5min.
de leitura
Luciano Cazz 10
de setembro de 2019
Eu
não preciso da aprovação dos outros para ser feliz. Ninguém melhor do que eu
mesmo para saber o que me faz bem, o que preenche meus vazios e me dá
plenitude.
Eu não preciso do consentimento de
ninguém para mudar de emprego, de cidade e até de amor. Essa autorização vem do
meu coração.
Meus
sonhos também não precisam do consentimento dos outros. Se quero viajar para a praia, viajo!
Quero acampar no mato, acampo! Se eu quiser entrar para aula de canto, aprender
um instrumento, participar de um reality
show, fazer vestibular, dançar sapateado,
aprender uma nova língua, vou me inscrever!
Independente de qual seja o meu
desejo, não deixo que zombem dele. Se existe uma força interna que me move em
busca dessa mais tresloucada ideia, não permito que ninguém a enfraqueça. Não
importa o quão longe esteja, quanto tempo demore. Por mais que pareça
impossível, eu acredito, pois sonhar é a maneira que Deus coloca sentido em
nossas vidas.
Também, não aceito que me imponham rótulos. A única
pessoa que pode me definir sou eu mesmo. Só eu sei o que carrego aqui dentro de
mim, minhas aspirações e sentidos.
Se
me chamam de doido e sem noção, sorrio com a alegria de ter a ousadia de ser feliz em um mundo repleto de infelicidades.
Em vez de acreditar quando me falam não posso, que nunca vou dar certo ou que a
vida tem um roteiro pré-definido, crio meu próprio caminho. No final das contas,
sou eu que eu escolho viver. Sou eu que me defino, pois, são os sentimentos que
carrego dentro de mim que moldam o meu caráter e não o que as más-línguas dizem
a meu respeito.
Por isso, jamais permito que as
pessoas transformem minha persistência em teimosia, minha coragem em
insanidade. Apenas os fracos traduzem personalidade forte por arrogância.
Somente os medrosos acreditam que covardia é bom senso. Que ousadia é
irresponsabilidade. Que sonhar é para quem vive no mundo da lua. Estes são os
mesmos que acham que ser o que todo mundo é, ter a vida que todo mundo tem é o
que significa ser feliz, mas estão enganados e eu sei disso.
Somos
seres únicos, com vontades particulares, desejos privados e boletos próprios.
Ninguém paga as minhas contas, por isso, não dou satisfação para quem vive de
aprovar e ser aprovado pelos outros.
Faço
pouco-caso para sobrancelhas franzidas, para muxoxos opressivos e olhares de
desaprovação, pois é a maneira que as pessoas encontram para disfarçar seu
próprio medo de encarar a si mesmas. Deixei para trás aqueles que só me
criticam para me juntar aos desbravadores de sonhos, aos mergulhadores de vida,
aos paraquedistas do amor. Não faço mais parte do grupo que prefere se
acovardar do que correr o risco de ser feliz. Eu sei que o erro é instrumento
para se chegar onde desejo, é escola da vida, lição de
felicidade. Eu tento, invento, luto por minhas realizações.
Escolhi vencer a depressão que me
atirava na cama para ser o espírito livre que se joga na vida. As pessoas
poderão até me chamar de teimoso, irresponsável, mas nunca dirão que eu fui
infeliz.
Você
também não depende de ninguém para sorrir. Não precisa esperar que alguém lhe
salve. Seu destino não pertence aos outros e sua vida não pode ser
confiada a qualquer um. Até porque tudo que você precisa para ser feliz já está
dentro de você.
Se discorda, esse é seu problema. O que lhe falta
não é força. É fé em si mesmo. Acredite. Você sempre será o seu maior aliado no
triunfo do seu destino. Tome as rédeas da sua vida, agora!
Direitos
autorais da imagem de capa licenciada para o site O Amor: 123RF Imagens.
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Pin
Luciano Cazz é autor do livro "A
tempestade depois do arco-íris".
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