De acordo com Sérgio Novaes, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e um dos idealizadores do AI², a ideia é juntar o conhecimento em pesquisa fundamental sobre inteligência artificial do meio acadêmico com a visão de mercado e aporte financeiro do setor privado, o que permitiria a criação não apenas de novas tecnologias como a de tecnologias que terão um impacto real no mundo.
Integram o projeto de forma inicial, além da Unesp, a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a Universidade Federal do ABC (UFABC), a Universidade Presbiteriana Mackenzie, o Centro Universitário FEI e a Escola Superior de Engenharia e Gestão (Eseg). Já no setor privado, foram confirmadas as presenças da IBM, Intel, Petrobras, Grupo Fleury e Serasa Experian. Os fundadores ainda revelam que a iniciativa ainda está aberta para a participação de qualquer instituição de pesquisa, ou para novos parceiros no setor empresarial do Brasil e do exterior,
No momento, os cientistas do AI² estão envolvidos em três linhas diferentes de pesquisas, todas financiadas por parceiros do setor privado. Enquanto um dos projetos tem como objetivo melhorar o processo de perfuração de poços de gás e petróleo e desenvolver aplicativos que identifiquem situações de risco em plataformas petrolíferas, outra linha de pesquisa está mais interessada em fomentar o uso da robótica como ferramenta educacional e estudar a relação entre homem e máquina. Já o terceiro projeto tem como objetivo acelerar o processo de simulação de colisões de partículas utilizando aprendizado de máquina — algo que se tornará importantíssimo para o estudo do Grande Colisor de Hádrons (LHC) assim que ele for atualizado (a previsão é de que isso aconteça até 2020) e o número de colisões simultâneas geradas por ele quintuplicar.
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