sábado, 24 de junho de 2017

COMPOSIÇÃO 23



PRA ACALMAR

Era para ser um encontro no cinema
Mas imagina o dilema
Ela não apareceu
Nem ao menos se esqueceu

Dissera-me depois que era o fim
Que não dava mais para mim
Que apaixonara-se por outro carinha
Que nem consideração por mim mais tinha
E que era o fim da linha

Pra acalmar
Fui logo tomar
Um belo copo de chá de erva-cidreira
Não tinha mais nenhuma maneira
De reconstruir nosso castelo de areia
Fiquei de vez sem a minha sereia
                 (refrão)

Ela estava irredutível
Como foi terrível
Terminar um longo romance
Mais nada ao meu alcance


Eram pétalas que caíam
Eram palavras que doíam
Mas sempre há um último remédio
Para livrar-se do tédio

Fiz-lhe um poema de amor
Mas ela o rasgou
De nada adiantou
Eu novamente me expor

Pra acalmar
Fui logo tomar
Um belo copo de chá de erva-cidreira
Não tinha mais nenhuma maneira
De reconstruir nosso castelo de areia
Fiquei de vez sem a minha sereia
                 (refrão)

Que fiz de errado?
Qual foi meu pecado?
Onde a coisa desandou?
Por que tudo acabou?


 Dava-lhe o meu melhor
Tratava-lhe como uma flor
Mas foi tudo em vão
Terminei na solidão

Pra acalmar
Fui logo tomar
Um belo copo de chá de erva-cidreira
Não tinha mais nenhuma maneira
De reconstruir nosso castelo de areia
Fiquei de vez sem a minha sereia
                 (refrão)

Era para ser um encontro no cinema
Mas imagina o dilema
Ela não apareceu
Nem ao menos se esqueceu

Dissera-me depois que era o fim
Que não dava mais para mim
Que apaixonara-se por outro carinha
Que nem consideração por mim mais tinha
E que era o fim da linha


Pra acalmar
Fui logo tomar
Um belo copo de chá de erva-cidreira
Não tinha mais nenhuma maneira
De reconstruir nosso castelo de areia
Fiquei de vez sem a minha sereia
                 (refrão)

Ela estava irredutível
Como foi terrível
Terminar um longo romance
Mais nada ao meu alcance

Eram pétalas que caíam
Eram palavras que doíam
Mas sempre há um último remédio
Para livrar-se do tédio

Fiz-lhe um poema de amor
Mas ela o rasgou
De nada adiantou
Eu novamente me expor

Pra acalmar
Fui logo tomar
Um belo copo de chá de erva-cidreira
Não tinha mais nenhuma maneira
De reconstruir nosso castelo de areia
Fiquei de vez sem a minha sereia
                 (refrão)

Que fiz de errado?
Qual foi meu pecado?
Onde a coisa desandou?
Por que tudo acabou?

Dava-lhe o meu melhor
Tratava-lhe como uma flor
Mas foi tudo em vão
Terminei na solidão

Pra acalmar
Fui logo tomar
Um belo copo de chá de erva-cidreira
Não tinha mais nenhuma maneira
De reconstruir nosso castelo de areia
Fiquei de vez sem a minha sereia
                 (refrão)

Êta solidão que dói!

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