segunda-feira, 26 de abril de 2021

Riqueza x pobreza

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Enquanto os maiores bilionários do planeta ficam cada vez mais bilionários, com crescimento de 31% nas fortunas somadas, no Brasil, a situação não está nada boa. 

Estudo da FGV (Fundação Getúlio Vargas) Social mostra que 16% dos brasileiros, ou 35 milhões de cidadãos, estão no nível de pobreza extrema. Eram 24 milhões em 2019.

O que mais importa: as novas ferramentas adotadas pela Justiça do Trabalho e os preconceitos disseminados pela Inteligência Artificial.

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Boa leitura!


pobreza
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Pobres mais pobres
Brasileiros mais ricos sofrem com o atraso da entrega de barcos de luxo encomendados. A fila de espera chega a um ano. No outro extremo da pirâmide social, os mais pobres tentam se manter à tona em águas bem mais turbulentas.

A classe C, que no início deste século era a grande novidade no consumo nacional, está afundando na escala social. E sem perspectiva de boia à frente.

Segundo estudo da FGV Social com base nas Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios Contínua e Covid-19:
  • Em 2019, o Brasil tinha cerca de 24 milhões de pessoas na pobreza extrema, 11% da população vivendo com menos de R$ 246 no mês. Em 2021, são 35 milhões de pessoas, ou 16% do total.
     
  • Quase 32 milhões de pessoas deixaram a classe C desde agosto passado
     
  • A classe E, com renda domiciliar de até R$ 1.205, foi a que mais inchou, recebendo 24,4 milhões de pessoas. A classe D (renda entre R$ 1.205 e R$ 1926) aumentou em 8,9 milhões.
riqueza
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Bilionários mais bilionários
O que um punhado de empresários muito endinheirados fez durante a pandemia? A julgar pelos cifrõea, eles fizeram mais dinheiro. A revelação é do Indice de Bilionários da Bloomberg: a fortuna total dos 500 mais ricos do mundo cresceu 31% em 2020 ante 2019.

Os trocados a mais acumulados por esse grupo somaram US$ 1,8 trilhão (R$ 9,8 trilhões), maior crescimento desde que o índice foi criado, há oito anos. E eles continuam multiplicando o dinheiro:

  • Jeff Bezos, da Amazon. Homem mais rico do mundo, viu sua fortuna subir de US$ 115,3  bilhões (R$ 631,6 bilhões) em 2019 para US$ 182 bilhões (R$ 997 bilhões) em 2020. Nos primeiros meses deste ano, já acumula US$ 196,2 bilhões) R$ 1,07 trilhão.
     
  • Elon Musk, da Tesla. Segundo colocado entre os bilionários da Bloomberg, tem uma fortuna de US$ 190,1 bilhões (R$ 1,04 trilhão). Do inicío do ano até agora, Musk está US$ 20,4 bilhões (R$ 111,7 bilhões) mais rico.
     
  • Bernard Arnault, da LVMH, dona da Louis Vuitton. O terceiro da lista de ouro, tem fortuna estimada em US$ 147 bilhões, com ganho de US$ 32,6 bilhões (R$ 178,5 bilhões) de janeiro até agora.

 

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