quinta-feira, 29 de junho de 2017

CONSELHO 1

COMA PARA VIVER E NÃO VIVA PARA COMER.
Sem os alimentos ninguém vive. São eles que nos fornecem energia para podermos viver ou executar todas as nossas atividades. Mas ao nos alimentarmos devemos fazê-lo na medida adequada, tanto em qualidade quanto em quantidade. E, importante, devemos evitar a gula pois, além de se tratar de um pecado capital, ela pode nos trazer diversas doenças, como: obesidade, diabetes, hipertensão arterial, problemas cardíacos, AVC. Assim, não devemos deixar que problemas de ansiedade, carenciais e de outras ordens nos levem a buscar solução na comida desnecessária. Sugiro que procure controlar a sua mente com emprego de psicoterapia, supervisão de nutricionista, auxílio de alguma religião de qualidade. Enfim, se não resolver seus problemas recorrendo aos canais adequados você acabará tentando supri-los pela via da gula e adquirirá males em sua vida, o que prejudicará a qualidade de tal vida e lhe trará sofrimento e infelicidade. E, só para finalizar, não estou recomendando que evite um prato de comida saboroso ou bem preparado, mas apenas que evite ingeri-lo em excesso. É triste ver pessoas com problemas de saúde pelo fato de se tornarem escravas da mesma. Enfim, não torne uma amiga sua (a comida) numa inimiga.

terça-feira, 27 de junho de 2017

Dieta vegetariana duas vezes mais eficaz para perder peso

Dieta vegetariana duas vezes mais eficaz para perder peso
"Uma dieta vegetariana é muito mais eficaz na redução da gordura muscular, melhorando assim o metabolismo."
[Imagem: Cortesia NCSU]
Menos peso e melhor metabolismo
Embora nosso corpo pareça ter autodefesas contra as dietas, talvez seja possível aumentar suas chances de obter algum sucesso.
Pessoas que fizeram uma dieta vegetariana não apenas perderam peso mais efetivamente do que pessoas com dietas convencionais de baixas calorias, mas também melhoraram seu metabolismo ao reduzir a gordura muscular.
A perda da gordura muscular melhorou o metabolismo da glicose e dos lipídios, o que torna este resultado particularmente importante para pessoas com síndrome metabólica e com diabetes tipo 2.
Foi o que constatou a equipe da Dra. Hana Kahleová, diretora de pesquisa do Comitê de Médicos pela Medicina Responsável (EUA).
Dieta vegetariana
Durante o experimento, 74 indivíduos com diabetes tipo 2 foram aleatoriamente designados para seguir uma dieta vegetariana ou uma dieta antidiabética convencional.
A dieta vegetariana consistiu em vegetais, grãos, legumes, frutas e nozes, com produtos animais limitados a um máximo de uma porção de iogurte com baixo teor de gordura por dia. A dieta diabética convencional seguiu as recomendações oficiais da Associação Europeia para o Estudo do Diabetes (EASD). Ambas as dietas reduziam em 500 quilocalorias por dia a ingestão isocalórica para cada indivíduo.
A dieta vegetariana mostrou-se quase duas vezes mais eficaz na redução do peso corporal, resultando em uma perda média de 6,2 kg, em comparação com 3,2 kg com a dieta convencional de baixas calorias.
Gorduras intramuscular e subfascial
Ambas as dietas causaram uma redução similar na gordura subcutânea. Contudo, a gordura subfascial foi reduzida apenas em resposta à dieta vegetariana, e a gordura intramuscular foi mais reduzida pela dieta vegetariana.
Isso é importante porque o aumento da gordura subfascial em pacientes com diabetes tipo 2 tem sido associado à resistência à insulina, ou seja, sua redução pode ter um efeito benéfico sobre o metabolismo da glicose. Além disso, a redução da gordura intramuscular pode ajudar a melhorar a força muscular e a mobilidade, o que é importante particularmente em pessoas mais velhas ou obesas.
"As dietas vegetarianas provaram ser as dietas mais eficazes para a perda de peso. Entretanto, nós também demonstramos que uma dieta vegetariana é muito mais eficaz na redução da gordura muscular, melhorando assim o metabolismo. Esse resultado é importante para as pessoas que estão tentando perder peso, incluindo aquelas que sofrem de síndrome metabólica e/ou diabetes tipo 2. Mas também é relevante para qualquer pessoa que leve seu controle de peso a sério e queira permanecer magra e saudável," disse Dr. Kahleová.
Os resultados foram publicados no Journal of the American College of Nutrition.

domingo, 25 de junho de 2017

JUROS MUITO BAIXOS, SPREADS, BOLHAS E PLANEJAMENTO FAMILIAR

Para quem não sabe, spread é a diferença entre a receita dos bancos com empréstimos e o custo que eles têm para captar recursos da sociedade. Pois bem, numa situação de juros muito baixos impostos pelos Bancos Centrais, ocorre uma propensão maior dos agentes econômicos não financeiros de investirem seus recursos próprios produtivamente do que cedê-los aos bancos - pois, nesse caso, o retorno via lucro tende a ser maior que o retorno de uma aplicação bancária. Mas, para o investidor que não tem recursos próprios e necessita do aporte bancário os juros muito baixos acabam incentivando a produção também. Nessa última hipótese, os bancos podem ter problemas de solvência se os spreads não forem calibrados adequadamente - na medida que sua remuneração acaba sendo insatisfatória, dado o baixo retorno dos empréstimos em função da nanicidade das taxas de juros. Além do risco de crise bancária em função disso, os juros muito baixos praticados por MUITO TEMPO também podem ser problemáticos na medida em que superdimensionam a produção, gerando as chamadas "bolhas" ou crises de superprodução - as quais acabam reduzindo os lucros, podendo adicionalmente e negativamente agravar o impacto sobre o setor bancário. Enfim, existe um princípio básico da existência que diz que a diferença entre o remédio e o veneno está na DOSAGEM. E isto não é só válido para a medicina, por exemplo, mas para tudo e todos (não deixando de fora de tal princípio o setor bancário). Mas, qual a causa de se praticar a anomalia de juros muito baixos? A causa é o combate ao desemprego, em função da existência de superpopulação. Decorre daí que adoção mundial do planejamento familiar neutralizaria essa anomalia e conduziria os juros para o nível espontaneamente ideal (e não para um nível forçado e inadequado, em função de questões sociais problemáticas). Finalmente, para concluir, devemos apontar que, ao final das contas, o planejamento familiar refletido em juros espontaneamente adequados resulta na tendência de equilibrar saudavelmente produção e consumo e livrar-se de crises econômicas e sociais.

O mundo está ficando pior? Análise de dados mostra os obstáculos no caminho do desenvolvimento social mais amplo

Índice de Progresso Social, divulgado pinta uma imagem cinza: houve piora de direitos individuais, e minorias estão enfrentando "extrema volatilidade", ao mesmo tempo que cresce acesso à internet e ensino superior.

