O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, instou nesta
segunda-feira os países a deixarem de lado os ganhos nacionais para
salvar os oceanos e evitar assim uma “catástrofe global”, ao abrir a
primeira conferência das Nações Unidas sobre o assunto.
A reunião, que vai durar cinco dias, começou nesta segunda-feira 5 de junho, quando se comemora também o Dia Mundial do Meio Ambiente.
Trata-se da primeira tentativa das Nações Unidas de enfrentar os problemas mais difíceis que afetam os nossos oceanos, desde o branqueamento de corais e a poluição por plásticos até a sobrepesca e o aumento do nível dos mares devido às mudanças climáticas.
“Devemos deixar de lado o ganho nacional de curto prazo, para evitar catástrofes globais a longo prazo”, disse Guterres à reunião na Assembleia Geral da ONU.
“Conservar nossos oceanos e usá-los de forma sustentável é preservar a própria vida”, acrescentou.
A decisão do presidente americano, Donald Trump, de retirar os Estados Unidos do acordo climático de Paris lançou uma sombra sobre a conferência, destinada a encontrar uma estratégia para reverter o declínio dos oceanos.
Durante seu discurso, o presidente da Bolívia, Evo Morales, lamentou a decisão dos Estados Unidos e disse que abandonar o acordo de Paris significa “negar a ciência, dar as costas ao multilateralismo e tentar negar um futuro para as próximas gerações”.
Essas ações são “a principal ameaça à Mãe Terra e à própria vida”, disse Morales.
Os Estados membros da ONU estão trabalhando em um “chamado à ação” que deve ser assinado pelos países que se comprometem a tomar medidas para limpar os oceanos e a trabalhar para preservar o recurso mais importante da Terra.
Os objetivos incluem a proteção de ao menos 10% dos ambientes marinhos e costeiros até 2020, reduzir a poluição oceânica e fortalecer maneiras de combater a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada.
Em suas observações, Guterres fez soar o alarme sobre o estado dos oceanos do mundo.
A poluição, a sobrepesca e as mudanças climáticas estão causando graves danos, disse.
Ele citou um estudo recente que mostrou que a quantidade de plástico poderia ultrapassar a de peixes nos mares até 2050, a menos que medidas sejam tomadas.
O aumento do nível dos mares ameaça países inteiros, a indústria da pesca está em colapso em alguns lugares e os ecossistemas costeiros estão gravemente afetados pela pesca, mineração, o transporte marítimo e o turismo, disse Guterres.
O chefe da ONU disse que o primeiro passo para reverter a situação é “acabar com a dicotomia artificial entre as demandas econômicas e a saúde de nossos mares”.
“A conservação e o uso sustentável dos recursos marinhos são dois lados da mesma moeda”, disse.
Guterres pediu medidas concretas, como a expansão das áreas marinhas protegidas, a gestão das pescas, a redução da poluição e a limpeza do lixo plástico.
cml/sst/db
A reunião, que vai durar cinco dias, começou nesta segunda-feira 5 de junho, quando se comemora também o Dia Mundial do Meio Ambiente.
Trata-se da primeira tentativa das Nações Unidas de enfrentar os problemas mais difíceis que afetam os nossos oceanos, desde o branqueamento de corais e a poluição por plásticos até a sobrepesca e o aumento do nível dos mares devido às mudanças climáticas.
“Devemos deixar de lado o ganho nacional de curto prazo, para evitar catástrofes globais a longo prazo”, disse Guterres à reunião na Assembleia Geral da ONU.
“Conservar nossos oceanos e usá-los de forma sustentável é preservar a própria vida”, acrescentou.
A decisão do presidente americano, Donald Trump, de retirar os Estados Unidos do acordo climático de Paris lançou uma sombra sobre a conferência, destinada a encontrar uma estratégia para reverter o declínio dos oceanos.
Durante seu discurso, o presidente da Bolívia, Evo Morales, lamentou a decisão dos Estados Unidos e disse que abandonar o acordo de Paris significa “negar a ciência, dar as costas ao multilateralismo e tentar negar um futuro para as próximas gerações”.
Essas ações são “a principal ameaça à Mãe Terra e à própria vida”, disse Morales.
Os Estados membros da ONU estão trabalhando em um “chamado à ação” que deve ser assinado pelos países que se comprometem a tomar medidas para limpar os oceanos e a trabalhar para preservar o recurso mais importante da Terra.
Os objetivos incluem a proteção de ao menos 10% dos ambientes marinhos e costeiros até 2020, reduzir a poluição oceânica e fortalecer maneiras de combater a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada.
Em suas observações, Guterres fez soar o alarme sobre o estado dos oceanos do mundo.
A poluição, a sobrepesca e as mudanças climáticas estão causando graves danos, disse.
Ele citou um estudo recente que mostrou que a quantidade de plástico poderia ultrapassar a de peixes nos mares até 2050, a menos que medidas sejam tomadas.
O aumento do nível dos mares ameaça países inteiros, a indústria da pesca está em colapso em alguns lugares e os ecossistemas costeiros estão gravemente afetados pela pesca, mineração, o transporte marítimo e o turismo, disse Guterres.
O chefe da ONU disse que o primeiro passo para reverter a situação é “acabar com a dicotomia artificial entre as demandas econômicas e a saúde de nossos mares”.
“A conservação e o uso sustentável dos recursos marinhos são dois lados da mesma moeda”, disse.
Guterres pediu medidas concretas, como a expansão das áreas marinhas protegidas, a gestão das pescas, a redução da poluição e a limpeza do lixo plástico.
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