Com informações da Anvisa
Efeitos colaterais de medicamentos
O uso de medicamentos também pode causar problemas à saúde, algo que é conhecido tecnicamente como evento ou reação adversa. Embora não seja o efeito esperado em uma terapia, existe a possibilidade de o remédio não corresponder ao efeito desejado e frustrar as expectativas dos profissionais de saúde e, sobretudo, dos pacientes quanto ao tratamento.
São casos em que o medicamento tem algum tipo de efeito nocivo, esperado - previsto na bula - ou não. Podem ser reações leves, mas também há casos em que o resultado leva ao agravamento do estado de saúde da pessoa, prolongamento de períodos de internação e, em situações extremas, até ao óbito do paciente.
Quando situações como essas ocorrem, é necessária a avaliação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O órgão, responsável pela aprovação e pelo registro de medicamentos, também realiza o monitoramento dos produtos no mercado, por meio de relatos de casos e queixas registrados no Notivisa - Sistema de Notificação de Eventos Adversos.
"Um evento ou uma reação adversa inclui os casos previstos em bulas, como aqueles que são relativamente frequentes e esperados. São as reações mais comuns. Já as reações inesperadas e graves são incomuns e podem gerar sinais de alerta", detalha Fernanda Maciel, da Anvisa.
Monitoramento de medicamentos
A Anvisa considera três pontos essenciais relacionados à avaliação de medicamentos: segurança, eficácia e qualidade do produto.
"O monitoramento deve ser entendido como uma ferramenta que nos permite detectar sinais de alerta sobre medicamentos que estejam sendo alvo de relatos de eventos adversos. Isso pode indicar problemas de qualidade, eficácia e até mesmo de segurança à saúde do paciente," explicou Fernanda. Ela ressalta que, além da própria pessoa que está em tratamento e seus familiares, os profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, odontólogos e farmacêuticos têm uma grande responsabilidade na observação e relato desses casos.
O sistema Notivisa é monitorado continuamente pela agência para verificação e análise das notificações de eventos adversos graves, como os que envolvem óbitos, choque anafilático, convulsão e hepatite fulminante. Estas situações são avaliadas caso a caso. Também são verificados os eventos adversos não graves, tais como coceira, dor de cabeça e náuseas. "Realizamos a análise diária de informações do sistema como forma de manter permanente estado de alerta em relação aos casos que são informados," diz Fernanda Maciel.
Dependendo do caso, a Anvisa pode desencadear uma série de ações, como abrir processo de investigação, realizar inspeções nos estabelecimentos envolvidos, elaborar e divulgar alertas e informes para a sociedade em geral, além de solicitar a alteração de bulas e rótulos. Pode, também, restringir o uso ou a comercialização do medicamento e interditar lotes ou cancelar o registro do produto.
Como relatar
O Notivisa (http://portal.anvisa.gov.br/notivisa) pode ser acessado por qualquer pessoa, desde representantes de empresas fabricantes e cidadãos até serviços e profissionais de saúde. Para tanto, basta preencher um cadastro e inserir as informações sobre o caso. O contato pode ser feito, ainda, por meio da Central de Atendimento da Anvisa, pelo número 0800-642-9782.
O uso de medicamentos também pode causar problemas à saúde, algo que é conhecido tecnicamente como evento ou reação adversa. Embora não seja o efeito esperado em uma terapia, existe a possibilidade de o remédio não corresponder ao efeito desejado e frustrar as expectativas dos profissionais de saúde e, sobretudo, dos pacientes quanto ao tratamento.
São casos em que o medicamento tem algum tipo de efeito nocivo, esperado - previsto na bula - ou não. Podem ser reações leves, mas também há casos em que o resultado leva ao agravamento do estado de saúde da pessoa, prolongamento de períodos de internação e, em situações extremas, até ao óbito do paciente.
Quando situações como essas ocorrem, é necessária a avaliação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O órgão, responsável pela aprovação e pelo registro de medicamentos, também realiza o monitoramento dos produtos no mercado, por meio de relatos de casos e queixas registrados no Notivisa - Sistema de Notificação de Eventos Adversos.
"Um evento ou uma reação adversa inclui os casos previstos em bulas, como aqueles que são relativamente frequentes e esperados. São as reações mais comuns. Já as reações inesperadas e graves são incomuns e podem gerar sinais de alerta", detalha Fernanda Maciel, da Anvisa.
Monitoramento de medicamentos
A Anvisa considera três pontos essenciais relacionados à avaliação de medicamentos: segurança, eficácia e qualidade do produto.
"O monitoramento deve ser entendido como uma ferramenta que nos permite detectar sinais de alerta sobre medicamentos que estejam sendo alvo de relatos de eventos adversos. Isso pode indicar problemas de qualidade, eficácia e até mesmo de segurança à saúde do paciente," explicou Fernanda. Ela ressalta que, além da própria pessoa que está em tratamento e seus familiares, os profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, odontólogos e farmacêuticos têm uma grande responsabilidade na observação e relato desses casos.
O sistema Notivisa é monitorado continuamente pela agência para verificação e análise das notificações de eventos adversos graves, como os que envolvem óbitos, choque anafilático, convulsão e hepatite fulminante. Estas situações são avaliadas caso a caso. Também são verificados os eventos adversos não graves, tais como coceira, dor de cabeça e náuseas. "Realizamos a análise diária de informações do sistema como forma de manter permanente estado de alerta em relação aos casos que são informados," diz Fernanda Maciel.
Dependendo do caso, a Anvisa pode desencadear uma série de ações, como abrir processo de investigação, realizar inspeções nos estabelecimentos envolvidos, elaborar e divulgar alertas e informes para a sociedade em geral, além de solicitar a alteração de bulas e rótulos. Pode, também, restringir o uso ou a comercialização do medicamento e interditar lotes ou cancelar o registro do produto.
Como relatar
O Notivisa (http://portal.anvisa.gov.br/notivisa) pode ser acessado por qualquer pessoa, desde representantes de empresas fabricantes e cidadãos até serviços e profissionais de saúde. Para tanto, basta preencher um cadastro e inserir as informações sobre o caso. O contato pode ser feito, ainda, por meio da Central de Atendimento da Anvisa, pelo número 0800-642-9782.
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