Mais de 750 especialistas de todo o mundo se reúnem por uma semana na
Colômbia para avaliar a "crise" da biodiversidade na Terra e defender
soluções contra a extinção maciça das espécies, a primeira desde o
desaparecimento dos dinossauros.
"Proteger a biodiversidade é tão importante quanto a luta contra as mudanças climáticas", declarou o presidente colombiano Juan Emmanuel Santos no sábado, na abertura da VI sessão plenária da Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços de Ecossistemas (IPBES).
Este fórum reúne cientistas e tomadores de decisão de 116 dos 128 Estados membros do IPBES até 26 de março em Medellín, a segunda maior cidade da Colômbia, o país mais bio-diversificado do planeta depois do Brasil.
"O que acontece com um, acontece com todos. Se estamos cientes disso, podemos ser mais responsáveis em termos de proteger o meio ambiente e preservar a paz", disse Santos, cujo país está emergindo pouco a pouco de meio século de conflito armado.
"Hoje, o mundo está em uma encruzilhada", acrescentou Sir Robert Watson, presidente do IPBES, lamentando que "a degradação histórica atual e a destruição da natureza sabotam o bem-estar humano para incontáveis gerações".
De acordo com o IPBES, a Terra enfrenta uma "extinção maciça" de espécies, a primeira desde o desaparecimento de dinossauros há cerca de 65 milhões de anos, a sexta em 500 milhões de anos.
Cinco relatórios, três anos de trabalho
Em Medellín, os especialistas avaliarão os danos causados à fauna, flora e solos da Terra. Em seguida, será revelado o esboço de cinco relatórios volumosos, bem como soluções para minimizar o impacto das atividades humanas no meio ambiente.
"Ao degradar a biodiversidade, também estamos reduzindo a alimentação das pessoas, a água limpa que precisamos beber e as florestas que são nossos pulmões", advertiu o diretor executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Erik Solheim, em uma mensagem retransmitida de Brasília, onde participa do Fórum Mundial da Água.
Para avaliar a situação, o IPBES dividiu o planeta em quatro regiões: Américas, África, Ásia-Pacífico e Europa-Ásia Central. Cada uma tem sido objeto de uma análise minuciosa e um relatório de 600 a 900 páginas. O diagnóstico será feito na próxima sexta-feira.
"Um desafio imensamente ambicioso nos espera esta semana", disse a secretária executiva dp IPBES, Anne Larigauderie.
Durante três anos, cerca de 600 pesquisadores se ofereceram para trabalhar nessas avaliações, que sintetizam os dados de cerca de 10.000 publicações científicas. O resultado final cobre toda a Terra, com exceção das águas internacionais dos oceanos e da Antártica.
Mas 1.200 espécies são ameaçadas pelo desmatamento e a poluição, em particular devido à extensa produção agrícola e pecuária, plantações ilegais de maconha e coca, uma matéria-prima para a cocaína, utilizada para financiar o conflito e operações de mineração ilegal.
"Proteger a biodiversidade é tão importante quanto a luta contra as mudanças climáticas", declarou o presidente colombiano Juan Emmanuel Santos no sábado, na abertura da VI sessão plenária da Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços de Ecossistemas (IPBES).
Este fórum reúne cientistas e tomadores de decisão de 116 dos 128 Estados membros do IPBES até 26 de março em Medellín, a segunda maior cidade da Colômbia, o país mais bio-diversificado do planeta depois do Brasil.
"O que acontece com um, acontece com todos. Se estamos cientes disso, podemos ser mais responsáveis em termos de proteger o meio ambiente e preservar a paz", disse Santos, cujo país está emergindo pouco a pouco de meio século de conflito armado.
"Hoje, o mundo está em uma encruzilhada", acrescentou Sir Robert Watson, presidente do IPBES, lamentando que "a degradação histórica atual e a destruição da natureza sabotam o bem-estar humano para incontáveis gerações".
De acordo com o IPBES, a Terra enfrenta uma "extinção maciça" de espécies, a primeira desde o desaparecimento de dinossauros há cerca de 65 milhões de anos, a sexta em 500 milhões de anos.
Cinco relatórios, três anos de trabalho
Em Medellín, os especialistas avaliarão os danos causados à fauna, flora e solos da Terra. Em seguida, será revelado o esboço de cinco relatórios volumosos, bem como soluções para minimizar o impacto das atividades humanas no meio ambiente.
"Ao degradar a biodiversidade, também estamos reduzindo a alimentação das pessoas, a água limpa que precisamos beber e as florestas que são nossos pulmões", advertiu o diretor executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Erik Solheim, em uma mensagem retransmitida de Brasília, onde participa do Fórum Mundial da Água.
Para avaliar a situação, o IPBES dividiu o planeta em quatro regiões: Américas, África, Ásia-Pacífico e Europa-Ásia Central. Cada uma tem sido objeto de uma análise minuciosa e um relatório de 600 a 900 páginas. O diagnóstico será feito na próxima sexta-feira.
"Um desafio imensamente ambicioso nos espera esta semana", disse a secretária executiva dp IPBES, Anne Larigauderie.
Durante três anos, cerca de 600 pesquisadores se ofereceram para trabalhar nessas avaliações, que sintetizam os dados de cerca de 10.000 publicações científicas. O resultado final cobre toda a Terra, com exceção das águas internacionais dos oceanos e da Antártica.
Mas 1.200 espécies são ameaçadas pelo desmatamento e a poluição, em particular devido à extensa produção agrícola e pecuária, plantações ilegais de maconha e coca, uma matéria-prima para a cocaína, utilizada para financiar o conflito e operações de mineração ilegal.
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