25 jun 2017 

Com tantas más notícias nas manchetes nos últimos anos, cresceu a percepção de que o mundo está se tornando um lugar mais intolerante e hostil.
Protesto contra racismo nos EUA
Protesto contra racismo nos EUA
Foto: BBCBrasil.com
Essa percepção é reforçada pela edição de 2017 do Índice de Progresso Social (SPI), um estudo publicado nesta semana pela ONG americana Social Progress Imperative e que observa tendências globais em uma amostra que cobre quase 98% da população mundial.
Sua conclusão é dura - embora tenham ocorrido melhoras individuais, muitos países experimentaram uma piora dos direitos individuais de seus cidadãos.
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O SPI é compilado por acadêmicos da Harvard Business School e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), duas das mais importantes instituições acadêmicas do mundo, e usa critérios como liberdade de expressão e reunião, além de direito à propriedade privada e direitos políticos para definir direitos individuais.

Altos e baixos

Nos últimos três anos, o índice registrou piora em direitos pessoais em 46 países. O declínio foi "rápido e amplo" em 14 deles, incluindo Tailândia, Turquia, Tajiquistão, Hungria, Lesoto e Burundi.
O relatório analisa 12 indicadores que se dividem por três grandes áreas: necessidades humanas básicas, fundamentos do bem-estar e oportunidades. O Brasil aparece em 73º lugar no ranking geral de 128 países.
O pior indicador brasileiro é em segurança pessoal, na área de necessidades básicas, no qual o país está na 121ª posição. Enquanto isso, a melhor colocação brasileira é no item tolerância e inclusão, em 22º lugar - uma medição que pode surpreender alguns.
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Outras nações que apresentaram rápida piora são Líbia, Iêmen, Rússia, El Salvador, Azerbaijão, Nicarágua e Angola. Apenas 18 países na lista do ano mostraram sinais de melhora nesta área, e no topo estão Tunísia, Madagascar, Sri Lanka, Guiné-Bissau e Cuba.
No caso tolerância e inclusão, o relatório também conclui que o panorama geral está piorando, especialmente em vários países europeus. Nos últimos dois anos, Dinamarca, Espanha, França, Croácia, Grécia, Lituânia, Macedônia e Rússia começaram a mostrar sinais de tendência para baixo.
Em várias partes do mundo, diz o relatório, as pessoas estão experimentando uma "volatilidade extrema" com intolerância contra imigrantes, homossexuais e grupos religiosos.
Quarenta e quatro países pioraram em termos de tolerância contra minorias - entre eles Letônia, Eslováquia, Moçambique, República Centro-Africana, El Salvador, Hungria, Camarões, Ucrânia e Estados Unidos.
Gráfico minorias
Gráfico minorias
Foto: BBCBrasil.com
"Alguns desses resultados são preocupantes", diz Michael Green, diretor da Social Progress Imperative. "Eles mostram que estamos andando para trás. E isso está ocorrendo em países inesperados também".
Ele cita os Estados Unidos como um exemplo marcante, onde o progresso parece ter estacionado.
"Os dados mostram claramente que nos últimos três anos o país tem tido resultados abaixo do esperado em termos de avanço social em geral, em especial uma redução em tolerância e inclusão", disse Green à BBC.
"Os cidadãos devem sentir que o país não tem suprido o necessário, embora não esteja indo mal em termos de PIB."
Mapa de mudança no progresso social
Mapa de mudança no progresso social
Foto: BBCBrasil.com

Nem tudo é ruim

Mas o SPI também ressalta algumas tendências animadoras. Para começar, o fato de que, apesar de vários obstáculos e quedas, o mundo como um todo está progredindo.
O número de usuários de internet aumentou para 43% na população mundial como um todo. O acesso ao celular também se expandiu "expressivamente", e agora 95% da população vive em uma área com rede de telefonia móvel.
E há outro indicador-chave que ajuda a aumentar os índices - o acesso à educação superior. O número de universidades aumentou bastante: 89 países têm pelo menos uma unidade, contra 75 em 2014.
Nível de progresso social
Nível de progresso social
Foto: BBCBrasil.com

Pontuação global

Afinal, como o mundo de maneira geral está no SPI?
A pontuação do progresso mundial subiu de 63,19 pontos (de uma escala até 100) em 2014 para 64,85, em 2017.
"Esta pontuação é a melhor desde que começamos a acompanhar o acesso ao conhecimento básico, cuidados médicos e de nutrição", diz Green. "Mas há recursos para fazer muito melhor."
Se o mundo fosse um país, então a pontuação geral o colocaria abaixo da média no ranking de 2017 - na 80ª posição entre os 128 países medidos, entre a Indonésia e Botswana.
O que esse número diz é que, enquanto existem fatos positivos e algum progresso acontecendo, os negativos estão afetando o progresso geral.
Se o mundo tivesse cem pessoas...
Se o mundo tivesse cem pessoas...
Foto: BBCBrasil.com

Como o índice é feito?

O SPI é um índice agregado que observa as condições de um país através de resultados sociais e do meio ambiente, em vez de por meio de indicadores mais tradicionais, como PIB e renda per capita.
O índice foi criado pelos pesquisadores Michael Porter, da Harvard Business School, e Scott Stern, do MIT, e segue os princípios desenvolvidos pelo economista Joseph Stiglitz, ganhador do prêmio Nobel, sobre como o bem-estar em uma sociedade pode ser mais bem compreendido.
Ele agrupa indicadores de três áreas: necessidades básicas (nutrição, água e moradia), bem-estar (acesso a conhecimento básico, telecomunicações, condições de meio ambiente) e oportunidades (direitos políticos, liberdades, tolerâncias e discriminação, educação superior).
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Com dados de uma série de fontes, ele avalia 128 países em 50 indicadores e 61 países adicionais com resultados parciais.
A principal crítica que a metodologia levanta é que todos os indicadores têm o mesmo peso: ter acesso a saneamento, por exemplo, é tão importante quanto ter o direito à propriedade.
Mas alguns especialistas argumentam que "medir igualmente todas as coisas que importam para uma boa vida é a decisão menos controversa" para refletir tendências atuais na pesquisa sociológica.

Mais rico (nem sempre) é melhor

Se a pontuação no índice do SPI é relacionada com o PIB do país, ela revela que ser rico nem sempre é melhor quando se trata de alcançar o progresso.
"A Arábia Saudita (com mau desempenho em saneamento), e até a Rússia tomaram decisões que não são boas em termos de como os benefícios de um PIB alto pode estimular o progresso social", diz Green, mencionando dois integrantes do G20, o grupo das nações mais industrializadas do mundo.
De fato, o SPI mostra que o G7 e os países da OCDE são lentos em fazer grande progresso, com exceção de Noruega, Japão e Espanha. Alguns países em desenvolvimento com PIBs menores estão entre os países com mais avanço.

