sábado, 31 de dezembro de 2016

A CORRETA TEORIA DO VALOR

Tem economista que a distorce por razões ideológicas, confundindo ciência econômica pura com viés político. Ou seja, tem economista que se diz de esquerda e nega um dos três pilares INSEPARÁVEIS da teoria do valor: a teoria marginalista ou da utilidade, simplesmente por achá-la de "direita". Ora, a verdadeira ou correta teoria do valor comporta: 1) a teoria do valor-trabalho, criada por economistas clássicos e marxistas - que diz que o valor de uma mercadoria depende da quantidade de trabalho socialmente necessário para produzí-la; 2) a teoria marginalista ou da utilidade, criada pelos economistas neoclássicos - que diz que o valor de uma mercadoria depende da utilidade que ela representa ou proporciona ao consumidor; e 3) a Lei da Oferta e da Procura - que diz que o valor de uma mercadoria depende do embate entre a oferta e a procura. Façamos agora o isolamento de cada um dos três pilares, para provarmos que desse modo eles não explicam nada. Suponhamos primeiramente que um celular chamado iporcaria seja produzido num tempo de um bilhão de horas. Ora, aí teríamos que supor que o seu valor seria altíssimo. Mas suponhamos também que tal celular, que é uma porcaria, não tenha nenhuma utilidade para o consumidor e fosse rejeitado pelo mesmo. Nessas condições, ou seu valor seria zero ou muito baixo (mesmo tendo uma quantidade gigantesca de trabalho para a sua produção). Agora suponhamos que um celular iótimo seja muito útil para o consumidor, que fica enlouquecido para comprá-lo. Ora, nesse caso, teríamos que supor que o seu valor também seria muito alto. Mas suponhamos também que se gastou zero hora para produzí-lo, ou seja, que ele não foi produzido (por falta de trabalho). Aqui, certamente, apesar da altíssima utilidade, seu valor seria zero. Suponhamos agora que o mesmo celular iótimo seja muito útil ao consumidor e tenho sido produzido num tempo considerável de horas de trabalho. Assim, teríamos que concluir que o seu valor seria muito alto. Agora, suponhamos que os consumidores não tenham nenhum dinheiro para comprá-lo, de forma que a sua demanda ou procura seria zero. Ora, tal celular, nessas condições ficaria estocado, não geraria nenhuma receita para seu dono e seu valor fatalmente acabaria se tornando nulo. Conclusão: as coisas isoladamente tem pouco poder de explicação da realidade e só um conjunto diferenciado e integrado da realidade resolve o problema e explica essa mesma realidade. Assim, economistas, inclusive professores de economia, têm que parar de misturar ciência com ideologia particular (e evitar passar conhecimentos errados para seu alunos, sendo técnicos por excelência).

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Esqueça a dieta: treine seu cérebro

