantes e herbicidas.

O futuro da agricultura

A tecnologia digital tem o potencial de transformar a agricultura em todos os seus aspectos, ajudando os produtores a implementar os recursos de forma mais eficaz e sustentável. Essa realidade não beneficia somente os grandes produtores rurais, as soluções digitais inteligentes também estão auxiliando pequenos produtores no mundo todo.