Uma sugestão para a reforma da previdência social

Olhem o meu caso, tenho atualmente 50 anos e 20 anos de contribuição. Sou funcionário público municipal, com previdência própria. Mas, se tivesse que seguir a reforma previdenciária ora em discussão no Congresso Nacional, para ter direito a benefício integral, teria que me aposentar aos 70 anos, o que é uma temeridade. Então sugiro que o governo não se preocupe tanto com o tempo de contribuição maior, mas justamente tente ampliar a receita da previdência aumentando a alíquota de contribuição - notadamente em relação aos funcionários públicos de média a alta remuneração, os maiores responsáveis pelo déficit da previdência. Já li que a alíquota de contribuição na França é de 19%. No Brasil poderia ser um pouco menor que isso, mas maior que os atuais 11%.

O Copom de joelhos, fazendo política partidária

Para quem não sabe, Copom é o Comitê de Política Monetária, responsável principalmente pela fixação da taxa de juro básica da economia pelo Banco Central do Brasil, aqui chamada de Selic. O Copom deveria ser um um departamento eminentemente técnico do Banco Central, mas ultimamente tem se revelado um "cachorrinho" do governo Temer. Ora, a imprensa tem noticiado que as "incertezas políticas" podem atrapalhar o ritmo de redução dos juros. E isto não procede pois a taxa Selic, fundamentalmente, tem correlação com o ritmo inflacionário da Economia e o nível da atividade econômica. É assim em praticamente o mundo todo. Só para se ter uma ideia, o Japão tem a maior dívida pública do mundo em termos de participação no PIB e atualmente pratica taxa de juro negativa. Assim, como os juros reais ainda estão muito altos ainda e a atividade econômica é muito fraca, nada mais natural que o Copom proceda o ritmo natural de redução do juro, independentemente de qualquer questão política de governo no poder. Mas, infelizmente, o Copom está tentando, de forma incoveniente, atuar para que o governo Temer aprove suas reformas a toque de caixa, aceleradamente, sem uma discussão mais aprofundada. Isto é simplesmente vergonhoso para o governo e para o Copom.

sábado, 24 de junho de 2017

Como fazer a parceira ter um orgasmo no sexo anal (MATÉRIA PARA ADULTOS)

O assunto é meio polêmico entre o sexo o sexo feminino, mas há muitas mulheres que afirmam chegar ao extremo do prazer durante o sexo anal, isto é, o orgasmo. As sensações, segundo a maioria, são mais intensas que a de um orgasmo convencional, como arrepio, pernas bambas, visão embaralhada, taquicardia e sensação de leveza.  

Mas o que gera tanto prazer em uma mulher a ponto de ela ter um orgasmo durante o sexo anal? Bem, segundo a medicina, as terminações nervosas da região do ânus e dos esfíncteres são os responsáveis por boa parte do prazer naquela zona tida como super erógena – embora poucas mulheres saibam disso. 

Entretanto, meu amigo, para fazer com que uma mulher chegue a tal ápice durante a prática, é preciso ter muita técnica e paciência, afinal, sexo anal é algo que não pode ser feito com pressa, principalmente se é a primeira vez da mulher. 

De acordo com a sexóloga Carla Cecarello, do site C-date, seguindo alguns passos simples é possível fazer com que a parceira sinta o máximo de prazer possível, chegando ao tão desejado orgasmo anal. Quer saber como? Então confira as dicas. 

#1 – USE LUBRIFICANTE. Isso porque o ânus não tem lubrificação própria que nem a vagina. “Então é necessário lubrificar, mesmo que se use preservativo”, afirma Carla. Procure utilizar lubrificante a base de água em cima da camisinhha, a partir disso já pode ser feita a penetração.

#2 – VÁ COM CALMA. Para quem está iniciando a prática do sexo anal, saiba que nunca se deve começar com a penetração direta do pênis. Atualmente, existem muitos recursos que podem se utilizar para isto como, por exemplo, os plugs que possuem vários tamanhos. “Também existem as ‘bolinhas anais’, feitas de borrachinha para introduzir no ânus”, lembra a especialista. “Mas caso o casal não possa comprar nada disso, simplesmente usem o dedo”, completa. 

#3 – ESTIMULE OUTRAS ÀREAS. A penetração anal não traz nenhum tipo de benefício para a mulher. Por isso, quando for fazer a penetração, é muito importante que seja feita estimulando o clitóris ao mesmo tempo. Isso deixará a mulher mais relaxada e excitada.

#4 – CADA LUGAR UM LUGAR. Nunca se deve tirar o pênis do ânus e logo após introduzir na vagina com o mesmo preservativo ou sem fazer uma higienização. Fazendo isso, você estará levando todo o tipo de bactéria infecciosa para vagina.

#5 – DE OLHO NAS POSIÇÕES. Quem está iniciando a prática não deve fazer posições como “quatro” ou “papai e mamãe”. “O ideal é que seja feita de ladinho, que é uma ótima penetração para a mulher. Assim ela vai conseguir controlar melhor a situação e o seu próprio prazer”, conclui Carla.


Sobre Nathalia Marques
Curiosa e heavy user de internet, sempre amou tudo que envolve o universo do jornalismo. Nas horas vagas é fotógrafa, mãe de cachorro e leitora compulsiva.
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COMPOSIÇÃO 23



PRA ACALMAR

Era para ser um encontro no cinema
Mas imagina o dilema
Ela não apareceu
Nem ao menos se esqueceu

Dissera-me depois que era o fim
Que não dava mais para mim
Que apaixonara-se por outro carinha
Que nem consideração por mim mais tinha
E que era o fim da linha

Pra acalmar
Fui logo tomar
Um belo copo de chá de erva-cidreira
Não tinha mais nenhuma maneira
De reconstruir nosso castelo de areia
Fiquei de vez sem a minha sereia
                 (refrão)

Ela estava irredutível
Como foi terrível
Terminar um longo romance
Mais nada ao meu alcance


Eram pétalas que caíam
Eram palavras que doíam
Mas sempre há um último remédio
Para livrar-se do tédio

Fiz-lhe um poema de amor
Mas ela o rasgou
De nada adiantou
Eu novamente me expor

Pra acalmar
Fui logo tomar
Um belo copo de chá de erva-cidreira
Não tinha mais nenhuma maneira
De reconstruir nosso castelo de areia
Fiquei de vez sem a minha sereia
                 (refrão)

Que fiz de errado?
Qual foi meu pecado?
Onde a coisa desandou?
Por que tudo acabou?


