sábado, 31 de julho de 2021

Pãozinho de leite em pó delicioso

Ingredientes: 1 ovo 1 colher de fermento químico 3 a 5 colheres de leite em pó Modo de preparo Em uma tigela adicione o ovo, o fermento e vá adicionando o leite em ...



Aprenda a fazer Pãozinho de leite em pó super saboroso e fácil de fazer
Foto: Reprodução/Panelaterapia


Ingredientes

  • 1 ovo
  • 1 colher de fermento químico
  • 3 a 5 colheres de leite em pó

Modo de preparo

  1. Em uma tigela adicione o ovo, o fermento e vá adicionando o leite em pó mexendo sempre até atingir o ponto da massa.
  2. Essa massa e mole mesmo, em uma forma untada, com a ajuda de uma colher, distribua em partes iguais 3 bolinhas da massa.
  3. Leve para assar em forno preaquecido a 180ºC de 12 a 20 minutos.
  4. Retire da forma e sirva.

 

OMS alerta para avanço da variante Delta da Covid-19

A variante Delta do coronavírus assusta o mundo e ameaça “os avanços duramente conquistados” na luta contra a pandemia, alerta a Organização Mundial da Saúde. A linhagem, primeiramente identificada na Índia, já foi detectada em 132 países e hoje é a cepa global dominante. A Delta circula no Brasil.

O alerta também foi feito pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC). Em documento interno divulgado pela imprensa americana, a agência trata a Delta como muito mais contagiosa — comparável à catapora — e com potencial de causar mais doenças graves do que todas as outras versões conhecidas do coronavírus.

O CDC afirma ainda que a cepa tem maior probabilidade de romper as proteções oferecidas pelas vacinas. E que pode ser transmitida por pessoas imunizadas.

O que foi dito: “Todas as vacinas atualmente aprovadas pela OMS fornecem proteção significativa contra doenças graves e hospitalização em relação a todas as variantes, incluindo a Delta”, declarou Mike Ryan, especialista em emergência da OMS.

Em foco: o Ministério da Saúde informou que o Brasil tem 247 casos notificados da Delta e 21 óbitos confirmados.

 

Para sair da estagnação, é preciso entender o que gera crescimento

Marcos Mendes

Pesquisador associado do Insper, é autor de 'Por que É Difícil Fazer Reformas Econômicas no Brasil?'

Marcos Mendes

Não basta construir fábricas, é preciso que sucessivas inovações ocorram


O livro “O Poder da Destruição Criativa”, de Philippe Aghion e coautores, faz uma excelente síntese da teoria de crescimento econômico. O argumento central é que as economias prosperam devido à inovação tecnológica.

Inovar é um processo contínuo. A invenção do smartphone, por exemplo, foi sucedida pela criação de aplicativos diversos e pelo aumento da capacidade de processamento dos aparelhos. Cada inovação adicional ampliou as possibilidades de uso do aparelho, criando mais produtos, negócios e empresas.

Para que um país atinja a alta renda, não basta construir fábricas. É preciso que sucessivas inovações tornem as máquinas e trabalhadores dessas fábricas cada vez mais produtivos. Ficando obsoleta, a fábrica tem que sair do mercado.

Países tecnologicamente atrasados podem acelerar seu crescimento copiando inovações já existentes. Quanto mais distantes da fronteira tecnológica, mais espaço têm para crescer. Já os países desenvolvidos, para continuar crescendo, têm a tarefa mais complexa de expandir a fronteira de inovação.

Inovação de fronteira requer muitos cientistas, centros tecnológicos, integração entre a pesquisa básica e a aplicada. Inovar é atividade de retorno incerto, o que demanda sistema financeiro e de capitais sofisticado, capaz de mitigar riscos. Essencial, também, a proteção dos direitos de propriedade, para garantir retorno financeiro aos inovadores.

Homem trabalha em montagem de motores - Bruno Santos-1.jul.21/Folhapress

Países de renda média e baixa dificilmente têm essa capacidade econômica e institucional. Podem até fazer alguma inovação de fronteira, mas a absorção de tecnologia se torna mais atraente.