Cérebro com vontade própria
Uma neurocientista conhecida por suas pesquisas sobre dependência de álcool e de açúcar está defendendo que a capacidade intelectual, e não exatamente a força de vontade, é a chave para viver de forma saudável e evitar o ganho descontrolado de peso.
"Nosso cérebro responde ao estresse de uma maneira primitiva, mas é possível ignorá-lo.
"Há evidência esmagadora de que, para muitas pessoas que tentam perder peso através de dietas, elas rapidamente recuperam o peso. As dietas podem, de fato, nos tornar mais gordos e mais estressados. Isto acontece porque nós ignoramos nosso cérebro, que dirige silenciosamente nosso comportamento como se ainda fôssemos seres humanos ancestrais vivendo em condições pré-históricas.
"O mesmo se aplica aos comportamentos viciantes. Quando nós estamos estressados, nosso cérebro procura prazer, e este é o problema," defende a professora Selena Bartlett, da Universidade de Tecnologia de Queensland (Austrália).
Cérebro independente
A teoria é controversa, por deixar de lado qualquer referência à mente ou aos aspectos emocionais. Como é comum no campo das neurociências, a teoria de Bartlett é que a resposta para tudo está no "cérebro" - é como se cada pessoa tivesse uma entidade separada que a controlasse, uma entidade chamada cérebro, que quase parece ter uma consciência autônoma.
Nessa linha, Bartlett defende que "o cérebro desenvolveu-se em complexidade conforme os seres humanos evoluíam", e isso teria ocorrido em três seções distintas - sobrevivência, emocional e racional.
"A seção sobrevivência do cérebro controla nossos batimentos cardíacos, nossa respiração e nos mantém vivos. A seção emocional, em particular a amígdala, nos protege do perigo instigando uma resposta de 'lutar ou fugir', enquanto a seção racional dirige nossas funções como controle dos impulsos, planejamento e tomada de decisão.
"No atual mundo estressante de trabalho, finanças, relacionamentos, cuidar dos filhos e de outras responsabilidades, o corpo libera hormônios do estresse, como o cortisol. Ao longo do tempo, os hormônios do estresse reduzem significativamente o número de sinapses no cérebro. Isto, por sua vez, impacta nosso cérebro racional e pode reduzir nosso controle dos impulsos.
Esqueça a dieta: Treine seu cérebro
"Seja compreensivo com seu cérebro - ele é um órgão ancestral maravilhoso".
[Imagem: Selena Bartlett/Divulgação]
"Para se contrapor aos danos causados pelos hormônios do estresse, a parte antiga e emocional do nosso cérebro nos leva a buscar prazer. Quando experimentamos prazer, nosso corpo é inundado com hormônios como a dopamina, serotonina e endorfinas. Estas se ligam a receptores no cérebro e reduzem o efeito prejudicial dos hormônios do estresse. Assim, quanto mais estresse você experimenta, mais seu cérebro procura prazer para contrabalançá-lo.
"Quando nosso primitivo cérebro demanda uma experiência agradável, é comum buscarmos o álcool, doces e alimentos como conforto. Isto é um problema por duas razões - eles são ricos em calorias, levando ao ganho de peso, e eles são viciantes," defende a neurocientista.
Como lidar com seu cérebro
A professora Bartlett prossegue afirmando que suas pesquisas mais recentes mostram que o açúcar aumenta um neuroquímico que se liga aos receptores nicotínicos no cérebro da mesma forma que o álcool e a nicotina. Esta também é uma ideia controversa, com outros pesquisadores reconhecendo que comer vicia, mas açúcar e gordura não são drogas. Para a professora Bartlett, contudo, o consumo regular de açúcar, álcool e nicotina alteram o cérebro, levando à necessidade de consumir cada vez mais para sentir o mesmo nível de prazer.
"Assim como o álcool e a nicotina, uma diminuição súbita no consumo de açúcar vai levar a sintomas de abstinência e vícios. Para superar isso precisamos neutralizar o cérebro primitivo. Quando o cérebro racional está no comando, a perda de peso sustentável é possível," afirma ela.
E a neurocientista lista algumas técnicas para que as pessoas possam encarar seus próprios cérebros e "desafiar suas programações ancestrais":


  1. 1.
    "Seja compreensivo com seu cérebro - ele é um órgão ancestral maravilhoso, que pode ser gravemente danificado pelo estresse, especialmente na infância, enquanto ele está se desenvolvendo".
  2. 2.
    "Conheça seu cérebro - uma consciência de como a primitiva amígdala dirige seu comportamento é fundamental para substituir os impulsos não saudáveis."
  3. 3.
    "Identifique quando sua amígdala está tomando conta ou quando você está tendo um momento de busca inconsciente de prazer - em situações estressantes, reconhecer quando você é de repente tomado pelo desejo de comer alimentos por conforto, fumar ou beber álcool."
  4. 4.
    "Substitua alimentos e álcool por um movimento - respiração profunda, alongamento, caminhada, corrida... qualquer movimento com que você se sinta bem."
  5. 5.
    "Reduza o consumo de açúcar e álcool e aumente os exercícios cardiovasculares e de alta intensidade - eles irão ajudar a curar o seu cérebro dos danos induzidos pelo estresse e construir um corpo forte e saudável."