 Dava-lhe o meu melhor
Tratava-lhe como uma flor
Mas foi tudo em vão
Terminei na solidão

Pra acalmar
Fui logo tomar
Um belo copo de chá de erva-cidreira
Não tinha mais nenhuma maneira
De reconstruir nosso castelo de areia
Fiquei de vez sem a minha sereia
                 (refrão)

Era para ser um encontro no cinema
Mas imagina o dilema
Ela não apareceu
Nem ao menos se esqueceu

Dissera-me depois que era o fim
Que não dava mais para mim
Que apaixonara-se por outro carinha
Que nem consideração por mim mais tinha
E que era o fim da linha


Pra acalmar
Fui logo tomar
Um belo copo de chá de erva-cidreira
Não tinha mais nenhuma maneira
De reconstruir nosso castelo de areia
Fiquei de vez sem a minha sereia
                 (refrão)

Ela estava irredutível
Como foi terrível
Terminar um longo romance
Mais nada ao meu alcance

Eram pétalas que caíam
Eram palavras que doíam
Mas sempre há um último remédio
Para livrar-se do tédio

Fiz-lhe um poema de amor
Mas ela o rasgou
De nada adiantou
Eu novamente me expor

Pra acalmar
Fui logo tomar
Um belo copo de chá de erva-cidreira
Não tinha mais nenhuma maneira
De reconstruir nosso castelo de areia
Fiquei de vez sem a minha sereia
                 (refrão)

Que fiz de errado?
Qual foi meu pecado?
Onde a coisa desandou?
Por que tudo acabou?

Dava-lhe o meu melhor
Tratava-lhe como uma flor
Mas foi tudo em vão
Terminei na solidão

Pra acalmar
Fui logo tomar
Um belo copo de chá de erva-cidreira
Não tinha mais nenhuma maneira
De reconstruir nosso castelo de areia
Fiquei de vez sem a minha sereia
                 (refrão)

Êta solidão que dói!

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Sobre a prometida ressurreição para homens

Muitas pessoas acreditam na ressurreição após a morte mas trata-se de uma ideia errada, no que concerne aos homens. Quando a Bíblia diz que Jesus ressuscitou, ela está igualando-o a Deus, querendo demonstrar que esta é uma exclusividade de Deus (energia hegemonicamente pura). Energia híbrida, homem, não pode ressuscitar. Morreu, passou para o plano da inconsciência, da qual também faz parte a terra ou solo, também e por exemplo. Se esta hipótese da inconsciência pode parecer aterradora, massacrante, triste devemos considerar não passa de uma PROJEÇÃO que fazemos de algo que não conhecemos (a morte ou inconsciência) enquanto estivermos VIVOS. Os mortos não têm inquietações, preocupações, medos, tristezas... pois são indiferentes, neutros, passivos. Além do mais, minhas últimas reflexões sobre Deus me levaram a concluir que um dia ele também vai perder a propriedade da ressurreição (transformando-se num buraco negro ao atingir ou optar pela completude, perdendo a parcela de matéria mínima que tinha em sua constituição, portanto, perdendo os últimos suspiros de conservação de outrora, passando a ser um corpo celeste errante, poderoso mas enlouquecido, destrutivo, irracional) e que a eternidade se dá com o surgimento de novos deuses surgidos em regiões ainda não exploradas ou usadas do cosmos INFINITO, os quais criam novos seres... numa sequência interminável. Assim, o ciclo revezante dos deuses é  a eternidade. Definitivamente, a lei máxima da existência é: nascimento, desenvolvimento e morte. Ninguém está imune a tal lei, nem mesmo os deuses (quando atingem a velhice de longuíssimo prazo).

Recomendação de livros para leitura

Assim que for descobrindo outros livros ricos, interessantes, ampliarei a relação, ok? Obs.: caso tenham dificuldade para comprar algum, recomendo que acessem o sebo online "Estante Virtual", que vende livros novos, seminovos e usados (portanto, mais antigos ou já fora de circulação).

1) Título: A bondade do mundo e a maldade do homem
     Autor: José Joaquim Pillon
     Editora: Pallotti
     Comentário: Gostei de uns 95% do livro.

2) Título: Ciência, religião, sem dogmas
     Autor: J. Vasconcellos Sobrinho
     Editora: Paz & Terra
     Comentário: ótimo livro

3) Título: Poder sem limites
     Autor:  Anthony Robbins
     Editora: Best Seller
     Comentário: Gostei de uns 70% do livro

4) Título: Um chute na rotina: os quatro papéis essenciais do processo criativo
     Autor: Roger Von Oech
     Editora:Cultura Editores Associados Ltda.
     Comentário: Gostei de uns 85% do livro.
 
   

As diferentes modalidades de ensinamentos da Bíblia

A Bíblia possui 3 modalidades de ensinamentos encontrados nela:

1) coisas apropriadas, humanas, decentes, belas, educativas e enriquecedoras que contribuem para melhorar o homem e o mundo (e reveladas de forma explícita, clara).

2) Coisas aparentemente absurdas mas que têm um significado simbólico, criptografado, escondido que poucos apenas sabem o que realmente elas querem dizer ou significam. É o caso de Mateus 10: 34. Eu, por exemplo, sei por que Deus inspirou quem escreveu o que está lá, ou seja, sei o verdadeiro significado daquele aparente absurdo. Talvez um dia eu crie coragem e explique o seu significado oculto. Só não o faço porque seria desvantajoso para mim, iria me trazer problemas - de tal modo que não posso revelá-lo.

3) coisas completamente absurdas, deseducativas, desumanas, bárbaras que só contribuem para piorar o homem e o mundo (e reveladas de forma explícita, clara - e que, por conseguinte, deveriam ser banidas ou retiradas da Bíblia).

