sexta-feira, 27 de julho de 2018

Jungmann defende gravação de visita a líderes de facção

Jungmann defende gravação de visita a líderes de facção
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, defendeu nesta quarta (25) que todas as visitas, incluindo as de advogados, a líderes de facções criminosas passem a ser feitas em parlatórios e que todas as conversas sejam gravadas. O objetivo é impedir que esses comandos continuem atuando de dentro para fora das prisões. Jungmann participou do Fórum Reconstrução do Brasil, promovido pelo jornal O Estado de S. Paulo, na capital paulista. As informações são da Agência Brasil.
Jungmann exemplificou com os casos de Fernandinho Beira-Mar, Nem e Marcinho VP, que têm 37 advogados. “São advogados ou pombos correios?”, questionou o ministro.
O projeto de lei, elaborado pelo ex-ministro da Justiça e hoje ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, acaba com qualquer tipo de contato com presos que não seja registrado. “O governo apoia [o projeto], não pode haver contato de chefe de facção que não tenha registro”, afirmou.
Pela proposta, as conversas seriam abertas apenas mediante ordem judicial.

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