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Como montar uma hortinha caseira

Quem não gostaria de ter alimentos frescos disponíveis a qualquer momento? Ter umahortinha caseira é alternativa para garantir a ervas e hortaliças sem agrotóxico e ainda renovar a decoração da sua casa. Além disso, é alternativa até para quem mora em apartamento.
Hortinha caseira
Uma horta caseira ajuda você a ter uma alimentação mais saudável. Foto: iStock, Getty Images

Como montar a sua hortinha caseira

O primeiro passo para ter a sua hortinha caseira é desconstruir o mito de que é necessário muito espaço. Um cantinho pode ser suficiente para iniciar. Você vai precisar de vasos, latas e recipientes maiores, caso queira montar uma horta comunitária no seu condomínio residencial. Durante o processo, também vai precisar considerar dois itens básicos>
Luminosidade
Escolha um local que recebe sol em alguns momentos do dia, mas que não deixe as plantas totalmente expostas, especialmente nos horários em que os raios solares são mais intensos. Se tiver uma pequena sacada ou área externa, já pode começar.
Rega
A rega deve ser feita todos os dias e sempre à noite. Deve-se ficar atenta ao ressecamento da terra em estações mais quentes. Nessas épocas, é necessário regar com maior frequência. Lembre-se que a terra deve ficar úmida e não encharcada.
hortinha caseira

Passo a passo para o plantio

Certifique-se que o vaso que você escolheu tem uma pequena abertura no fundo, para que a água não fique acumulada, e que tem tamanho para que a muda possa crescer. Depois adicione seixos, um tipo de pedra de jardinagem, para dar apoio.
Tenha cuidado ao retirar o plástico que envolve a muda. Evite quebrar o torrão e danificar a raiz. Coloque a muda no vaso e acrescente terra, se for necessário. Para finalizar, adicione cascas ou musgos para proteger a terra e evitar que fique seca rapidamente.
A hortinha caseira deve ser adubada uma vez por mês. Algumas plantas são mais fáceis de cultivar. O alecrim, o manjericão e a salsinha são mais fáceis de cuidar. O manjericão, por exemplo, precisa apenas de quatro horas diárias de sol e rega todos os dias para se desenvolver bem.
No momento de colher, prefira retirar as folhas maiores para o consumo. Outra opção para organizar a sua horta são as jardineiras suspensas. Esses itens são excelentes para aqueles locais, como apartamentos, em que não se tem muito espaço.
É possível incluir mais de uma planta nesses locais, mas é necessário ficar atenta a quais ervas vão dividir a jardineira. A hortelã, por exemplo, deve ser cultivada separadamente, pois suas raízes tendem a invadir o espaço das outras e prejudicar o seu desenvolvimento.
Sálvia e tomilho são uma ótima combinação e podem ser plantadas juntas. Além de estar atenta a quais plantas cultivar juntas, húmus de minhoca e torta de mamona são recomendados para manter as pragas longe da sua horta caseira.

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

15 alimentos que derrubam a libido

Os alimentos podem afetar o desejo sexual tanto de maneira positiva quanto negativa. Muito se fala dos afrodisíacos, como as ostras, mas você sabe quais evitar se planejar ter uma noite a dois?  A nutricionista Elouise Bauskis, do NutriCentre, listou 15 itens que devem ficar de fora do cardápio quando se quer ter um bom desempenho na cama. Veja os dados publicados pelo jornal Daily Mail:

