SÃO
PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ministro da Segurança Pública, Raul
Jungmann, defendeu nesta quarta (25) que todas as visitas, incluindo as
de advogados, a líderes de facções criminosas passem a ser feitas em
parlatórios e que todas as conversas sejam gravadas. O objetivo é
impedir que esses comandos continuem atuando de dentro para fora das
prisões. Jungmann participou do Fórum Reconstrução do Brasil, promovido
pelo jornal O Estado de S. Paulo, na capital paulista. As informações
são da Agência Brasil.
Jungmann
exemplificou com os casos de Fernandinho Beira-Mar, Nem e Marcinho VP,
que têm 37 advogados. São advogados ou pombos correios?, questionou o
ministro.
O
projeto de lei, elaborado pelo ex-ministro da Justiça e hoje ministro
do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, acaba com
qualquer tipo de contato com presos que não seja registrado. O governo
apoia [o projeto], não pode haver contato de chefe de facção que não
tenha registro, afirmou.
Pela proposta, as conversas seriam abertas apenas mediante ordem judicial.
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