Todos os anos a MIT Technology Review, a revista do Instituto de Tecnologia
de Massachusetts, faz previsões de tecnologias disruptivas que vão mexer
com o mercado nos próximos anos. Para 2019, a publicação resolveu chamar
ninguém menos que Bill Gates para fazer essa curadoria.
de Massachusetts, faz previsões de tecnologias disruptivas que vão mexer
com o mercado nos próximos anos. Para 2019, a publicação resolveu chamar
ninguém menos que Bill Gates para fazer essa curadoria.
“Sou grande fã da lista da MIT Technology Review, então, quando me pediram para
criar a de 2019, eu aceitei. Foi muito divertido trabalhar na edição escolhendo
quais inovações incluir. Acredito que os dez itens trarão impactos significante
nos próximos anos. Estou empolgado em aprender mais sobre eles”,
comentou o fundador da Microsoft em sua conta no Linkedin.
criar a de 2019, eu aceitei. Foi muito divertido trabalhar na edição escolhendo
quais inovações incluir. Acredito que os dez itens trarão impactos significante
nos próximos anos. Estou empolgado em aprender mais sobre eles”,
comentou o fundador da Microsoft em sua conta no Linkedin.
Veja abaixo as apostas do empresário:
1 - Destreza robótica
Um robô pode lidar repetidamente com um componente de uma linha de montagem
com incrível precisão sem nunca ficar entediado. Mas basta mover o objeto um
milímetro ou trocar por algo ligeiramente diferente para que a máquina se atrapalhe.
com incrível precisão sem nunca ficar entediado. Mas basta mover o objeto um
milímetro ou trocar por algo ligeiramente diferente para que a máquina se atrapalhe.
De acordo com Gates, os projetos para que os robôs tenham a destreza dos
humanos e consigam manipular qualquer objeto devem se popularizar. Se isso
acontecer, veremos uma grande evolução no mundo das máquinas. Robôs
poderão carregar máquinas de lavar louça, montar aparelhos e até ajudar idosos a
sairem da cama.
humanos e consigam manipular qualquer objeto devem se popularizar. Se isso
acontecer, veremos uma grande evolução no mundo das máquinas. Robôs
poderão carregar máquinas de lavar louça, montar aparelhos e até ajudar idosos a
sairem da cama.
Nesta linha de pensamento, Gates cita o projeto Dactyl, desenvolvido por uma
empresa de São Francisco e sem fins lucrativos, como um dos mais promissores
da área. A startup criou uma mão robótica, rodeada por uma série de luzes e
câmeras, que possui uma rede neural que aprende como mexer em objetos dentro de
um ambiente simulado antes de tocá-lo fisicamente.
empresa de São Francisco e sem fins lucrativos, como um dos mais promissores
da área. A startup criou uma mão robótica, rodeada por uma série de luzes e
câmeras, que possui uma rede neural que aprende como mexer em objetos dentro de
um ambiente simulado antes de tocá-lo fisicamente.
Geralmente não é possível transferir esse tipo de prática virtual para o mundo
real, porque o atrito e as propriedades de cada material são diferentes e difíceis de
serem simuladas. A equipe do Dactyl, no entanto, contornou isso
adicionando aleatoriedade ao treinamento virtual, dando ao robô uma proxy
de desordem da realidade.
real, porque o atrito e as propriedades de cada material são diferentes e difíceis de
serem simuladas. A equipe do Dactyl, no entanto, contornou isso
adicionando aleatoriedade ao treinamento virtual, dando ao robô uma proxy
de desordem da realidade.
2 - Nova energia nuclear
Os reatores avançados de fusão e fissão estão se aproximando da realidade, de
acordo com Gates. Projetos nucleares que ganharam força no ano passado
se mostraram promissores e podem tornar essa energia mais barata e segura.
acordo com Gates. Projetos nucleares que ganharam força no ano passado
se mostraram promissores e podem tornar essa energia mais barata e segura.
Entre eles estão os reatores de fissão geração IV, uma evolução dos tradicionais, que
até então pareciam fora de alcance. Para se ter ideia do quão próximo estamos
desta nova realidade, desenvolvedoras de reatores de fissão geração IV, como a
Canada Terrestrial Energy e a TerraPower, dos EUA, firmaram parcerias de pesquisa
e desenvolvimento com empresas de serviços públicos, visando o fornecimento de
rede a partir de 2020.
até então pareciam fora de alcance. Para se ter ideia do quão próximo estamos
desta nova realidade, desenvolvedoras de reatores de fissão geração IV, como a
Canada Terrestrial Energy e a TerraPower, dos EUA, firmaram parcerias de pesquisa
e desenvolvimento com empresas de serviços públicos, visando o fornecimento de
rede a partir de 2020.
3 - Previsão de bebês prematuros
Em pouco tempo será possível prever se uma mulher grávida poderá ter um parto prematuro. De acordo com Gates, o bioengenheiro da Universidade de Stanford, Stephen Quake, achou uma maneira mais fácil de detectar e sequenciar as pequenas quantidade de material genético cell-free no sangue. Se antes a coleta desse material exigia formas invasivas, como perfurar a barriga da grávida para realizar uma amniocentese, agora os pesquisadores conseguem apenas com uma pequena amostra do sangue.
4 - Sonda de intestino em uma pílula
A Disfunção Entérica Ambiental (EED) é uma doença assintomática caracterizada
por inflamações crônicas no intestino que impede que o órgão absorva
todos os nutrientes necessários. A doença é difundida nos países mais pobres e
uma das razões pelas quais muitas pessoas são desnutridas e têm atrasos
no desenvolvimento e nunca atingem uma altura normal. O problema é que
ninguém sabe a causa do EED e como ele pode ser tratado e prevenido. A
triagem prática para detectar essa doença ajudaria o mundo todo.
por inflamações crônicas no intestino que impede que o órgão absorva
todos os nutrientes necessários. A doença é difundida nos países mais pobres e
uma das razões pelas quais muitas pessoas são desnutridas e têm atrasos
no desenvolvimento e nunca atingem uma altura normal. O problema é que
ninguém sabe a causa do EED e como ele pode ser tratado e prevenido. A
triagem prática para detectar essa doença ajudaria o mundo todo.
De acordo com Gates, Guillermo Tearney, patologista e engenheiro do Hospital Geral
de Massachusetts (MGH) em Boston, está desenvolvendo pequenos dispositivos
que podem ser usados para inspecionar o intestino em busca de sinais de EED
e até mesmo obter biópsias de tecido.
de Massachusetts (MGH) em Boston, está desenvolvendo pequenos dispositivos
que podem ser usados para inspecionar o intestino em busca de sinais de EED
e até mesmo obter biópsias de tecido.
As cápsulas de Tearney, que podem ser engolidas, contêm microscópios em
miniatura. Elas são ligadas a uma corda flexível que fornece energia e luz, e
envia imagens para um monitor. Isso permite que o profissional de saúde
pause a cápsula em pontos de interesse e retire-a quando terminar,
podendo ser esterilizada e reutilizada.
miniatura. Elas são ligadas a uma corda flexível que fornece energia e luz, e
envia imagens para um monitor. Isso permite que o profissional de saúde
pause a cápsula em pontos de interesse e retire-a quando terminar,
podendo ser esterilizada e reutilizada.
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