terça-feira, 20 de junho de 2017

Ser gay é crime em 72 países

Atualmente, existem no mundo 72 países que criminalizam as relações homoafetivas e em oito deles ser gay ou lésbica pode custar a vida.
De acordo com o relatório o relatório mais recente da Associação Internacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais (Ilga), "Homofobia de Estado", publicado em maio deste ano, a proteção e o reconhecimento aos homossexuais acontece nos países do norte da América e em alguns do sul, na Austrália e na maior parte da Europa.
Por outro lado, a criminalização se estende por boa parte da Europa Oriental, da Ásia, da África - exceto África do Sul, Ilhas Seychelles e Cabo Verde -, em parte da América Central e da América do Sul.
Ao todo, a relação entre pessoas adultas do mesmo sexo é legalizada - seja porque foram despenalizadas ou porque nunca foram um crime - em 124 Estados (122 membros da ONU, mais Taiwan e Kosovo), mas é considerada delito em 72.
Em muitos lugares, ainda que não sejam perseguidos pela lei, os homossexuais são alvo de rejeição social, discriminação e até assédio.
Entre os países que reconhecem os direitos dos homossexuais apenas nove contemplam especificamente a não discriminação por razões de orientação sexual na Constituição. Na realidade, a maioria carece de uma normativa que proteja os homossexuais, ainda que nos últimos anos alguns avanços significativos tenham sido registrados.
Hoje, existem, por exemplo, 72 países que já aprovaram leis para garantir a não discriminação em ambientes de trabalho e 43 que contam com leis para combater os crimes de homofobia.
Os casais homoafetivos podem se casar em 22 Estados e outros 28 que admitem as uniões civis, sem intitulá-las casamento, mas com direitos similares.
No Brasil, por exemplo, a "celebração de casamento civil ou de conversão de união estável em casamento entre pessoas de mesmo sexo" é permitida desde 14 de maio de 2013, conforme decisão do plenário do Conselho Nacional de Justiça.
Ao todo, a relação entre pessoas adultas do mesmo sexo é legalizada - seja porque foram despenalizadas ou porque nunca foram um crime - em 124 Estados
Ao todo, a relação entre pessoas adultas do mesmo sexo é legalizada - seja porque foram despenalizadas ou porque nunca foram um crime - em 124 Estados
Foto: iStock
Em 26 países existem leis de adoção conjunta - Áustria, Finlândia e alguns territórios da Austrália incorporaram estes direitos à sua legislação no último ano -; e outros 27 permitem adoção quando o filho é de um dos membros do casal.
No outro extremo está uma grande quantidade de nações onde os homossexuais são obrigados a se esconder, têm os seus direitos violados, são presos e podem inclusive ser condenado à morte.
Ainda existem 72 Estados - um terço dos que integram a ONU - que criminalizam o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo (em 45 deles a lei se aplica tanto para mulheres quanto para homens).
A pena de morte para as relações homossexuais vigora em oito países. No Irã, na Arábia Saudita, no Iêmen e no Sudão ela é aplicada em todo o território. Na Somália e na Nigéria, em algumas províncias.
Síria e Iraque são dois lugares onde a pena de morte é realizada por atores não estatais. Em ambos os casos o Estado Islâmico é o responsável por aplicá-la nas regiões onde tem controle.
Em cinco países - Paquistão, Afeganistão, Emirados Árabes Unidos, Catar e Mauritânia - a pena de morte é tecnicamente permitida por uma interpretação da lei islâmica (sharia), ainda que não seja aplicada.
Já em lugares como Uganda, Zâmbia, Tanzânia, Índia, Barbados e Guiana as relações homossexuais se castigadas com penas que vão de 14 anos à prisão perpétua. E em países do norte da África, como Líbia, Argélia e Marrocos, as leis contemplam penas de três a sete anos de reclusão.
O relatório da Ilga menciona também as informações, publicadas em abril deste ano, sobre a perseguição e o assassinato de homossexuais na República Russa da Chechênia, de maioria muçulmana.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Ciência e religião unidas para defender florestas

Em Oslo, católicos, judaicos, muçulmanos, budistas, hindus e taoistas organizam plano de ação para proteger florestas tropicais. Linguagem espiritual se alia ao conhecimento científico e aos saberes indígenas.
Sônia Guajajara Sônia Guajajara, coordenado da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, em Oslo
Em frente ao Centro Nobel da Paz, em Oslo, a chegada de Sônia Guajajara chama a atenção de quem transita pela via tomada por pedestres, de frente para o mar. O cocar usado pela líder indígena tem penas de arara azul e é usado pelos guajajara em diferentes ocasiões e rituais.
Mas a motivação desta segunda-feira (19/07) é inédita. Sônia, que é coordenadora da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), participa de um encontro com líderes de diversas religiões – católica, muçulmana, budista, judaica, hindu e taoista – para discutir como agir para preservar as florestas tropicais.
"Ainda há muita lembrança dos ataques que sofremos das religiões no passado. Mas as igrejas têm um poder de convencimento e, se assumirem a defesa dos direitos e conservação das florestas, pode ser que mais pessoas ouçam", afirma.
Leia mais: Política ambiental do Brasil "está indo na direção errada", diz Noruega
A iniciativa é considerada de "alto risco", admite Lars Lovold, diretor da Fundação Rainforest da Noruega, uma das organizadoras do encontro. "O objetivo é elaborar um plano de ação concreto, mostrando o que os grupos religiosos podem fazer nos seus países, como apoiar povos indígenas e sociedade civil. E as propostas virão deles", explica.
O governo da Noruega diz estar pronto para apoiar. "Pode ser ajuda financeira ou uma parceria, depende do que precisam. A nossa experiência mostra que, muitas vezes, processos influentes precisam de relativamente pouco dinheiro para se tornarem realidade", afirma Fredrik Pharo, diretor da Iniciativa Internacional para Clima e Floresta da Noruega.
União de antigas rivais
Mary Evelyn Tucker, pesquisadora da Universidade de Yale, acumula duas décadas de experiência no debate sobre religião e meio ambiente. "A ciência e a política são necessárias, mas não suficientes. Precisamos dos valores morais, espirituais e culturais, e a ligação deles com a ciência é fundamental para assegurar o futuro do planeta", argumenta.
Apesar das interpretações diferentes sobre Deus, as religiões representadas no lançamento da iniciativa carregam alguns valores básicos: a natureza como obra divina; todos os seres têm valor aos olhos de Deus; ambição e destruição são condenáveis.
"O movimento ambiental não pode recusar a força e quantidade que o movimento religioso tem", fala sobre a importância da colaboração Kusumita Pedersen, do Parlamento das Religiões do Mundo. "Cientistas, especialistas e políticos não conseguem usar a mesma linguagem espiritual sobre o valor da vida, sobre a ética e os valores que as religiões pregam", acrescenta.
O esforço de conciliar religião e ciência tem sido a missão da Pontifícia Academia de Ciências desde 1603, defende seu diretor Monsenhor Marcelo Sanchez Sorondo.
"A Encíclica Laudato Si escrita pelo papa explicou em palavras simples a importância de preservar e como estamos destruindo a natureza. O documento religioso foi importante para que Acordo de Paris fosse assinado", exemplifica o líder católico.
"Na área do clima, o papa é um herói", comenta Antonio Donato Nobre, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Mas a relação entre ciência e fé ainda tem raízes traumáticas, como a Inquisição, que perseguiu todos os que questionavam os dogmas da Igreja Católica.
"Muitas dessas marcas estão vivas até hoje. No âmbito acadêmico, falar sobre a necessidade de dialogo entre ciência e religião causa reações fortes em alguns pesquisadores", admite Nobre.
Já o reconhecimento dos saberes tradicionais dos indígenas é crescente. "Na Amazônia, podemos dizer que o diálogo amplo com os indígenas economizaria milhares de dólares – porque o que os cientistas estão tentando descobrir em suas pesquisas, esses povos muitas vezes já sabem faz tempo", afirma Nobre, que também é ligado ao Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa).
Crítica à bancada evangélica
Quando voltar para sua comunidade, Fazlun Khalid, da Fundação Muçulmana para Ciências Ecológica e Ambiental, com base no Reino Unido, quer trabalhar na busca por soluções coletivas. "A Indonésia, por exemplo, tem maioria muçulmana e grande faixa de floresta. Podemos mobilizá-los para agir e combater o desmatamento", diz.
No Brasil, Sônia Guajajara quer ver mudanças nas lideranças religiosas que estão no Congresso. "Depois da bancada ruralista, a bancada evangélica é nossa maior inimiga", comenta.
Segundo a coordenadora da Apib, esses parlamentares têm a tradição de votar contra leis que aumentam a proteção e direitos dos indígenas, apontados por diversos estudos como os maiores guardiões das florestas.
"Eles visitam as aldeias, tratam bem as pessoas, mas depois votam contra no Congresso. Isso confunde muito as pessoas. E representa uma ameaça grave para a cultura, para a identidade e para a vida dos povos indígenas", argumenta.