Feijão
Foto: iStock
No caso do feijão, tudo depende de como a pessoa o digere, segundo a nutricionista. “Alguns vão se sentir cheios de energia depois de uma refeição cheia de feijão. Outros podem se sentir lentos ou, na pior das hipóteses, inchados e até mesmo com um aumento na flatulência, então melhor evitar.”
Alcaçuz preto
A ingestão de alcaçuz preto é associada a níveis mais baixos de testosterona. Quanto mais testosterona, mais forte o desejo sexual, tanto para homens quanto para mulheres.
Menta
O mentol da menta pode reduzir os níveis de testosterona, diminuindo o desejo sexual. E, enquanto o mau hálito pode atrapalhar o encontro romântico, chiclete para mascarar o problema não ajuda em nada, já que mascar traz mais ar para dentro, tornando-o propenso a arrotar.
Água tônica
Muitas vezes contém quinino, que já foi ligado a uma diminuição da função sexual. Por isso, evite antes do sexo.
Chocolate
Foto: iStock
Escolha o chocolate com cuidado, pois nem todos são ruins. Prefira o amargo com, no mínimo, 70% de cacau, que é a forma mais nutritiva para consumir a delícia. “O chocolate é rico em L-triptofano, que é um precursor da serotonina. Quando temos bons níveis de serotonina, nos sentimos mais felizes e isso diminui os níveis de estresse. A opção amarga também contém etilamina fenil, que é o mesmo composto que causa sensação boa que o corpo produz durante os primeiros momentos da paixão.”
Tofu
Quando consumida em excesso, a soja pode diminuir os níveis de testosterona, prejudicando a libido.
Alimentos enlatados
Alimentos processados fornecem pouco valor nutritivo, além de estarem energicamente “mortos”. Isso definitivamente não vai aumentar a sua vitalidade, nem a sua vida sexual.
Cachorro-quente
Foto: iStock
O conteúdo saturado alto do cachorro-quente pode entupir as artérias vaginais e penianas, o que não colabora em nada com a noite a dois. “Todos os alimentos processados são um ‘não’ para a libido. Você pode se sentir lento e com pouca energia, o que não é bom para se sentir sexy”, comentou a nutricionista.
Batata frita
É um alimento excessivamente processado, que tem um índice glicêmico muito alto, o que significa que libera energia muito rapidamente no corpo. “Você pode sentir-se inicialmente bem ao comê-la, mas, logo depois, seus níveis de energia vão cair rapidamente, deixando-o para baixo”, disse a nutricionista. “Além disso, você pode não se sentir bem se for preparada em óleo de má qualidade, o que pode fazer com que você se sinta lento e com indigestão.”
Carne vermelha
Foto: iStock
Depende de como você se sente depois de comer carne. Para alguns, ela irá energizar, fornecendo o ferro, que irá aumentar a oxigenação de todo o corpo. Quem não tem uma boa função digestiva pode se sentir letárgico.
Vinho tinto
Vinho tinto em excesso pode estragar a noite. Mas, de maneira moderada, pode aumentar o fluxo sanguíneo, relaxando e reduzindo inibições. Aí sim vale a pena!
Aveia
Apesar de mantê-lo cheio de energia, a aveia não vai aumentar diretamente a sua libido. Além disso, o alto teor de fibras pode levar a problemas com gases.
Queijo
Foto: iStock
Laticínios geralmente são “assassinos” da libido. Para muitos, são congestionantes e produtores de muco, o que não é a maneira ideal para se sentir antes do sexo.
Bebida energética
Repleta de açúcar e cores e sabores artificiais. Podem fornecer energia instantânea, mas isso pode ser de curta duração.
Brócolis
O brócolis contém açúcares que são semelhantes aos do feijão e, para digeri-los, o corpo precisa usar bactérias que liberam metano, causando flatulência. Portanto, melhor evitar o alimento antes de ir para a cama com o parceiro. No dia a dia, o brócolis deve ser consumido, porque ajuda o corpo a se desintoxicar naturalmente. "É rico em fitoquímicos, como o sulforafano e indol-3-carbinol, que podem ajudar a diminuir o excesso de estrogênio no organismo. Comer muito brócolis pode ter um efeito positivo sobre a saúde da próstata e ajudar a prevenir doenças cardíacas. Um ótimo alimento para comer para melhorar sua saúde hormonal geral”, disse a nutricionista Elouise.

