sábado, 13 de julho de 2019

JUROBERG

A teoria econômica monetarista estuda o impacto da moeda no desempenho da economia (deflação ou inflação), considerando-se tanto a sua versão clássica quanto a neoclássica.
Então, se se estimula demais a produção e, principalmente, o consumo, gera-se a inflação; bem como, se se faz o caminho contrário, gera-se a deflação.

Em função disso, o grande papel da Autoridade Monetária (Banco Central) é impedir a ocorrência dos dois extremos já citados, de modo que a economia produza e consuma somente o que a estrutura produtiva permita produzir e consumir (sem artificialidades ou medidas forçadas).
Aliás, a verdadeira função de tais indicadores extremos é demonstrar que o paciente econômico está com febre ou está construindo as condições para futuramente se chocar contra um iceberg: são como um alerta... alerta de que se deve fugir deles ou evitar usá-los.


Entretanto, a prática corrente da Autoridade Monetária Mundial tem sido o de ignorar o alerta e conviver com ele (principalmente na adoção dos juros negativos). Em outras palavras, esta prática equivocada ocorre porque não se ataca a principal causa do fenômeno (desequilíbrio distributivo de renda... decorrente da negação da dependência visceral entre a produção e o consumo plenos) e sim o seu efeito (desemprego natural e tecnológico).


Portanto, corrigindo o viés distributivo da questão fatalmente se deixará de depender de efeitos problemáticos, como é o caso de se aplicar juros negativos - além da necessidade da adoção de juros bidirecionais na economia mundial (juros inversamente proporcionais para a produção e para o consumo: para pessoa jurídica e para pessoa física, respectivamente).


Em suma: juro bom não é juro negativo (mau alocador) mas sim juro baixo e positivo... e quaisquer outras medidas que se tomar não passarão de gambiarras que caminham para um desastre mais à frente: JURO BOM NÃO É JUROBERG... não precisamos de iceberg... mas de EQUILÍBRIO... de uma DOSAGEM CORRETA!

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