CARTA
A DEUS
A
morte de um forte
Verdade
ou trote?
Sul
ou norte?
Norte
ou sul?
Sol
forte… sol azul?
De
onde venha
Traz
a injustiça
Traz
a lenha
Não
importa a cor
Mesmo
mestiça
Pois
o que falta é amor
Esta
carta sofrida, a ser lida
Pelo
Deus Supremo
Não
pode ser interceptada pelo demo
É
este o único veneno que temo
Morrer
duplamente
Simplesmente
Deprimente
Literalmente
Erroneamente,
erroneamente
(Refrão)
Diante
disso
Ainda
persiste o feitiço
Diante
disso
Pede-se
um armistício
Pois
merece-se um benefício
Basta
de sacrifício!
Óh,
Deus, és um sádico?
És
um melodramático?
O
infinito pede-lhe clemência
Clemência,
com urgência
Com
urgência, com urgência, com urgência
Os
desertos chovem curvas
Mas
insistes, Deus, na segunda morte
Os
mares semeiam plásticos
Mas
insistes, Deus, na segunda morte
O
multiverso recita versos
Mas
insistes, Deus, na segunda morte
Morrer
duplamente
Simplesmente
Deprimente
Literalmente
Erroneamente,
erroneamente
(Refrão)
Mensagens
são criptografadas sem alcançar os horizontes
Mas
insistes, Deus, na segunda morte
Novelas
emburrecem imensamente nossas TVs
Mas
insistes, Deus, na segunda morte
Videogames
viciam multidões sem um norte
Mas
insistes, Deus, na segunda morte
Espiritualidade
é mais escassa que água
Mas
insistes, Deus, na segunda morte
Máquinas
governam o mundo
Mas
insistes, Deus, na segunda morte
Mudanças
climáticas castigam o mundo
Mas
insistes, Deus, na segunda morte
Morrer
duplamente
Simplesmente
Deprimente
Literalmente
Erroneamente,
erroneamente
(Refrão)
O
presente tem medo de sair à rua
Mas
insistes, Deus, na segunda morte
Simplesmente
ruborizado de vergonha
Mas
insistes, Deus, na segunda morte
Vergonha
de muitos erros
Mas
insistes, Deus, na segunda morte
Só
restando ao amanhã chorar
Mas
insistes, Deus, na segunda morte
Os
espinhos decoram orelhas
Mas
insistes, Deus, na segunda morte
A
lua não brilha: é bem vermelha
Mas
insistes, Deus, na segunda morte
A
sauna tem como cliente a cordilheira
Mas
insistes, Deus, na segunda morte
Morrer
duplamente
Simplesmente
Deprimente
Literalmente
Erroneamente,
erroneamente
(Refrão)
A
morte de um forte
Verdade
ou trote?
Sul
ou norte?
Norte
ou sul?
Sol
forte… sol azul?
De
onde venha
Traz
a injustiça
Traz
a lenha
Não
importa a cor
Mesmo
mestiça
Pois
o que falta é amor
Esta
carta sofrida, a ser lida
Pelo
Deus Supremo
Não
pode ser interceptada pelo demo
É
este o único veneno que temo
Morrer
duplamente
Simplesmente
Deprimente
Literalmente
Erroneamente,
erroneamente
(Refrão)
Diante
disso
Ainda
persiste o feitiço
Diante
disso
Pede-se
um armistício
Pois
merece-se um benefício
Basta
de sacrifício!
Óh,
Deus, és um sádico?
És
um melodramático?
O
infinito pede-lhe clemência
Clemência,
com urgência
Com
urgência, com urgência, com urgência.
Os
desertos chovem curvas
Mas
insistes, Deus, na segunda morte
Os
mares semeiam plásticos
Mas
insistes, Deus, na segunda morte.
O
multiverso recita versos
Mas
insistes, Deus, na segunda morte.
Morrer
duplamente
Simplesmente
Deprimente
Literalmente
Erroneamente,
erroneamente
(Refrão)
Mensagens
são criptografadas sem alcançar os horizontes
Mas
insistes, Deus, na segunda morte
Novelas
emburrecem imensamente nossas TVs
Mas
insistes, Deus, na segunda morte
Videogames
viciam multidões sem um norte
Mas
insistes, Deus, na segunda morte
Espiritualidade
é mais escassa que água
Mas
insistes, Deus, na segunda morte
Máquinas
governam o mundo
Mas
insistes, Deus, na segunda morte
Mudanças
climáticas castigam o mundo
Mas
insistes, Deus, na segunda morte
Morrer
duplamente
Simplesmente
Deprimente
Literalmente
Erroneamente,
erroneamente
(Refrão)
O
presente tem medo de sair à rua
Mas
insistes, Deus, na segunda morte
Simplesmente
ruborizado de vergonha
Mas
insistes, Deus, na segunda morte
Vergonha
de muitos erros
Mas
insistes, Deus, na segunda morte
Só
restando ao amanhã chorar
Mas
insistes, Deus, na segunda morte
Os
espinhos decoram orelhas
Mas
insistes, Deus, na segunda morte
A
lua não brilha: é bem vermelha
Mas
insistes, Deus, na segunda morte
A
sauna tem como cliente a cordilheira
Mas
insistes, Deus, na segunda morte
Morrer
duplamente
Simplesmente
Deprimente
Literalmente
Erroneamente,
erroneamente
(Refrão)
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