Giro por um mundo transformado pelo clima

1. Mesmo se conseguirmos manter o aquecimento global abaixo de 2° C, 2015 poderá ser o ano mais quente já registrado desde a era pré-industrial. O risco de o mar subir mais de um metro e submergir Amsterdã persiste. Se continuarmos a emitir dióxido de carbono na velocidade atual, até 2100 a Terra terá se aquecido em 4° C - e Nova York estará sob o mar.

2. Recifes de Coral por um fio: Mergulhar na Austrália para admirar os belos recifes de coral pode ser um prazer com os dias contados, pois o aquecimento global vai destruindo esses ecossistemas submarinos. As águas cada vez mais quentes causam a descoloração dos corais, e um aumento de 2° C pode dissolvê-los. O acréscimo de dióxido de carbono torna a água dos oceanos mais ácida, impedindo o crescimento normal das estruturas calcárias.

3. Alpes sem esqui: O aquecimento nos Alpes é "três vezes a média global", segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O nível de neve diminui a cada ano e a vegetação conquista montanhas mais altas. Estações de esqui nas zonas inferiores estão ameaçadas de falência. Alguns resorts até cobrem a neve com material reflexivo durante os meses mais quentes, na tentativa de deter o derretimento.

4. Veneza - beleza submersa? A italiana Veneza é apenas uma entre as cidades ameaçadas com a subida do nível do mar. Ou de se tornar inabitável, devido a inundações e tempestades cada vez mais fortes. O mesmo medo atinge Miami, Nova York, Santo Domingo, Bangkok, Barranquilla, Hong Kong, Cidade de Ho Chi Minh, Palembang, Tókio, Mumbai, Alexandria, Amsterdã: todas elas correm risco.

5. Passagem Noroeste: O derretimento das geleiras está permitindo que navios cortem caminho entre a Europa e a Ásia pela historicamente intransitável Passagem Noroeste. Em 2007, a Agência Espacial Européia anunciou que o trecho estava "inteiramente navegável". Embora ainda não esteja suficientemente livre para navios de carga, os cruzeiros agora já oferecem  uma rota antes reservada aos aventureiros e exploradores.

6. Elefantes em perigo: O aumento populacional e as mudanças climáticas afetam os animais. Eles lutam para se ajustar às secas cada vez mais frequentes e intensas, ondas de calor, tempestades e o aumento do nível do mar. A organização de proteção ambiental WWF incluiu o elefante africano na lista das espécies e lugares atingidas pelas mudanças climáticas, juntamente com as tartarugas, tigres, golfinhos e baleias.

7. Seca californiana: As mudanças climáticas são claramente visíveis no estado americano da Califórnia, que é afetado por fortes períodos de seca. Os últimos três anos foram os mais quentes de todos os tempos.  Quem quiser passear pelas plantações de amêndoas na Califórnia, as de café no Brasil ou os campos de arroz no Vietnã é agora ou nunca.

8. Escalando as últimas geleiras: A lista do Patrimônio Mundial da Humanidade inclui numerosas belezas naturais, mas com um aquecimento global de 3° C, 136 dessas 700 maravilhas serão afetadas. Entre elas o Glacier National Park, nos EUA, onde os efeitos das mudanças climáticas estão sendo estudados. Das 150 geleiras existentes aqui no século 19, sobravam 24 em 2010. A previsão é que em 2030 o parque estará privado de todas elas.

9. Mudança climática a domicílio: Se depois de tudo isso, você não teve vontade de conhecer nenhum desses lugares, pode ficar onde está. As mudanças climáticas poderão vir bater à sua porta, sem que você sequer precise se levantar do sofá. A Climate Central acredita que mais de 150 milhões de pessoas moram em áreas que serão submersas ou estarão sujeitas a inundações constantes até 2100. Ou até bem antes disso.       

