segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Líder verde: na proteção do clima, melhor proibir do que taxar

MEIO AMBIENTE

Tachando de "tímido demais" o pacote climático anunciado por Berlim, Annalena Baerbock citou amianto como exemplo de eficácia das proibições em questões ambientais. Para críticos, ela quer "reeducar a sociedade".     
    
Annalena Baerbock, copresidente do Partido Verde alemão
Annalena Baerbock, copresidente do Partido Verde alemão
A copresidente do Partido Verde alemão Annalena Baerbock considera medidas de regulamentação um elemento central para uma melhor proteção do clima, preferível à aplicação de taxas.
"Para mim, o direito normativo – pode-se também chamar de proibições – é o elemento central, por ser também o mais justo, socialmente. É também o instrumento que sempre mais nos ajudou na política ambiental", declarou em entrevista transmitida neste domingo (29/09) pela emissora Deutschlandfunk.
Como exemplo, Baerbock citou o patógeno amianto nos materiais de construção: "Não se sugeriu 'temos que fazer ficar um pouco mais caro', mas sim proibiu-se." Ela classificou a atual política do governo federal alemão para o clima como excessivamente tímida.
"Quando se diz à população: 'Introduzimos um preço para o CO2 que não tem qualquer efeito para a política climática e que, além disso, é socialmente injusto, pois alivia sobretudo os altos assalariados', então também eu, como cidadã comum, diria: 'Este é claramente o instrumento errado, e o governo não sabe o que faz.'"
Em 20 de setembro, Berlim anunciou um pacote para combater a mudança climática com investimentos de até 54 bilhões de euros em energia, transporte, construção, inovação e desenvolvimento. O objetivo seria alcançar até 2030 uma redução de 55% das emissões de CO2, em relação a 1990.
Entre outras medidas, pretende-se impor uma "taxa de CO2", encarecendo combustíveis nocivos ao clima, como petróleo, gás natural e carvão mineral. O governo alemão pretende começar em 2021, nos setores de transportes e calefação, cobrando dez euros por tonelada de dióxido de carbono, preço que os críticos consideram baixo demais.
Políticos alemães conservadores-cristãos e liberais condenaram duramente as declarações da líder verde Baerbock. Segundo o vice-chefe de bancada da União Social Cristã (CSU), Georg Nüsslein, "os verdes estão mostrando sua verdadeira cara": para eles, a questão seria, então, reeducar através de proibições.
Seu colega Andreas Jung, da bancada parlamentar da União Democrata Cristã (CDU), alegou que a coalizão governamental prefere apostar em inovações. "Em contraste, um caminho de mão única, com preferencial para proibições, levaria a um beco sem saída."
Por sua vez, o porta-voz para assuntos climáticos do Partido Liberal Democrático (FDP), Lukas Köhler, acusou o Partido Verde de utilizar a proteção do clima como "folha de figueira para sua ideologia", pois "quem quer reeducar a sociedade, aposta em medidas isoladas e proibições".
AV/afp,dpa
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Reformas econômicas: 9 gráficos que mostram a transformação da CHINA em 40 anos


Ao fazer mudanças nas regras que regem sua economia e uma gradual abertura para o resto do mundo, o país conseguiu tirar centenas de milhões da pobreza e aumentar o seu PIB em mais de nove vezes.

19 dez 2018 14h13 - atualizado às 14h22
    
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Há 40 anos, a China deu início a um programa de reformas econômicas e uma gradual - e cuidadosa - abertura para o resto do mundo.
Previsões indicam que a China deve se tornar a maior economia do mundo até 2030
Previsões indicam que a China deve se tornar a maior economia do mundo até 2030
Foto: Getty Images / BBC News Brasil
Em dezembro de 1978, pouco mais de uma década após o início da Revolução Cultural liderada por Mao Zedong para "livrar o país das influências capitalistas", uma nova liderança decidiu deixar o maoísmo para trás e mudar a rota de crescimento do gigante asiático.

Passadas quatro décadas, a transformação econômica da China não foi equiparada por nenhum outro país do mundo.
Em gráficos, a impressionante trajetória chinesa fica evidente.
1. Entre 1978 e 2018, o Produto Interno Bruto (PIB) chinês cresceu de US$ 150 bilhões para US$ 12,2 trilhões
Gráfico com evolução do PIB da China
Gráfico com evolução do PIB da China
Foto: BBC News Brasil
2. Bicicletas já não são o principal meio de transporte


