sábado, 6 de julho de 2019

Geneticamente modificado?

É servido de uns genes manipulados?

Os cientistas não têm dúvidas: para dar de comer a uma população mundial que não para de aumentar, num contexto de alterações climáticas e solos contaminados, é preciso recorrer a todas as armas. E uma delas, talvez a mais determinante, é a manipulação de genes. Desmistificando a carga negativa associada a esta ideia, o trabalho de capa desta semana dá conta das principais novidades nesta área. Trigo que não precisa de tanta água para crescer, vacas preparadas para resistir ao aumento da temperatura, glúten que não causa danos a celíacos... A lista já tem uma boas dezenas de exemplos.
E se, para já, parece ficção, é bem provável que nos próximos cinco a dez anos estes alimentos modificados em laboratório, com precisão e rigor, venham a fazer parte da nossa dispensa. Aliás, no mercado norte-americano já está disponível um salmão que atinge a idade adulta em metade do tempo e um óleo de soja isento de gorduras trans e pobre em gorduras saturadas. Bem-vindo a este admirável mundo novo em que além de se tornar mais fácil a vida dos produtores, também se olha ao ambiente e à saúde dos consumidores.
Sara Sá , Jornalista 3 de Julho de 2019
 

 

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