Tudo começou em maio do ano passado, durante uma missão internacional a Singapura no âmbito do movimento Santa Catarina pela Educação. Durante o período, foi possível conhecer o trabalho do NIE, que tem a responsabilidade de formar os professores daquele país. Singapura encontra-se hoje no topo do ranking mundial do Programa de Avaliação Internacional de Alunos (PISA, na sigla em inglês) da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O país ficou em primeiro lugar nas três disciplinas avaliadas: ciências, matemática e leitura, com notas muita acima dos demais países mais bem colocados no PISA, como Japão e Hong Kong.
Na visita que fiz ao NIE, perguntei ao Prof. Lee Sing Kong, ex-diretor da instituição e um dos líderes da reforma educacional daquele país – falecido há pouco menos de um ano e a quem dedico este artigo –, o porquê deste 1° lugar. Ele foi direto: “Nós não preparamos nossos alunos para se saírem bem no PISA, ou em qualquer outro sistema de avaliação. Nós formamos nossos alunos para a vida”.
No contexto desta iniciativa, vale ainda ressaltar que não obstante as técnicas e metodologias de ensino terem sido desenvolvidas em Singapura, o conteúdo desta formação em ciências e matemática tem como base o referencial curricular da rede de ensino de Joinville e da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Assim, tal iniciativa se traduz na firme esperança de trazer para o Brasil o que há de melhor na educação mundial, na perspectiva de que, num futuro não muito distante, o país possa oferecer um ensino de qualidade para todas as nossas crianças.
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