(Caroline Schmitt)   

Os cinco maiores problemas ambientais do mundo e suas soluções

MEIO AMBIENTE

Poluição do ar, desmatamento, extinção de espécies, degradação do solo e superpopulação representam grandes ameaças, que devem ser resolvidas para que o planeta continue sendo um lar para todas as espécies.
Poluição em Cingapura
1. Poluição do ar e mudanças climáticas
O problema: a atmosfera e os oceanos estão sobrecarregados de carbono. O CO2 atmosférico absorve e reemite radiação infravermelha, o que faz com que o ar, os solos e as águas superficiais dos oceanos fiquem mais quentes –em princípio, isso é bom: o planeta estaria congelado se isso não acontecesse.
Mas há muito carbono no ar. A queima de combustíveis fósseis, o desmatamento para a agricultura e as atividades industriais aumentaram as concentrações atmosféricas de CO2 de 280 partes por milhão (ppm), há 200 anos, para cerca de 400 ppm. Isso é um aumento sem precedentes, tanto em escala quanto em velocidade. O resultado: perturbações climáticas.
O excesso de carbono é apenas uma forma de poluição do ar causada pela queima de carvão, petróleo, gás e lenha. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou recentemente que uma em cada nove mortes em 2012 está relacionada com doenças causadas por agentes cancerígenos e outros venenos presentes no ar.
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Vida nos oceanos sofre com a pesca predatória, a poluição e o aquecimento das águas por causa das alterações climáticas
Soluções: substituir os combustíveis fósseis por energia renovável; reflorestamento; reduzir as emissões originadas pela agricultura; alterar processos industriais.
A boa notícia é que a energia limpa é abundante – ela só precisa ser estimulada. Muitos afirmam que um futuro com 100% de energia renovável é possível com a tecnologia já existente.
Mas há uma má notícia: embora a infraestrutura de energia renovável – painéis solares, turbinas eólicas e sistemas de armazenamento e distribuição de energia – esteja se tornando cada vez mais comum, barata e mais eficiente, especialistas dizem que essas tecnologias não estão sendo utilizadas no ritmo necessário para evitar uma ruptura climática catastrófica. Dificuldades políticas e financeiras ainda precisam ser superadas.
2. Desmatamento
O problema: florestas ricas em espécies estão sendo destruídas, especialmente nos trópicos, para muitas vezes abrir espaço para a criação de gado, plantações de soja ou de óleo de palma, ou para outras monoculturas agrícolas.
Cerca de 30% da área terrestre do planeta é coberta por florestas – isso é cerca de metade do que existia antes de o início da agricultura, 11 mil anos atrás. Cerca de 7,3 milhões de hectares de floresta são destruídos a cada ano, principalmente nos trópicos. Florestas tropicais costumavam cobrir cerca de 15% da área terrestre do planeta. Atualmente elas cobrem de 6% a 7%. Grande parte do que sobrou foi degradado pela derrubada de árvores ou queimadas.
As florestas naturais não atuam apenas como reservas da biodiversidade, eles também são reservatórios, que mantêm o carbono fora da atmosfera e dos oceanos.
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A destruição de florestas tem impacto sobre a biodiversidade e o clima
Soluções: conservar o que resta das florestas naturais e recuperar as áreas degradadas com o replantio de espécies arbóreas nativas. Isso exige um governo forte – só que muitos países tropicais ainda estão em desenvolvimento, têm populações crescentes, carecem de um Estado de Direito e sofrem com nepotismo generalizado e corrupção quando se trata do uso da terra.
3. Extinção de espécies
O problema: em terra, animais selvagens estão sendo caçados até a extinção para a obtenção de carne, marfim ou para a produção de produtos "medicinais". No mar, grandes barcos de pesca industrial, equipados com redes de arrastão ou de cerco, estão dizimando populações inteiras de peixes. A perda e a destruição de habitat também é um fator importante para a onda de extinção – algo sem precedentes se for considerado que ela está sendo causada por uma única espécie: os humanos. A Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) de espécies ameaçadas continua a crescer.
Espécies não apenas têm o direito de existir, elas também fornecem produtos e "serviços" essenciais para a sobrevivência humana. Um exemplo são as abelhas e seu trabalho de polinização, necessário para o cultivo de alimentos.
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Rinocerontes são mortos por causa do chifre, que algumas pessoas acreditam erroneamente ter propriedades medicinais
Soluções: ssforços conjuntos devem ser feitos para evitar a diminuição da biodiversidade. Proteger e recuperar habitats é apenas um lado da questão – combater a caça e a pesca ilegais e o comércio de vidas selvagens é outro. Isso deve ser feito em parceria com populações locais, para que a conservação da vida selvagem seja do seu interesse, tanto social como econômico.
4. Degradação do solo
Problema: a exploração excessiva das pastagens, as monoculturas, a erosão, a compactação do solo, a exposição excessiva a poluentes, a conversão de terras – a lista de maneiras como os solos estão sendo danificados é longa. Cerca de 12 milhões de hectares de terras agrícolas são degradados seriamente todos os anos, de acordo com estimativas da ONU.
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Terraços como estes na China retêm água e podem ajudar paisagens degradadas a se regenerar
Soluções: há uma vasta gama de técnicas de conservação e restauração do solo, como plantio direto, rotação de culturas e a construção de "terraços" para controle da erosão pluvial. Considerando que a segurança alimentar depende da manutenção dos solos em boas condições, é provável que este desafio seja solucionado no longo prazo. Ainda é uma questão em aberto, porém, se isso vai beneficiar igualmente todas as pessoas ao redor do globo.
5. Superpopulação
O problema: a população humana continua a crescer rapidamente em todo o mundo. A humanidade começou o século 20 com 1,6 bilhão de pessoas. Hoje são cerca de 7,5 bilhões. Estimativas indicam que a população mundial crescerá para quase 10 bilhões até 2050. A combinação de crescimento populacional com ascensão social está pressionando cada vez mais os recursos naturais essenciais, como a água. Grande parte desse crescimento está ocorrendo no continente africano e no sul e leste da Ásia.
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O empoderamento das mulheres africanas e asiáticas é essencial para a sustentabilidade global
Soluções: a experiência tem mostrado que quando as mulheres têm o poder de controlar a sua própria reprodução e ganhamr acesso à educação e a serviços sociais básicos, o número médio de nascimentos por mulher cai significativamente.
Se forem feitos corretamente, sistemas de assistência podem tirar mulheres da pobreza extrema, mesmo em países onde a atuação do Estado permanece permanece deficiente.