Para tanto, é preciso dar ênfase ao ensino básico, que cria uma força de trabalho capaz de entender e operar as inovações absorvidas, bem como permite a formação de profissionais de gerência, apta a identificar e adotar novas tecnologias.

Também importante é a abertura da economia, para ter acesso à tecnologia e aos melhores insumos. Em ambiente amigável à absorção tecnológica, países em desenvolvimento caminham em direção à fronteira, criando condições para o difícil salto de se tornarem inovadores. Nem todos conseguem, ficando presos na armadilha da renda média.

O livro cita o caso da Coreia do Sul, que seguiu a cartilha e cresceu muito até o fim dos anos 1990, quando entrou em estagnação. Os “chaebols”, conglomerados formados por política de “campeões nacionais” da fase inicial de industrialização, pressionavam o governo e impediam a entrada de concorrentes e a inovação.

Com a crise financeira de 1997, a Coreia do Sul recorreu ao FMI (Fundo Monetário Internacional), que condicionou a ajuda à abertura da economia e a medidas de reforço de direitos de propriedade e de defesa da concorrência. Os chaebols se enfraqueceram, empresas inovadoras entraram no mercado e a Coreia do Sul se transformou em uma economia de inovação de fronteira.

No Brasil, que não foi analisado pelos autores, não escolhemos o rumo da absorção de tecnologia. Em alguns casos, como na lei de informática, tentamos criá-la do zero, reinventando a roda.

Acreditamos que crescer era construir fábricas e depois protegê-las da concorrência. Criamos barreiras comerciais, oferecendo mercado cativo a quem aqui colocasse sua produção. Elas sobrevivem e ganham dinheiro sem precisar aumentar sua produtividade. Um veneno para a inovação.
Descuidamos da qualidade da educação básica. O aumento do gasto no setor, nos anos recentes, não resultou em mais aprendizado. Continuamos com uma força de trabalho incapaz de entender e lidar com inovações.

Tentamos copiar o modelo de inovação de fronteira dos países desenvolvidos, criando uma rede de universidades federais e subsídios à pesquisa, que custa caro, mas não prospera, por não termos rede de pesquisa com intensidade suficiente, segurança jurídica ou parceria privada.

A Embraer, citada como exemplo de sucesso de nossa política industrial, na verdade deu certo por não seguir o padrão protecionista. Sempre competiu no mercado externo e teve liberdade para importar insumos e tecnologia. Apoiou-se no Instituto de Tecnologia Aeronáutica, uma exceção em termos de qualidade acadêmica, difícil de reproduzir em larga escala.

Em vez de destruição criativa, optamos pela proteção destrutiva.​







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    sexta-feira, 30 de julho de 2021

    6 receitas salgadas e gostosas para espantar o frio

    Nada melhor do que ficar quentinho provando pratos deliciosos!
     
    29 jul 2021 

    Receitas quentes para espantar o frio
    Receitas quentes para espantar o frio
    Foto: Reprodução / Guia da Cozinha / Alto Astral

    A queda brusca nas temperaturas reforçou que o inverno deste ano não está para brincadeiras e parece cada vez mais difícil se manter aquecido. Quando mantas e casacos ainda não são suficientes, que tal pensar em se aquecer de dentro para fora? 

    Por isso, a procura pelas comidas quentinhas aumenta nessa época do ano, afinal, não há nada melhor do que recorrer a um prato delicioso e quente para aliviar o frio! Então, acenda o fogão para começar a esquentar e confira 6 receitas salgadas e gostosas que irão espantar o frio de uma ver por todas!

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    Caldo de camarão

    Reprodução / Guia da Cozinha
    Reprodução / Guia da Cozinha
    Foto: Alto Astral

    Tempo: 25 min

    Rendimento: 4 porções

    Dificuldade: fácil

    Ingredientes

    • 50ml de azeite de oliva
    • 200g de cebola
    • 30g de alho
    • 5g de sal
    • 500g de camarão sete barbas
    • 160g de pimentão verde
    • 260g de tomate picado
    • 200ml de leite de coco
    • 10g de cebolinha
    • 500ml de água
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    Modo de preparo

    Em uma panela, aqueça o azeite, refogue a cebola e o alho até dourar. Coloque o camarão, o pimentão, o tomate picado, refogue tudo e acrescente a água. Reserve uma parte do refogado e bata o restante no liquidificador. Volte ao fogo e acrescente o leite de coco, a cebolinha, a parte reservada do refogado e deixe apurar. Corrija o sal e sirva.

