Redação - O Estado de S.Paulo
Ocitocina, hormônio liberado com um abraço por exemplo, aumenta sentimentos de confiança e vínculo entre as pessoas
Abraçar filhos ajuda no desenvolvimento cerebral das crianças, revela estudo. Foto: Pixabay
Quanto
mais você abraçar o seu filho, mais o cérebro dele se desenvolverá.
Essa é a análise feita por cientistas em recentes estudos a respeito da
ocitocina, considerado o ‘hormônio do amor’.
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A ocitocina começou a ser estudada em 1906, mas seus benefícios no
corpo humano e no nosso sistema emocional ainda são surpreendentes.
Descobriu-se que o hormônio atua como facilitador do vínculo entre as
pessoas.
De acordo com dados do Instituto Weizmann de Ciência, a
ocitocina ajuda o desenvolvimento de parte da estrutura do cérebro no
processo de transmissão de células cerebrais para a corrente sanguínea.
Ao abraçar alguém, o hipotálamo produz o neurotransmissor, que é
secretado pela glândula pituitária. A ocitocina estimula os centros de
prazer e recompensa e é a base neurológica para a ligação social,
especialmente com as pessoas mais próximas a você.
E o abraço
entre pais e filhos pode promover uma série de benefícios que vão além
da sensação de bem-estar físico. Do ponto de vista psíquico, para
crianças e jovens, ser abraçado pela mãe e pelo pai representa
segurança, dedicação e acolhida. Para os pais, envolver os filhos em
seus braços dá a sensação de pertencimento, continuidade da vida, amor.
Nesta quarta-feira, 22, é celebrado o Dia Mundial do Abraço. A data
surgiu na Austrália em 2004, quando um homem conhecido por Juan Mann
saiu pelas ruas de Sydney com uma placa escrito “Free Hugs” ou “Abraços
gratuitos”. Ele oferecia abraços de graça para as pessoas que passavam
na rua. Mann dizia que “às vezes, um abraço é tudo o que precisamos”. A
ação foi divulgada em todo o mundo.
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