governo brasileiro e a SpaceX, do empresário Elon Musk, fecharam um acordo para oferecer internet em áreas remotas do Brasil usando a tecnologia de satélites de baixa altitude.
Entenda: a ideia é que o acesso seja levado a escolas
em zonas rurais e à Amazônia, onde os satélites poderão ajudar a
monitorar incêndios e desmatamento da floresta. A pasta diz que o
programa deve começar a ser implantado em 2022.
O dono da maior fortuna do mundo pretende investir US$ 30 bilhões (R$
162,5 bilhões) na construção da Starlink, uma constelação de satélites
que se espalharia ao redor da Terra e que ficaria pronta até 2029. Em julho, Musk assinou um acordo para fazer um teste dessa rede em duas cidades remotas chilenas.
Como funciona: esses equipamentos permanecerão por até
uma década viajando ao redor do planeta. Enquanto um satélite estiver
saindo do raio de alcance de determinado país, outros da mesma companhia
já estarão chegando —um revezamento permanente entre eles.
A SpaceX tem cerca de 4.500 satélites de baixa altitude, ou seja, que ficam em órbita a até 2.000 km distantes do solo.
Regulação: para a SpaceX operar no Brasil, é necessário o aval da Anatel. A Folha mostrou em agosto
que a agência estava avaliando cinco pedidos de licenças de empresas -
entre elas, a própria SpaceX e a OneWeb, com quem o ministro Fabio Faria
se reuniu na semana passada.
A britânica possui 350 satélites de baixa órbita e pretende dobrar a
operação no próximo ano. O objetivo da OneWeb é levar a internet para os
cerca de 3 bilhões de habitantes do planeta que hoje estão offline.
Aquecido: o mercado de satélites deve mais que dobrar do tamanho atual e chegar a US$ 1 trilhão em 2040, na estimativa do Morgan Stanley. Grande parte desse crescimento está baseado nos nanossatélites, que também são usados para ofertar internet. |
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