    Escondidinho de carne-seca com abóbora e mandioca

    Reprodução / Guia da Cozinha
    Reprodução / Guia da Cozinha
    Foto: Alto Astral

    Tempo: 1h

    Rendimento: 8 porções

    Dificuldade: fácil

    Ingredientes 

    • 3 colheres (sopa) de azeite
    • 2 cebolas picadas
    • 800g de carne-seca dessalgada, cozida e desfiada
    • 1 tomate sem sementes picado
    • Sal e cheiro-verde picado a gosto
    • 250g de queijo mussarela fatiado
    • 1 pote de requeijão cremoso (200g)

    Purê de abóbora

    • 2 xícaras (chá) de abóbora cabotiá cozida e amassada
    • 1 colher (sopa) de manteiga
    • 1/2 xícara (chá) de creme de leite
    • Sal a gosto

    Purê de mandioca

    • 3 xícaras (chá) de mandioca cozida e amassada
    • 2 colheres (sopa) de manteiga
    • 1/2 xícara (chá) de creme de leite
    • Sal a gosto

    Modo de preparo

    Aqueça uma panela com o azeite, em fogo médio, e frite a cebola até dourar. Adicione a carne, o tomate, sal, cheiro-verde e refogue por 3 minutos. Desligue. Para o purê de abóbora, leve todos os ingredientes ao fogo médio em uma panela, mexendo até incorporar e ficar cremoso. Para o purê de mandioca, leve todos os ingredientes ao fogo médio em uma panela, mexendo até incorporar e ficar cremoso.

    Em um refratário grande, faça uma camada de purê de abóbora, espalhe metade da mussarela por cima e faça uma camada com o refogado de carne-seca. Espalhe o requeijão por cima, cubra com o purê de mandioca e polvilhe com a mussarela restante. Leve ao forno médio, preaquecido, por 10 minutos ou até gratinar. Retire e sirva em seguida.

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    Caldinho de feijão com bacon na caneca

    Reprodução / Guia da Cozinha
    Reprodução / Guia da Cozinha
    Foto: Alto Astral

    Tempo: 1h (+2h de molho)

    Rendimento: 12 porções

    Dificuldade: fácil

    Ingredientes 

    • 1kg de feijão-preto
    • 2,5 litros de água
    • 1 folha de louro
    • 200g de bacon em cubos pequenos
    • 1 cebola picada
    • 2 dentes de alho picados
    • 1/2 pimentão vermelho sem sementes em cubos pequenos
    • 1 talo de salsão em cubos pequenos
    • Sal e molho de pimenta vermelha a gosto
    • Cheiro-verde picado e bacon em cubos frito para acompanhar

    Modo de preparo

    Em uma tigela, coloque o feijão, cubra com 1 litro da água e deixe de molho por 2 horas. Transfira o feijão para a panela de pressão com a água do molho, adicione o louro, tampe e cozinhe, em fogo médio, por 15 minutos, após iniciada a pressão. Desligue, deixe a pressão sair naturalmente e abra a panela. Deixe esfriar e bata no liquidificador até obter um creme. Aqueça uma panela grande, em fogo médio, e refogue o bacon por 5 minutos ou até desgrudar a gordura, sem dourar. Adicione a cebola, o alho, o pimentão e refogue por 5 minutos ou até dourar. Acrescente o salsão e refogue por 2 minutos. Despeje o caldo batido, sal, pimenta e a água restante. Cozinhe em fogo baixo, mexendo de vez em quando, por 15 minutos. Transfira para canecas e sirva acompanhado de cheiro-verde e bacon.

