Diante do vazamento dos diálogos do ex-juiz Sérgio Moro com membros da Lava Jato, aquele logo partiu para a tática esperta de que o melhor ataque é a defesa - dispondo-se espontaneamente a depor no Senado.
Resultado? 1) disse que se ficarem comprovadas irregularidades, ele deixa o cargo de Ministro da Justiça; 2) negou o conluio e autenticidade das mensagens vazadas; 3) criticou o pretenso "sensacionalismo" que estaria sendo feito contra ele; 4) disse que um pretenso acordo entre ele e o presidente para indicá-lo para uma vaga no Supremo não passa de "fantasia"; 5) afirmou que não se lembra do teor das mensagens vazadas, pretensamente emitidas há mais de 2 anos atrás - ao mesmo tempo que alertou que as mesmas poderiam ter sido adulteradas; e 6) afirmou que os vazadores são um grupo criminoso que visa prejudicar as investigações da Lava Jato; 7) titubeia ao dizer que não tem apego ao cargo de Ministro da Justiça... mas, e de ministro do STF (depois de ficar desempregado após pedir demissão do cargo de juiz)?
Diante do exposto, que conclusões podemos tirar? 1) "a sabatina no Senado marcou a transição definitiva do Moro juiz para o Moro político"; 2) "Sérgio Moro usa a dúvida como vacina contra as mensagens" veiculadas pelo site The Intercept Brasil; 3) Sérgio Moro já "entrou para a História", isto sim, como farsante irresponsável do já combalido Judiciário Brasileiro; 4) Ele afirma que não tem apego ao cargo de Ministro da Justiça mas, só idiota não percebe que ele seria tarado pelo cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal; 5) Se pretensamente ele dava "dicas" para os procuradores da Lava Jato, porque não dá-las também aos advogados do ex-presidente Lula e, assim, equilibrar as coisas? 6) SUPREMO? SUPREMO POLÍTICO! SUPREMO RAPOSÃO!!! ; 7) "Moro já estaria afastado em uma democracia consolidada" (na qual o que mais se tem é VERGONHA NA CARA)!!!
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