sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Apertem os cintos: Que o piloto sumiu? Não, que a crise avassaladora vem aí!

                      Calma! Pelo menos ainda, por enquanto, tudo ou quase tudo sob controle! Mas, infelizmente, o futuro é cinza e tudo é uma questão de tempo! A depressão futura poderá tardar mas não falhará em se instalar! Alguém já deve ter lido sobre a Grande Depressão dos anos 30 - que castigou ou assolou impiedosamente a economia dos Estados Unidos da América (a qual registrou, nos 3 anos mais críticos, uma taxa de desemprego assustadora ou da casa dos 20% da força de trabalho economicamente ativa). E, qual a causa principal desse atoladeiro econômico? Ora, a existência de uma crise aguda de desproporção - tendo em vista que, herança maldita e direta da Primeira Guerra Mundial, aquela economia (sortuda? Será?) se hipertrofiou ou se alavancou patologicamente, chegando a representar cerca de 50% da economia mundial! E, então, com a recuperação da economia mundial do pós-guerra a obesidade ianque teve que passar por uma lipoaspiração ou dieta forçada. E, agora, a situação seria melhor ou pior do que naquela oportunidade histórica? Muito pior! Principalmente porque agora não se trata de uma doença localizada, mas de uma pandemia global. Primeiro, porque a renda nunca esteve tão concentrada em poucas mãos como nos tempos atuais. Segundo, porque a dívida pública mundial acumulada nunca esteve num nível tão crítico como agora (sendo cerca de 3 vezes o PIB mundial). Terceiro, a adoção dos juros negativos por Bancos Centrais de importantes economias é mais um fator de alavancagem crítica da economia mundial, só restando discutirmos sobre as seguintes questões: 1) Qual a duração provável da ocorrência futura de tal depressão econômica? 2) Existe saída para ela ou, existe a mesma "saída" do passado? 3) Como as esquerdas inteligentes do mundo podem aproveitar situação única para implantarem um socialismo de mercado a nível mundial? Vamos por partes. Pois bem, 1) a duração de tal depressão deve oscilar, no mínimo, em torno de uma década (aliás, eu acho que já ouvi falar na expressão "década perdida", não é mesmo Brasil e Japão, por exemplo?), principalmente afetando economias de rendas mais concentradas e dívidas - principalmente públicas - mais acentuadas; 2) Saídas de outrora? Simplesmente estão esgotadas para a maioria dos países, principalmente os mais desenvolvidos - de modo que as únicas disponíveis passam por uma redistribuição de renda privada de grande monta (já que a estatal está na UTI, precisando de socorro) e pagamento escalonado ou diluído da dívida pública (por década futura... da ordem de pagamento de 10% por cada respectiva década... 1% por ano... totalizando 100 anos para pagamento de toda a dívida... caso haja vontade política para tal... e desejo de construir uma boa nova para o futuro... um futuro próspero); 3) Socialismo de mercado? Como? Ora, expropriando a riqueza de patrimônios pessoais de bilionários... da ordem de cerca de 95% de seus  mesmos patrimônios pessoais, de modo a deixar para os mesmos, agora apenas milionários, os 5% inversamente não tocados pelo Estado Nacional - sendo tudo regulado por Leis Internacionais que fariam parte do arcabouço de Organismo Supranacional ainda a ser criado futuramente, quando da deflagração da Grande Depressão futura. E, só para finalizar: Quem ainda acha que a profecia de Marx não se cumprirá (mesmo que por uma via digamos, "torta" ou diferenciada)? Aliás, se não está escrito na sua lápide "Nóis é barbudo mas nóis é foda!"... tratem de escrever... pois ele é foda mesmo! Pois ele merece! (Pois, além de economista, ele era filósofo... e, conforme ensina a filosofia, a convergência para o longuíssimo prazo é a situação de equilíbrio dinâmico, automaticamente guiado por um conluio de deuses ou por um magnetismo universal - e, por que não dizer, também, por uma "mão invisível"?).


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