    Macarrão cremoso de forno com molho rosé e branco

    Reprodução / Guia da Cozinha
    Reprodução / Guia da Cozinha
    Foto: Alto Astral
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    Tempo: 1h

    Rendimento: 4 porções

    Dificuldade: fácil

    Ingredientes

    • 3 colheres (sopa) de azeite
    • 1/2 colher (sopa) de alho picado
    • 15 tomates picados
    • Sal a gosto
    • 1 lata de creme de leite sem soro
    • 1 xícara (chá) de bacon picado
    • 1 cebola ralada
    • 1 folha de louro
    • 4 filés de peito de frango cozidos e desfiados
    • 1 pacote de tagliatelle em ninhos (500g)
    • 3 xícaras (chá) de creme de leite fresco
    • 1 colher (sopa) de ervas finas secas
    • 2 xícaras (chá) de queijo muçarela ralado
    • 1 xícara (chá) de queijo parmesão ralado

    Modo de preparo

    Em uma panela, aqueça o azeite, em fogo médio, e frite o alho. Acrescente os tomates e refogue por 3 minutos. Bata no liquidificador, volte para a panela e cozinhe por 10 minutos. Tempere com sal. Desligue e adicione o creme de leite. Em outra panela, em fogo médio, frite o bacon até dourar, junte a cebola, o louro e refogue por 3 minutos. Adicione o frango e acerte o sal.

    Em um refratário grande, coloque o molho e espalhe o frango. Distribua os ninhos e reserve. Misture o creme de leite fresco com as ervas e sal e regue os ninhos. Cubra com papel-alumínio e leve ao forno médio, preaquecido, por 15 minutos. Retire o papel, polvilhe com os queijos misturados e asse por mais 15 minutos ou até o queijo derreter e dourar. Sirva em seguida.

    Risoto de queijo com bacon

    Reprodução / Guia da Cozinha
    Reprodução / Guia da Cozinha
    Foto: Alto Astral
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    Tempo: 30min

    Rendimento: 4 porções

    Dificuldade: fácil

    Ingredientes 

    • 150g de bacon em cubos
    • 2 colheres (sopa) de manteiga
    • 1 cebola em cubos
    • 1 xícara (chá) de vinho branco seco
    • 1 e 1/2 xícara (chá) de arroz arbóreo ou carnaroli
    • 1 cubo de caldo de legumes
    • 4 xícaras (chá) de água quente
    • 4 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado
    • 4 colheres (sopa) de queijo gouda ou provolone ralado
    • 4 colheres (sopa) de requeijão cremoso
    • Sal e pimenta-do-reino a gosto

    Modo de preparo 

    Em uma panela, em fogo médio frite o bacon na própria gordura, mexendo até dourar. Retire e escorra sobre papel absorvente. Despreze a gordura e na mesma panela, e fogo médio derreta a manteiga. Refogue a cebola por 2 minutos. Acrescente o arroz e regue com o vinho. Refogue por 2 minutos e regue aos poucos com o caldo de legumes dissolvido na água quente, mexendo até evaporar. Continue regando conforme o caldo evapora. Cozinhe por 15 minutos ou até o arroz amaciar e ficar cremoso.

    Polenta com carne moída

    Reprodução / Guia da Cozinha
    Reprodução / Guia da Cozinha
    Foto: Alto Astral

    Tempo: 50min

    Rendimento: 6 porções

    Dificuldade: fácil

    Ingredientes

    • 1 e 1/2 xícara (chá) de fubá pré-cozido
    • 6 xícaras (chá) de água
    • 1 cubo de caldo de legumes
    • 2 colheres (sopa) de manteiga
    • Manteiga para untar
    • 1 xícara (chá) de queijo muçarela ralado
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    Molho

    • 3 colheres (sopa) de azeite
    • 1 cebola picada
    • 1 dente de alho picado
    • 500g de carne moída
    • 3 tomates picados
    • 1 lata de molho de tomate
    • 1/2 xícara (chá) de azeitona verde picada
    • 1 xícara (chá) de palmito escorrido picado
    • 1/2 xícara (chá) de cheiro-verde picado
    • Sal e pimenta-do-reino a gosto

    Modo de preparo

    Para o molho, aqueça uma panela com o azeite, em fogo médio, e frite a cebola e o alho até dourar. Adicione a carne e refogue até secar toda a água. Acrescente o tomate, o molho e cozinhe por 10 minutos. Junte a azeitona, o palmito, o cheiro-verde, sal, pimenta e cozinhe por 5 minutos. Desligue e reserve. Para a polenta, misture o fubá com metade da água até dissolver. Reserve.

