É uma teoria de cunho liberal ou liberalizante que prega que "o comércio internacional se justificaria apenas quando fosse MAIS BARATO adquirir itens produzidos em outras economias" do que produzi-los localmente a preços mais caros. Ou, em outras palavras, é uma teoria que "leva cada nação a ESPECIALIZAR-SE na produção do bem (ou serviço) que ela pode produzir relativamente de maneira mais eficaz que a outra" - de forma que o mundo todo desfrutaria de um GANHO DE PRODUTIVIDADE e do "AUMENTO DAS QUANTIDADES CONSUMIDAS": PROSPERIDADE GERAL!
Teoria bonita, não? Apenas no papel! Ela simplesmente é um problema para quem não produz qualquer mercadoria a preços competitivos do que outras economias ou então que só produz mercadorias de baixa demanda internacional ou de baixo valor adicionado - resultando na obtenção de preços e receitas baixos.
Enfim, tal teoria parte do princípio de que todos têm uma eficiência a oferecer no comércio internacional - esquecendo-se de que as DESVANTAGENS COMPARATIVAS são uma realidade e nos levam ao imbróglio de QUEM AS FINANCIARIA: os países mais ricos? Ora, o mercantilismo moderno procura estimular a obtenção de uma BALANÇA COMERCIAL FAVORÁVEL (estimulando as exportações e restringindo as importações). Não há espaço, nas relações comerciais, para a caridade ou o bom samaritanismo. Assim, e buscando preservar empregos internos, é necessário que o Estado intervenha para preservá-los e/ou resguardar o interesse nacional. Enfim, tal teoria não encontra ressonância num mundo imperfeito (e que requer regulação)... infelizmente!
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