sábado, 21 de setembro de 2019

Quem disse que eu preciso da aprovação dos outros para ser quem eu sou?


 5min. de leitura

Luciano Cazz   10 de setembro de 2019

Eu não preciso da aprovação dos outros para ser feliz. Ninguém melhor do que eu mesmo para saber o que me faz bem, o que preenche meus vazios e me dá plenitude.

Eu não preciso do consentimento de ninguém para mudar de emprego, de cidade e até de amor. Essa autorização vem do meu coração.
Meus sonhos também não precisam do consentimento dos outros. Se quero viajar para a praia, viajo! Quero acampar no mato, acampo! Se eu quiser entrar para aula de canto, aprender um instrumento, participar de um reality show, fazer vestibular, dançar sapateado, aprender uma nova língua, vou me inscrever!




Independente de qual seja o meu desejo, não deixo que zombem dele. Se existe uma força interna que me move em busca dessa mais tresloucada ideia, não permito que ninguém a enfraqueça. Não importa o quão longe esteja, quanto tempo demore. Por mais que pareça impossível, eu acredito, pois sonhar é a maneira que Deus coloca sentido em nossas vidas.


Também, não aceito que me imponham rótulos. A única pessoa que pode me definir sou eu mesmo. Só eu sei o que carrego aqui dentro de mim, minhas aspirações e sentidos.
Se me chamam de doido e sem noção, sorrio com a alegria de ter a ousadia de ser feliz em um mundo repleto de infelicidades. Em vez de acreditar quando me falam não posso, que nunca vou dar certo ou que a vida tem um roteiro pré-definido, crio meu próprio caminho. No final das contas, sou eu que eu escolho viver. Sou eu que me defino, pois, são os sentimentos que carrego dentro de mim que moldam o meu caráter e não o que as más-línguas dizem a meu respeito.
Por isso, jamais permito que as pessoas transformem minha persistência em teimosia, minha coragem em insanidade. Apenas os fracos traduzem personalidade forte por arrogância. Somente os medrosos acreditam que covardia é bom senso. Que ousadia é irresponsabilidade. Que sonhar é para quem vive no mundo da lua. Estes são os mesmos que acham que ser o que todo mundo é, ter a vida que todo mundo tem é o que significa ser feliz, mas estão enganados e eu sei disso.
Somos seres únicos, com vontades particulares, desejos privados e boletos próprios. Ninguém paga as minhas contas, por isso, não dou satisfação para quem vive de aprovar e ser aprovado pelos outros.

Faço pouco-caso para sobrancelhas franzidas, para muxoxos opressivos e olhares de desaprovação, pois é a maneira que as pessoas encontram para disfarçar seu próprio medo de encarar a si mesmas.  Deixei para trás aqueles que só me criticam para me juntar aos desbravadores de sonhos, aos mergulhadores de vida, aos paraquedistas do amor. Não faço mais parte do grupo que prefere se acovardar do que correr o risco de ser feliz. Eu sei que o erro é instrumento para se chegar onde desejo, é escola da vida, lição de felicidade. Eu tento, invento, luto por minhas realizações.
Escolhi vencer a depressão que me atirava na cama para ser o espírito livre que se joga na vida. As pessoas poderão até me chamar de teimoso, irresponsável, mas nunca dirão que eu fui infeliz.
Você também não depende de ninguém para sorrir. Não precisa esperar que alguém lhe salve. Seu destino não pertence aos outros e sua vida não pode ser confiada a qualquer um. Até porque tudo que você precisa para ser feliz já está dentro de você.
Se discorda, esse é seu problema. O que lhe falta não é força. É fé em si mesmo. Acredite. Você sempre será o seu maior aliado no triunfo do seu destino. Tome as rédeas da sua vida, agora!
Direitos autorais da imagem de capa licenciada para o site O Amor: 123RF Imagens.


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Luciano Cazz é autor do livro "A tempestade depois do arco-íris".


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