    Aqueça uma panela com a água restante, o caldo de legumes e a manteiga até ferver e dissolver o caldo. Adicione o fubá dissolvido e cozinhe por 5 minutos, mexendo. Transfira para um refratário médio untado, cubra com o molho e polvilhe com a muçarela. Leve ao forno alto, preaquecido, por 5 minutos para gratinar. Retire e sirva.

    Receitas: Guia da Cozinha

    Alto Astral

     

    Derretimento do Ártico pode ser gatilho para eventos climáticos mais extremos

    Em um novo relatório, publicado nesta quinta (29), o Climate Crisis Advisory (CCAG) indica que o rápido aquecimento e derretimento da camada de gelo do Ártico é, provavelmente, um dos principais agentes causadores das mudanças climáticas em escala global. Segundo o CCAG, apenas nos últimos 30 anos, a região aqueceu até três vezes mais rapidamente do que a temperatura média do planeta, liberando grandes quantidades de água doce e fria no Atlântico Norte — e os efeitos diretos são os eventos climáticos extremos observados nos últimos anos.

    Johan Rockström, diretor do Instituto Potsdam para Pesquisa de Impacto Climático, da Alemanha, e membro do CCAG, explica que a ocorrência sistemática de eventos cada vez mais extremos em todo o mundo não pode ser explicada apenas pelo 1,2 °C de aquecimento global registrado até o momento — há muito mais em jogo. Nos últimos 30 anos, o Ártico aqueceu a uma taxa de 0,81 °C por década, bem mais veloz do que a média global, que aumentou cerca 0,23 °C por década.

    (Imagem: Reprodução/Mosaic Expedition)
    (Imagem: Reprodução/Mosaic Expedition)

    Um efeito direto disto é a rápida e irreversível perda do gelo marinho. Além disso, estamos perdendo a camada de gelo sobre a Groenlândia — a qual, segundo o relatório, há o suficiente para elevar o nível global dos oceanos em até 7,5 metros. O Ártico é uma peça fundamental para o controle da temperatura da Terra e, ao liberar tanta água doce e fria no Atlântico Norte, provoca uma diminuição na circulação do oceano.

    Com isto, os impactos se estendem até a Antártida, afetando profundamente eventos climáticos complexos, como a Monção na América do Sul. Isso também explicaria o aumento das secas e incêndios na Floresta Amazônica, liberando ainda mais CO2 para a atmosfera terrestre. Dessa maneira, o efeito estufa se torna mais intenso e aumenta a velocidade do derretimento do gelo do Ártico. Estima-se que dezenas a centenas de bilhões de toneladas de carbono, presas no permafrost, possam ser liberadas deste processo.

    (Imagem: Reprodução/Pixabay)
    (Imagem: Reprodução/Pixabay)
    - ANÚNCIO -

    A pesquisadora Mercedes Bustamante, da Universidade de Brasília (UnB), diz que impactos da influência humana sobre o clima em uma região se propagam a outras em função da circulação atmosférica e oceânica. “Não atuar para reverter as causas da mudança climática e reduzir seus impactos é uma escolha que implica em prejuízos substanciais para nossa economia e para a segurança da população”, acrescenta Bustamante, única brasileira membro do CCAG.

    Fundado em junho deste ano, o CCAG é um grupo independente de cientistas, financiado pelo Center for Climate Repair, que atua como consultor de mudanças climáticas e de biodiversidade. Sir David King, presidente do grupo, ressalta que “não devemos apenas reduzir imediatamente as emissões, particularmente de combustíveis fósseis, mas também procurar maneiras de remover gases de efeito estufa da atmosfera grandes escalas”.

