Ao
conquistar um cargo de liderança, é preciso prestar mais atenção nas relações
profissionais
Por
Bernt Entschev
Quando alcançamos um determinado
patamar profissional, é comum que pessoas venham nos procurar para propor
projetos, ações ou até mesmo favores para suas carreiras. Na verdade, essa
procura está mais ligada ao cargo, e não necessariamente a quem o ocupa.
Afinal, pessoas passam; posições nas organizações permanecem. É neste momento
que o profissional que assume uma nova posição de liderança precisa de
maturidade para identificar ‘bajuladores’ que querem apenas se aproveitar das
situações.
No mundo político, conseguimos ver
isso nitidamente. O próprio Barack Obama, ex-presidente dos EUA, certa vez
afirmou: “Livre-se dos bajuladores! Mantenha por perto pessoas que te avisem
quando você erra”. A frase também nos faz pensar. Não é porque você assumiu um
novo posto que está blindado e não cometerá mais erros. Você não deixará de ser
um humano suscetível a deslizes. Portanto, confiar desconfiando é um cuidado
que se deve ter neste momento. Muitas vezes os bajuladores são convincentes,
tecem elogios a trabalhos, à sua vida, à uma atitude tomada. Na verdade, eles
não estão nem aí para aquilo que você fez, e querem mesmo é tentar tirar alguma
vantagem. Livre-se dessas pessoas.
Contudo, também haverá pessoas
bem-intencionadas. Por isso, avalie bem uma crítica que eventualmente receber.
Se for consistente, não deixe de manter por perto o profissional que fala com
franqueza e que, mesmo sabendo que você pode não gostar, avisa quando você
erra, querendo tão somente o seu bem e o melhor para a empresa. O tempo vai
moldar o seu relacionamento com as pessoas após ter se tornado líder. É ele que
vai dizer o que é bom para você, para a sua carreira e para a corporação para a
qual você trabalha; e você decide se aceita aquela forma de se relacionar ou
não. Mas, enquanto isso não acontece, é bom ficar atento e tratar com
naturalidade todas as formas de relacionamento.
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