Gráfico com número de bicicletas e carros na China
Gráfico com número de bicicletas e carros na China
Foto: BBC News Brasil
3. A China viu aumentar drasticamente as emissões de carbono
Gráfico com evolução das emissões de carbono na China
Gráfico com evolução das emissões de carbono na China
Foto: BBC News Brasil
4. O país tornou-se um dos principais consumidores de eletricidade do planeta
Gráfico com evolução do consumo de eletricidade na China
Gráfico com evolução do consumo de eletricidade na China
Foto: BBC News Brasil
5. Entre 1978 e 2018, a China tirou 740 milhões de pessoas da pobreza, de acordo com estatísticas oficiais
Gráfico com evolução do índice de pobreza na China
Gráfico com evolução do índice de pobreza na China
Foto: BBC News Brasil
6. A China transformou-se em um dos maiores exportadores de estudantes universitários


Gráfico com número de estudantes universitários da China que estudam no exterior
Gráfico com número de estudantes universitários da China que estudam no exterior
Foto: BBC News Brasil
7. A média de idade da população do país está aumentando
Gráfico com composição da China por faixa etária
Gráfico com composição da China por faixa etária
Foto: BBC News Brasil
8. Isso é resultado da queda na taxa de fertilidade
Gráfico com evolução da taxa de fertilidade na China, Índia e EUA
Gráfico com evolução da taxa de fertilidade na China, Índia e EUA
Foto: BBC News Brasil
9. Em 2018, os jovens chineses têm mais chances de serem proprietários de um imóvel residencial do que os jovens americanos
Gráfico com evolução do número de proprietários de imóveis na China
Gráfico com evolução do número de proprietários de imóveis na China
Foto: BBC News Brasil

Brasil precisa capacitar 10,5 milhões de trabalhadores até 2023

Economia

30/09/2019 
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Profissões ligadas à tecnologia terão maior crescimento

Jornal do Brasil  
O Brasil precisará qualificar 10,5 milhões de trabalhadores industriais até 2023 para suprir a demanda de profissões ligadas à tecnologia. A conclusão consta do Mapa do Trabalho Industrial 2019–2023, lançado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) para orientar a oferta de cursos da instituição nos próximos anos.
Segundo o levantamento, a maior parte desses 10,5 milhões de profissionais ligados à indústria precisará passar por cursos de reciclagem ou de aperfeiçoamento, tanto para dar conta da modernização de postos existentes como para repor vagas existentes de trabalhadores que se aposentarão ou se desligarão dos serviços. O estudo, no entanto, detectou o potencial de criação de 33.453 vagas relacionadas às mudanças tecnológicas.
Macaque in the trees
Trabalhadores (Foto: Agência Brasil)











Em números absolutos, as maiores gerações de emprego ocorrerão nas ocupações de instaladores e reparadores de linhas e cabos elétricos, telefônicos e de comunicação de dados (14.367), operadores de máquinas de usinagem (5.356) e técnicos mecânicos na manutenção de máquinas, sistemas e instrumentos (3.560). Essas funções exigem nível técnico ou qualificação de mais de 200 horas.
Em taxas percentuais, o maior crescimento no número de empregados nos próximos quatro anos deverá beneficiar o mercado de condutores de processos robotizados (22,9%), de nível superior. Em seguida, vêm técnicos em mecânica veicular (19,9%) e mais duas ocupações de nível superior: engenheiros ambientais e afins (19,4%) e pesquisadores de engenharia e tecnologia (17,9%). Os desempenhos são superiores à estimativa de 8,5% de crescimento dos empregos na indústria entre 2019 e 2023.
Transversalidade
Em relação à necessidade total de capacitação de trabalhadores (empregados atuais e novos), o Senai constatou que as funções transversais, que permitem ao profissional trabalhar em indústrias de qualquer área exigirão a maior demanda de formação profissional. Dos 10,5 milhões de trabalhadores que precisam ser qualificados, 1,7 milhão atuam nessa categoria, que abrange profissionais de pesquisa e desenvolvimento, técnicos de controle da produção e desenhistas industriais, entre outras carreiras.
As demais ocupações que demandarão formação profissional nos próximos anos são metalmecânica (1,6 milhão), construção (1,3 milhão), logística e transporte (1,2 milhão), alimentos (754 mil), informática (528 mil), eletroeletrônica (405 mil) e energia e telecomunicações (359 mil). Embora essas funções se caracterizem por conhecimentos de base industrial, esses trabalhadores podem atuar tanto na indústria quanto em outros setores.
Apenas nos empregos de nível superior, as áreas que mais precisarão de profissionais qualificados até 2023 são informática (368 mil), gestão (254,8 mil), construção (81 mil), metalmecânica (56,4 mil) e produção (40,3 mil). No nível técnico, as demandas se concentram nos segmentos de logística e transporte (495,2 mil), metalmecânica (217,7 mil), energia e telecomunicações (181,4 mil), eletroeletrônica (160,4 mil), informática (160 mil) e construção (120,9 mil).

domingo, 29 de setembro de 2019

Como escolher carne para CHURRASCO?