    Desde seu início, este é o segundo relatório publicado pela CCGA. O primeiro, responsável por convocar uma ação política e financeira internacional rápida como resposta às mudanças climáticas, foi publicado em 23 de junho de 2021, no site da Agência Bori.

    Fonte: Canaltech

     

    quinta-feira, 29 de julho de 2021

    Mais uma do governo Bolsonaro


    Governo Bolsonaro comemora o dia do agricultor com foto de homem armado no campo

    A recuperação global não espanta as incertezas

    Apesar das projeções positivas que indicam forte recuperação da economia mundial, mercados, investidores e consumidores externam mais medo do que confiança

    Celso Ming*, O Estado de S.Paulo

    28 de julho de 2021

    Quase todas as análises publicadas por grandes instituições internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial e os grandes bancos centrais, celebram a rápida recuperação da economia global e do emprego. E, no entanto, os mercados financeiros se comportam como se o tamanho e o número de incertezas prevalecessem sobre esse desempenho.

    Basta uma dúvida manifestada por um diretor do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) para que os juros praticados no mercado secundário de títulos disparem e as bolsas enfrentem baixas e turbulências. Há no ar certa insegurança de natureza pouco clara.

    Nessas horas, a imunização das pessoas contra a covid-19, o despejo impressionante de nada menos que US$ 25 trilhões no mercado internacional de estímulos fiscais e monetários pelos Tesouros públicos e pelos bancos centrais dos países do G-20, de maneira a ativar o crédito, a produção, o consumo e o emprego não vêm sendo considerados com toda sua importância como instrumentos de superação da crise. Investidores e consumidores externam mais medo do que confiança.

    NYSE
    Quase todas as análises publicadas por grandes instituições internacionais celebram a rápida recuperação da economia global, mas os mercados financeiros se comportam como se o tamanho e o número de incertezas prevalecessem sobre esse desempenho. Foto: Brendan McDermid/Reuters

    Não se pode, é claro, ignorar determinadas ameaças. A velocidade com que se espalha a variante delta do coronavírus é uma delas. No entanto, o perigo já não é mais o mesmo que havia lá por março e abril do ano passado, quando ainda não se conheciam as vacinas e a situação era de iminência de colapso do sistema nacional de saúde. Os governos podem até decretar a volta ao isolamento social e às quarentenas, mas, a menos que aconteça uma catástrofe hoje fora das telas dos radares, essas medidas defensivas tendem a ser isoladas e a durar por menos tempo.

    O desemprego é, sim, problema em importantes economias. Mas não é grave nem nos Estados Unidos nem na China. Mais relevante no âmbito do mercado de mão de obra é o fato de que a recuperação de postos de trabalho não se dará mais aos níveis de antes da pandemia. As empresas vêm operando com menos gente, porque incorporaram mais tecnologia aos seus processos e aprenderam a operar com trabalho a distância (home office e equivalentes). Além disso, o maior emprego em aplicativos de serviços disseminou o trabalho autônomo, que não mais se sujeita a horários e a chefias.

    A inflação espocou nos principais mercados porque a pandemia desestruturou os fluxos de suprimento. Todo o setor produtivo vinha operando há anos no regime just in time, em que matérias-primas e produtos intermediários chegavam no momento em que eram necessários nas linhas de produção. Esse sistema dispensou a necessidade de grandes formação de estoques e, por aí, seus altos custos.

    A crise paralisou ou atrasou o curso dos navios e de boa parte dos sistemas de cargas e, com isso, o funcionamento dos entrepostos também foi prejudicado. Como a retomada é desigual, a regularização desses fluxos também está sendo desigual. Mas a inflação que decorre do truncamento da oferta tende a ser limitada e não deverá exigir pancadas indiscriminadas de juros por parte dos grandes bancos centrais.

    Muitos problemas novos estão para ser  mais bem entendidos e mais bem dimensionados. A questão do mercado de trabalho já mencionada é uma delas. A outra é tudo o que diz respeito às políticas ambientais e de descarbonização. A União Europeia vem impondo medidas unilaterais sobre temas muito abrangentes, como o mercado de carbono, produção de energia elétrica limpa e proibição de veículos a combustíveis fósseis. Não está claro até que ponto esses padrões serão adotados por outras regiões do mundo.