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Mais de 49 milhões de meninas não vão à escola na África Subsaariana

Mais de 49 milhões de meninas menores de idade estão fora da escola na África Subsaariana devido ao casamento precoce e à gravidez durante a adolescência, o que solapa seus direitos e limita suas oportunidades, alertou nesta sexta-feira a Human Rights Watch (HRW).
Na África Subsaariana, 40% das menores se casam antes dos 18 anos, e 15 dos 20 países com as taxas mais altas de casamento precoce no mundo todo estão no continente, denunciou a organização por causa do Dia da Criança Africana.
"Os Governos devem se centrar em ajudar as menores a prevenir gravidezes não desejadas e apoiar os seus esforços para permanecer na escola", afirmou a pesquisadora da HRW, Elin Martínez, em um comunicado.
Ainda que a maioria dos países se tenha se comprometido a garantir o ensino fundamental e médio obrigatório para todos os menores, muitos excluem ou expulsam as grávidas e jovens mães da escola.
Uma investigação da HRW detectou Tanzânia e Serra Leoa entre os países com as políticas e práticas mais discriminatórias para as estudantes grávidas e casadas.
"Os professores descobriram que estava grávida", relatou Rita, uma jovem do norte da Tanzânia que ficou grávida aos 17 anos.
"Descobri que nenhuma estudante tem permissão para permanecer na escola se estiver grávida... Não tinha a informação (educação sexual) sobre gravidezes e nem sobre o que ia acontecer", contou.
Muitas adolescentes ficam grávidas porque carecem de informação necessária para tomar decisões sobre sua sexualidade, planejamento familiar e saúde reprodutiva, enquanto outras são forçadas a ter relações sexuais.
80% das mulheres entre 15 e 24 anos que vivem com HIV estão na África, enquanto as meninas de entre 15 e 19 anos têm cinco vezes mais probabilidade de contrair o HIV que os meninos, segundo dados das Nações Unidas.
Ainda que outros países como Camarões, África do Sul e Zâmbia tenham adotado políticas para que as mães adolescentes possam retornar à escola após o parto, a HRW alertou que as jovens carecem de apoio para voltar: o custo é elevado, elas enfrentam o estigma na escola e não têm com quem deixar seus filhos.
"Os Governos têm a responsabilidade principal de garantir que as menores tenham acesso à educação fundamental e média gratuita, sem enfrentar o estigma e a discriminação", afirmou Martínez.
Neste sentido, indicou que "é preciso eliminar as políticas que excluem as jovens grávidas ou casadas, e criar medidas especiais para garantir que todas as adolescentes possam ir à escola".
Também é necessário que os Governos adotem leis que estabeleçam claramente os 18 anos como idade mínima para contrair matrimônio, acrescentou a HRW.

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Detalhes da 1ª tentativa de assassinato contra mim

À época eu trabalhava numa policlínica da prefeitura e é muito comum o rodízio de profissionais médicos "prestadores de serviços" em tal repartição pública. Pois bem, eis que um "belo" dia apresenta-se um novo médico na mesma. Seu nome completo: LUIZ GONZAGA MIELLI CAMARGO. E eis que outro "belo" dia ele sentava-se na sala onde trabalhava e trocava conversa com o diretor da policlínica da época. Resumindo, ele comentava que estava tendo um surto de rotavirose na cidade, fruto do fato de que a água já chegava contaminada às residências. Detalhe: ele era o único médico da policlínica que enchia a folha de ocorrências patológicas dele de "rotavirose". Isso não ocorria com nenhum outro médico. Suspeito, não? Outro fato suspeito: uma antiga chefe das limpadoras (equipe de limpeza), da qual não me lembro mais o nome, mas que se passava por "coitadinha" (queixava-se de dores nas articulações e já a vi chorando diante do diretor da época) queixava-se de que o pessoal da cozinha não estava lavando os pratos corretamente. Diante destes fatos suspeitos resolvi que não tomaria mais água e nem comeria mais na repartição. Minha intuição estava correta. Pois um "belo" dia me dão um copo de suco de caju para beber. O que fiz? Continuei trabalhando e não tomei nada. E, para minha surpresa, quase no final do expediente olhei para o copo e vi um pó preto sobre a superfície do suco. (o pó viera dissolvido e, como tinha densidade menor do que da água, subiu à superfície com o tempo.) Não tenho a menor dúvida de que se tratava de veneno em pó. Após o ocorrido, lavrei um Boletim de Ocorrência e pedi que fosse remanejado para outra unidade de saúde da prefeitura - o que me foi concedido. Outro fato instigante ocorreu depois, quando o vi pela última vez, quando o mesmo agora atuava como psiquiatra. Pois bem, quando entrei na sala dele e o mesmo me viu, começou a tremer como vara verde (suas mãos tremiam como um parkinsoniano). Simples: consciência pesada!!!! Observação: só estou detalhando a forma covarde como os judeus, que estavam por detrás de tudo, tentaram me matar pela primeira vez (tiveram e ainda continuam tendo outras) para não se passar por alguém que alega sem reportar a fatos, ok?