Por Claudia Ratti


Churrasqueiro dá dicas para acertar na compra e fazer um bom churrasco   
Para quem não está acostumado com a churrasqueira pode ser um pouco confuso escolher carne para churrasco, afinal, há uma série de opções no açougue. Conhecer os diferentes cortes ajuda muito na hora da compra e evita uma refeição “sem graça”, já que nem todos ficam gostosos na grelha. 


Saber como escolher para churrasco faz toda a diferença no resultado final
Foto: shutterstock
Saber como escolher para churrasco faz toda a diferença no resultado final
Para descobrir os segredos de como escolher carne para churrasco ,
conversamos com o churrasqueiro José Almiro, do canal do YouTube
“Churrasqueadas”. Ele falou quais são os melhores cortes, os menos
indicados e ainda deu dicas de como comprar e fazer um bom churrasco. 

Qual a melhor carne para churrasco?

Os melhores cortes costumam ser também aqueles mais comuns. Almiro
fala que os mais escolhidos para churrasco são   picanha , contrafilé,
maminha, alcatra, fraldinha, costela, cupim. No entanto, ele comenta que
está acontecendo uma mudança no mercado brasileiro em relação aos
tipos de carne. 
Segundo o churrasqueiro, com a melhora da genética e com a inclusão de
gados europeus no mercado brasileiro, como angus, cortes dianteiros que
antes não eram explorados estão começando a cair no nosso gosto.
“Como o acém, a paleta e até a ponta de peito”, exemplifica. 
Em relação à carne suína, Almiro sugere cortes como o pernil, o mignon, a
bisteca, panceta e a costelinha. Então, se optar por qualquer um desses
estará fazendo uma boa escolha para o churrasco.

E a pior?

Almiro fala que não existe carne ruim na hora do churrasco. “Tudo se aproveita!
Você pode moer e fazer hambúrguer, pode picar e fazer um arroz carreteiro ou
fazer uma farofa”, sugere. Ele diz que praticamente todos os cortes podem
ser feitos na churrasqueira, basta saber como fazer. 
“Alguns cortes mais rígidos podem ser feitos no churrasco utilizando outras
formas de assar. Como no caso do cupim, ponta de peito, que
necessitam de um cozimento lento em baixa temperatura por um longo
período de tempo”, diz. 
O churrasqueiro também explica que cortes como coxão duro, lagarto, são
mais indicados para ensopado, cozidos, por serem rígidos ou secos.

O ponto da carne

O ponto da carne varia conforme o gosto, mas é interessante deixar a peça macia e suculenta
Foto: shutterstock
O ponto da carne varia conforme o gosto, mas é interessante deixar a peça macia e suculenta
ponto da carne varia conforme o gosto. Porém, Almiro tem algumas dicas
para deixá-la macia e suculenta. Ele sugere cortar bifes de dois a três
centímetros, o que mantém toda a suculência da carne. 
“Outra dica é sempre que for levar a carne para churrasqueira, leve-a em
temperatura ambiente. Por isso, deixe-a fora da geladeira por uns 20
minutos antes de levar a grelha”, diz. Outro fator importante é a
temperatura da churrasqueira, que deve estar bem quente. “Leve os bifes
a grelha. Assim que a parte de baixo ficar com aquela crosta dourada
bonita, é hora de virar. Fez a crosta do outro lado, está ao ponto”, orienta. 

Atenção na hora da compra!

Almiro alerta para fazer a compra sempre em estabelecimentos confiança,
limpos, com higiene e de procedência. Na hora de pedir a carne para churrasco ,
atente-se a alguns pontos:
“Cortes como picanha, a camada de gordura é muito importante. Deve ter uma
gordura firme, aproximadamente 1 cm de espessura. E procure uma
picanha com marmoreio, que significa pontos de gordura entremeada na carne”.
“No contrafilé isso é muito mais evidente. O marmoreio é fundamental para
uma carne macia, suculenta e saborosa. A carne também deve ter uma cor
viva e sem cheiro estranho”, completa.
Link deste artigo: https://receitas.ig.com.br/2019-09-28/como-escolher-carne-para-churrasco-tire-todas-as-suas-duvidas-aqui.html