    É preciso saber como todas essas coisas se comporão num mundo cada vez mais desigual e mais conectado, que a pandemia tornou ainda mais desigual e mais conectado.

    No mais, vêm aí outras grandes e rápidas transformações, como as conexões 5G, as cidades inteligentes, a indústria 4.0, o carro voador e as moedas digitais – que devem mudar a cara da economia, das finanças e do mundo.

    Não estaria a humanidade às vésperas de uma nova adolescência que precederá nova idade adulta, o que também explicaria essa insegurança que prevalece sobre a confiança no futuro?

    *CELSO MING É COMENTARISTA DE ECONOMIA

     

    PEIXE ensopado (pronto em 30 minutos)

    28 jul 2021 

    Guia da Cozinha - Peixe ensopado pronto em 30 minutos
    Guia da Cozinha - Peixe ensopado pronto em 30 minutos
    Foto: Guia da Cozinha

    Peixe ensopado é uma boa pedida para aquele almoço rapidinho - ou para um jantar bem delicioso! Quer ver só? Confira a receita:

    Tempo: 30min

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    Rendimento: 4 porções

    Dificuldade: fácil

    Ingredientes do peixe ensopado

    • 3 batatas fatiadas
    • 2 colheres (sopa) de óleo
    • 2 dentes de alho picados
    • 3 colheres (sopa) de extrato de tomate
    • 1 cebola fatiada
    • 1 pimentão verde fatiado
    • 4 postas grandes de cação (com 1kg aproximadamente)
    • 2 tomates fatiados
    • 1 xícara (chá) de água quente
    • Sal, molho de pimenta vermelha e cheiro verde picado a gosto

    Modo de preparo

    Cozinhe a batata em água fervente com sal por 5 minutos ou até que fique al dente e escorra.

    Aqueça uma frigideira grande e larga com o óleo, em fogo médio, e frite o alho por 2 minutos ou até dourar.

    Adicione o extrato de tomate e frite por mais 2 minutos. Despeje a cebola, o pimentão e refogue por 2 minutos. Acrescente a batata, o peixe, o tomate, a água, sal, pimenta vermelha, misture e tampe.

    Cozinhe por 10 minutos em fogo baixo. Desligue e deixe descansar por 5 minutos tampado. Polvilhe com cheiro verde e sirva em seguida.

    COLABORAÇÃO: Mariana Maluf Boszczowski

    Guia da Cozinha

     

    terça-feira, 27 de julho de 2021

    Flan de morango delicioso e prático

    Flan de morango delicioso e prático

    26 jul 2021 

    Guia da Cozinha - Flan de morango delicioso e prático
    Guia da Cozinha - Flan de morango delicioso e prático
    Foto: Guia da Cozinha

    Os primeiros dias da semana podem ser um tanto estressantes, visto que acabamos de passar pelo tão aguardado e amado final de semana. Se você está sem energia para começar esta semana, que tal preparar uma sobremesa deliciosa e prática para adoçar o seu dia e te animar um pouco?

    Com a receita de flan de morango feita no liquidificador, tudo ficará melhor, acredite! Além de ser extremamente delicioso, o flan de morango fica pronto em pouco tempo, leva poucos ingredientes e ainda serve a família toda. Confira a receita abaixo e prepare agora mesmo!

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    Tempo: 20min (+3h de geladeira)

    Rendimento: 6 porções

    Dificuldade: fácil

    Ingredientes do flan de morango

    • 1 caixa de gelatina em pó sabor morango
    • 1 xícara (chá) de leite quente
    • 1 lata de leite condensado
    • 2 caixas de creme de leite (400g)
    • Morangos picados para decorar

    Modo de preparo

    No liquidificador, bata a gelatina e o leite até dissolver por completo. Junte o leite condensado, o creme de leite e bata até ficar homogêneo. Distribua em taças individuais e leve à geladeira por 3 horas. Decore com morangos e sirva em seguida.

    COLABORAÇÃO: Vanessa Figueiredo

    Guia da Cozinha