O pobre “não sabe fazer nada”. Não adianta distribuir
preservativos a moradores de favelas, pois “a molecada vai brincar de
bexiga”. Frases como essas foram ditas na tribuna da Câmara Municipal do
Rio de Janeiro pelo então vereador Jair Bolsonaro, hoje candidato à
Presidência da República pelo PSL.
Reportagem do jornal Folha de S. Paulo pesquisou mais de 2 mil menções ao seu nome de 1989 a 1991 – como não havia um canal de TV, as palavras do então vereador foram transcritas no Diário da Câmara Municipal do Rio.
Bolsonaro se elegeu vereador em 1988 pelo conservador PDC (Partido Democrático Cristão). Em junho de 1989, numa discussão sobre onda de crimes violentos, sugeriu que malfeitores fossem “depositados” no meio da Amazônia. Eles não ficariam presos, mas soltos na mata. Poderiam “conviver com animais”.
O político também relacionou o aumento da população à falta de qualificação profissional dos mais pobres.
“A mão de obra excedente no Brasil é dessa classe mais carente, que não sabe fazer nada. Eu recebo de vez em quando alguns ex-soldados em meu gabinete, então digo ‘companheiro, vou te empregar onde? O que você sabe fazer?’ E ele responde: ‘Sei puxar cordinha de canhão, sei rastejar, sei fazer faxina’. Vou colocá-lo onde? Com que cara vou solicitar para um amigo meu um emprego para uma pessoa que não tem uma qualificação como essa?”
Reportagem do jornal Folha de S. Paulo pesquisou mais de 2 mil menções ao seu nome de 1989 a 1991 – como não havia um canal de TV, as palavras do então vereador foram transcritas no Diário da Câmara Municipal do Rio.
Bolsonaro se elegeu vereador em 1988 pelo conservador PDC (Partido Democrático Cristão). Em junho de 1989, numa discussão sobre onda de crimes violentos, sugeriu que malfeitores fossem “depositados” no meio da Amazônia. Eles não ficariam presos, mas soltos na mata. Poderiam “conviver com animais”.
O político também relacionou o aumento da população à falta de qualificação profissional dos mais pobres.
“A mão de obra excedente no Brasil é dessa classe mais carente, que não sabe fazer nada. Eu recebo de vez em quando alguns ex-soldados em meu gabinete, então digo ‘companheiro, vou te empregar onde? O que você sabe fazer?’ E ele responde: ‘Sei puxar cordinha de canhão, sei rastejar, sei fazer faxina’. Vou colocá-lo onde? Com que cara vou solicitar para um amigo meu um emprego para uma pessoa que não tem uma qualificação como essa?”
Procurada pelo jornal, a pré-campanha de Bolsonaro não respondeu a um pedido de comentários sobre as declarações.
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