sábado, 21 de setembro de 2019

Charge

Charge O Tempo 13/09/2019

Atacado pelo governo Bolsonaro, Paulo Freire é celebrado na Suíça


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Professores se reuniram na Universidade de Genebra para analisar a obra do educador que inspira especialistas da educação em todo o mundo
Criticado pelo governo Bolsonaro no Brasil, o educador Paulo Freire é celebrado no exterior, 22 anos depois da sua morte. Professores da Suíça e do Brasil se reuniram na Universidade de Genebra, num seminário de dois dias, para analisar a obra de Paulo Freire, que continua a inspirar especialistas da educação em todo o mundo.
Debater a obra de Paulo Freire entre os professores que estudam o tema e como ela pode ser aplicada hoje em dia eram alguns dos objetivos do seminário, que também serviu como uma homenagem ao educador, segundo Abdeljalil Akkari, professor de Educação Internacional e Comparada da Universidade de Genebra e chefe de um grupo de pesquisa que estuda Paulo Freire na instituição.
“Paulo Freire é um pedagogo global. Não significa que a obra não necessita crítica, reescrita, investigação, pesquisa, mas precisamos entender que a obra de Paulo Freire, na verdade, pertence mais ao mundo que ao Brasil”, diz.
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O método de Freire, de acordo com Akkari, é utilizado com alguns grupos em Genebra: “Na comunidade de base, muitas pessoas usam o método de Freire para conscientizar os grupos da importância da escrita e da alfabetização para resolver alguns problemas sociais com refugiado, imigrante e pessoa não qualificada. O método Paulo Freire é usado, por exemplo, por uma associação que se chama Ler e Escrever. É usado na Universidade Popular de Genebra, que se ocupa de alfabetizar imigrantes e refugiados”, explica.
Educação transformadora
A RFI conversou também com outros estudiosos de Paulo Freire, como Joaquim Dolz, professor da Universidade de Genebra, que falou sobre a importância do educador brasileiro.
“Um pedagogo que tem uma obra considerável de reflexão sobre a importância da alfabetização para as populações desfavorecidas, oprimidas, que tem um interesse maior em todos os países do mundo, inclusive em países com um desenvolvimento grande como a Suíça. Ele mostra como a educação pode transformar as pessoas e as pessoas a melhorar o mundo, que é uma utopia, mas uma utopia necessária”, afirma Dolz, lembrando que Freire foi professor da Universidade de Genebra, cidade onde morou e trabalhou durante a ditadura, tendo recebido o título de Doutor Honoris Causa em 1979.
“Eu acho que Villa-Lobos na música e Paulo Freire na pedagogia são dois autores reconhecidos internacionalmente. Desprezar um ou outro é barbárie”, diz Dolz.
Com um livro dedicado a ele por Freire nas mãos, Dolz contestou as críticas feitas pelo governo brasileiro a Paulo Freire. Antes mesmo de ser eleito, Jair Bolsonaro chegou a dizer que pretendia usar um “lança-chamas” no Ministério da Educação para tirar de lá as ideias de Paulo Freire.
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“Para uma pessoa que acredita na educação, falar de lança-chamas é muito triste. Eu não sei onde o estereótipo da cordialidade brasileira ficou. É lamentável que o patrono da educação brasileira se transforme num mártir desacreditado pelo próprio poder brasileiro. É lamentável que o poder brasileiro deprecie uma figura importante internacionalmente”, afirma Dolz.
Professor da Universidade Católica do Paraná, Peri Mesquida falou à RFI sobre como Paulo Freire é visto na Suíça e no Brasil.
“A Universidade de Genebra tem uma equipe que trabalha Paulo Freire. Eu venho todos os anos aqui conversar sobre Paulo Freire, com o professor Akkari e a equipe dele, que trabalham especialmente a questão ligada à interculturalidade. Paulo Freire é visto no Brasil como comunista, como alguém culpado pelo fato de a educação brasileira não ter atingido até hoje o nível desenvolvido. Isso não bate, porque, na realidade, Paulo Freire é lido muito pouco no Brasil. A sua teoria da educação não é trabalhada nas instituições de ensino e o seu método não é trabalhado também nas instituições que trabalham com alfabetização de adultos no Brasil”, afirma Mesquida.
Postura de Bolsonaro ajuda a difundir obra
Sobre o fato de Genebra sediar um seminário sobre o pensamento de Freire, enquanto o governo brasileiro o critica, Mesquida responde com ironia: “Interessante. É um país capitalista, como é que vão trabalhar um comunista desses?”, disse, rindo depois.
Questionado sobre as críticas do governo Bolsonaro ao legado de Paulo Freire, Mesquida diz que, na verdade, o presidente tem ajudado é difundir a obra do educador.
“Bolsonaro está fazendo um trabalho em favor de Paulo Freire, querendo ir contra, porque agora as pessoas têm interesse em ler Paulo Freire. Não tinham. Paulo Freire está sendo conhecido no Brasil, as pessoas estão comprando os seus livros para saber o que que esse cara diz que essas pessoas estão demonizando dessa maneira. Até setembro, foram 60 mil exemplares da Pedagogia do Oprimido vendidos”, diz.