Fundador da 'slow food' defende consumo com base na dignidade e no respeito

Em vários países do mundo, Carlo Petrini, fundador da "slow food" e do movimento Terra Madre, é um verdadeiro ídolo. Em entrevista, ele explica por que uma nova ordem agrária é tão importante para o futuro da humanidade.
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Há alguns anos, ele foi escolhido pelo diário britânico The Guardian como uma das 50 pessoas capazes de mudar o mundo: Carlo Petrini e seus mais de 100 mil seguidores lutam por uma nova ordem agrária mundial, em defesa da preparação tradicional de alimentos saborosos, regionais e sem agrotóxicos, bem como de rendimentos justos para agricultores, pescadores e produtores de alimentos.
Deutsche Welle: Em seu livro Terra Madre , você alia o tema do prazer de comer à dignidade e ao respeito. Por que essas três coisas estão, a seu ver, interligadas?
Carlo Petrini: Isso sempre esteve interligado. O prazer é a condição primordial para que possamos apreciar aquilo que comemos, para que possamos ter um apreço pelas pessoas com as quais nos encontramos e também para que tenhamos auto-estima.
Seus críticos o acusam de salientar o valor do prazer em um mundo no qual bilhões de pessoas morrem de fome e ficariam felizes de ter qualquer coisa para comer.
Esses críticos não levam em consideração que o prazer não é uma espécie de privilégio dos ricos, mas um direito de todos. Também nos países pobres, onde nosso movimento é forte, nos países em que há problemas como subnutrição e fome, as pessoas simples preparam seus alimentos a fim de que se tenha prazer em comer. O prazer é um direito de todos e não uma regalia para poucos.
Terra Madre é formada pelas chamadas associações de alimentos, ou seja, associações que reúnem produtores e aqueles que compram seus produtos. Quantas associações do gênero há hoje? Você poderia descrever como elas funcionam?

Achtung: Nur für Berichterstattung über Slow Food - Terra Madre Treffen 2004 Terra Madre: rede internacional
Terra Madre é uma rede informal de comunidades do alimento, que têm todas as mesmas metas: lutar para manter a biodiversidade, a agricultura de pequeno porte, o trabalho dos pequenos produtores e a proteção do meio ambiente. A rede está presente em 163 países, com pelo menos 6 mil comunidades do gênero. Elas são unidas por uma anarquia fortemente disseminada e não são regulamentadas como associações. Elas são uma rede que se mantém coesa porque seus membros têm convicções em comum.
Da mesma forma como você, também a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) e outras organizações da ONU afirmam que é preciso investir mais nos pequenos agricultores, porque, caso contrário, não poderemos alimentar a população mundial no futuro. Você acredita que tais associações ou um movimento como o Terra Madre poderão, de fato, substituir a indústria alimentícia e a agricultura industrial praticada em grandes extensões de terra? Ou elas devem apenas complementar a produção industrial de alimentos?
Essa é uma questão interessante. Acho que ambos têm que ser ativos, ou seja, tanto a produção industrial quanto os pequenos produtores precisam ser eficientes, para que possamos atingir o que queremos. É preciso haver uma espécie de cooperação entre as pequenas comunidades e os grandes produtores.
Pois hoje os pequenos produtores já conseguem solucionar determinados problemas que a indústria agrária não consegue. Porque eles têm conhecimento da geografia do lugar, estão enraizados ali, partem de princípios pragmáticos. Por isso é infinitamente necessário protegê-los. Todo mundo jura, obviamente, que vai fazer isso. Por outro lado, estamos sempre ouvindo que, diante da fome no mundo, é preciso apostar na indústria em grande escala, na produção industrial.
Eu digo que essa premissa é falsa. Isso não pode estar apenas nas mãos da grande indústria, mas sim da cooperação entre todos. Os pequenos produtores precisam ser acima de tudo fortalecidos, porque são os mais frágeis. E, por isso, o principal desejo da Terra Madre é defender esses pequenos produtores e atuar em prol da biodiversidade também no sentido de sua proteção.
Em seu livro, você descreve que na Índia, por exemplo, muitos pequenos produtores acabam se suicidando, por estarem altamente endividados, sendo obrigados a comprar todo ano novas sementes. Em todos os países do mundo, a maioria das pessoas que passam fome é de pequenos produtores rurais. Com é possível ajudar àqueles que não conseguem viver daquilo que produzem em suas terras?
Onde ocorrem esses suicídios, onde há essa desagregação da coesão social, observamos também uma hegemonia da produção industrial. Aí impera a lógica da grande indústria, ancorada na química e em organismos transgênicos. Por isso os pequenos produtores sofrem tanto, por estarem tão à mercê do controle perverso da produção industrial em grande escala.

Achtung: Nur für Berichterstattung über Slow Food - Tomaten 'O prazer não é um privilégio dos ricos, mas um direito de todos'

Naqueles lugares onde os pequenos produtores ainda mantêm suas raízes, onde eles ainda têm uma relação intacta com as comunidades, com os costumes locais, ali há muitas pequenas comunidades que, de fato, podem viver e sobreviver. Elas usam também as possibilidades de comunicação, como por exemplo o rádio.
Conheci há pouco uma comunidade rural na Índia, onde aproximadamente 100 mulheres formaram uma rede deste tipo. Elas mantém uma plantação orgânica, disseminam conhecimento e instruções sobre uma pequena emissora local de rádio. Este é um exemplo de que pode funcionar.
Essas pequenas comunidades usam também a internet, elas não se fecham aos recursos dos novos tempos, não são retrógradas nem querem reaver aquilo que existia nos bons, ou melhor, nos velhos e ruins tempos. A ideia é impulsionar essa rede de comunidades para frente.
Mas muitos jovens querem ir para a cidade. Eles têm a sensação de que lá podem ganhar melhor, mesmo tendo que viver em localidades com milhões de habitantes, como por exemplo Nova Délhi, onde não encontram emprego e passam ainda mais fome.
Diz-se sempre que devemos trazer as pessoas de volta ao campo. De fato, esse é o tema central a ser tratado. Na Europa, podemos verificar uma mudança muito decisiva: enquanto, no fim da Primeira Guerra Mundial, 50% da população ainda vivia no campo, hoje a zona rural concentra apenas 3 a 5% da população.
Em cada país, é preciso tratar do assunto de forma distinta. Em países pobres, temos, todavia, situações muito diferentes. Nos países africanos, 60% ou mais da população vivem no campo; na América Latina são 60 a 70%.
O que atrai as pessoas ou o que poderia detê-las de mudar para a cidade? Agora, a as cidades prometem aos jovens uma vida social ativa, diversas atrações, um mundo moderno, todas as possibilidades da vida urbana, que, segundo consta, não existem no campo.
Muitas ONGs e organizações governamentais acham que reformas e incentivos econômicos na zona rural seriam suficientes para trazer a população de volta. Isso não é verdade. É acima de tudo a vida social que atrai as pessoas para as cidades. É aqui que é preciso agir.
É necessário possibilitar, também fora das cidades, tais comodidades da vida urbana. É preciso voltar a oferecer no campo cinema, teatro, música, formas de diversão e sociabilidade. Pois se isso não acontecer, iremos observar cada vez mais o que já vimos hoje, ou seja, que muitos desses lugares ou pequenos povoados vão se tornando gradativamente cidades-dormitório, onde não há mais vida social.
Há mais de 20 anos, você iniciou a ideia da slow food , em contraponto à fast food ; um movimento contra as coisas que vão se tornando cada vez mais rápidas. Agora temos um mundo no qual há internet, smartphones , precisamos estar disponíveis todo o tempo. Como você vê a recepção hoje dessas ideias coletivas e de um pensar mais lento, mais refletido?

Carlo Petrini Gründer Slow Food O italiano Carlo Petrini
A lentidão não é um valor absoluto. A lentidão excessiva acaba se transformando em burrice. É preciso degustar a lentidão em doses homeopáticas. O fator decisivo é que isso está em nossas mãos, nós precisamos determinar os ritmos das nossas vidas.
Hoje, por exemplo, estou absolutamente lento. Concedi duas entrevistas e vou dar um tempo. Amanhã, ao contrário, estarei muito rápido, pois precisarei funcionar muito bem, tenho milhares de coisas para fazer. O que importa é que eu posso decidir se faço e o quanto faço.
Terra Madre percorreu esse caminho desde a questão da comida, passando pela da agricultura, até a política ambiental. Essa longa marcha definitivamente não chegou ao fim, precisamos continuar, pois esse assunto está mesmo no cerne da política ambiental de hoje.
A questão em torno dos alimentos é o ponto de partida para muitas outras. Nós – católicos, protestantes, cristãos – tendemos a ver a comida como um ingrediente, como algo de pouca relevância. Mas isso está errado, pois a comida é o que nos dá energia para a vida. Só podemos viver porque comemos. Por isso a questão de uma alimentação correta é um ponto de partida imprescindível para considerações políticas.
Entrevista: Anke Rasper (sv)
Revisão: Roselaine Wandscheer

DINHEIRO NÃO GARANTE CULTURA

Lucro dá dinheiro, não cultura... de relevância, mas cultura localizada, pequena.

COMPOSIÇÃO 22



ANDANDO ATRÁS

Andando atrás
Dando um passo à frente
Em busca de um ambiente que acharás
De um futuro diferente

Diferente de tudo
Diferente de todos
Diferente de modos
Diferente, enfim, não mudo
             (Refrãos)

Dando o pontapé inicial
Caminhando pelo trivial
Pela linha do trem
Respeitando a outrem

Futuro renovado
Andando de frente, não de lado
Com autoestima elevada
Com rota alinhavada

Andando atrás
Dando um passo à frente
Em busca de um ambiente que acharás
De um futuro diferente

Diferente de tudo
Diferente de todos
Diferente de modos
Diferente, enfim, não mudo
             (Refrãos)

Com ética pujante
Com a aritmética do competente
Com a igualdade de oportunidades
Com a lealdade das amizades

Atrás de justiça
Rápida e não postiça
Atrás de saúde
Atrás de plenitude

Andando atrás
Dando um passo à frente
Em busca de um ambiente que acharás
De um futuro diferente

Diferente de tudo
Diferente de todos
Diferente de modos
Diferente, enfim, sim, não mudo
             (Refrãos)

Atrás de amor
Atrás de calor
Atrás da revoada do condor
Atrás da galopada do montador

Atrás de justo reconhecimento
Atrás de robusto gerenciamento
Atrás de relaxante lazer
Atrás de extasiante prazer

Atrás de indispensável saber
Atrás de memorável crescer
Atrás de inadiável inclusão
Atrás de destacável pacificação

Andando atrás
Dando um passo à frente
Em busca de um ambiente que acharás
De um futuro diferente


Diferente de tudo
Diferente de todos
Diferente de modos
Diferente, enfim, não mudo
             (Refrãos)

Remunerando o descanso
Desfrutando o remanso
Celebrando o diálogo
Chegando ao epílogo

Viajando no tempo
Cabelos ao vento
Sentindo a maciez do relento
Sentindo a altivez do talento

Andando atrás
Dando um passo à frente
Em busca de um ambiente que acharás
De um futuro diferente

Diferente de tudo
Diferente de todos
Diferente de modos
Diferente, enfim, sim, não mudo
             (Refrãos)

Atrás da beleza da verdade
Atrás da leveza da hombridade
Atrás de pegadas de humanidade
Atrás de levadas de cumplicidade

Atrás de heroísmo
Atrás de altruísmo
Atrás de relevância
Atrás de esperança

Andando atrás
Dando um passo à frente
Em busca de um ambiente que acharás
De um futuro diferente

Diferente de tudo
Diferente de todos
Diferente de modos
Diferente, enfim, sim, não mudo
             (Refrãos)

Dando o pontapé inicial
Caminhando pelo trivial
Pela linha do trem
Respeitando a outrem

Futuro renovado
Andando de frente, não de lado
Com autoestima elevada
Com rota alinhavada

Andando atrás
Dando um passo à frente
Em busca de um ambiente que acharás
De um futuro diferente

Diferente de tudo
Diferente de todos
Diferente de modos
Diferente, enfim, não mudo
             (Refrãos)

Com ética pujante
Com a aritmética do competente
Com a igualdade de oportunidades
Com a lealdade das amizades

Atrás de justiça
Rápida e não postiça
Atrás de saúde
Atrás de plenitude

Andando atrás
Dando um passo à frente
Em busca de um ambiente que acharás
De um futuro diferente

Diferente de tudo
Diferente de todos
Diferente de modos
Diferente, enfim, não mudo
             (Refrãos)

Atrás de amor
Atrás de calor
Atrás da revoada do condor
Atrás da galopada do montador

Atrás de justo reconhecimento
Atrás de robusto gerenciamento
Atrás de relaxante lazer
Atrás de extasiante prazer

Atrás de indispensável saber
Atrás de memorável crescer
Atrás de inadiável inclusão
Atrás de destacável pacificação

Andando atrás
Dando um passo à frente
Em busca de um ambiente que acharás
De um futuro diferente

Diferente de tudo
Diferente de todos
Diferente de modos
Diferente, enfim, não mudo
             (Refrãos)

Remunerando o descanso
Desfrutando o remanso
Celebrando o diálogo
Chegando ao epílogo

Viajando no tempo
Cabelos ao vento
Sentindo a maciez do relento
Sentindo a altivez do talento

Andando atrás
Dando um passo à frente
Em busca de um ambiente que acharás
De um futuro diferente

Diferente de tudo
Diferente de todos
Diferente de modos
Diferente, enfim, sim, não mudo
             (Refrãos)

Atrás da beleza da verdade
Atrás da leveza da hombridade
Atrás de pegadas de humanidade
Atrás de levadas de cumplicidade

Atrás de heroísmo
Atrás de altruísmo
Atrás de relevância
Atrás de esperança

Andando atrás
Dando um passo à frente
Em busca de um ambiente que acharás
De um futuro diferente

Diferente de tudo
Diferente de todos
Diferente de modos
Diferente, enfim, não mudo
             (Refrãos)