Guepardo corre risco de extinção, afirmam pesquisadores

MEIO AMBIENTE

Estudo britânico afirma que existem apenas 7,1 mil espécimes no meio selvagem e que impacto humano é principal responsável pelo declínio. Especialistas pedem que felino entre para a categoria de "ameaçado".
Artenschutz in Zentralasien Gepard (Morteza Eslami)
O guepardo, o animal terrestre mais rápido do mundo, também conhecido como chita, corre risco de extinção, alertou nesta terça-feira (27/12) a Sociedade Zoológica de Londres (ZSL). Segundo a instituição, o principal motivo para isso é o impacto causado pelo ser humano, o que provocou um declínio de 91% no habitat natural do predador.
O estudo da ZSL, feito em conjunto com as organizações Wildlife Conservation Society e Panthera e publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, concluiu que existem apenas 7,1 mil guepardos no meio selvagem. No início do século 20, o número estimado era de 100 mil. "A chita está correndo para a beira da extinção e poderá em breve sumir para sempre, a não ser que sejam adotadas medidas amplas e urgentes de conservação", afirmou a ZSL.
Só no Zimbábue, a população de guepardos sofreu uma queda de 85%, de 1.200 para no máximo 170 animais em 16 anos. Já no Irã acredita-se que existam menos de 50 espécimes.
O forte declínio fez com que os pesquisadores fizessem um apelo por uma reclassificação do felino na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), colocando-o na categoria de "ameaçado" no lugar da atual "vulnerável", uma mudança que propiciaria uma maior proteção ambiental do animal.
De acordo com os pesquisadores, as chitas sofrem ameaças de uma série de fatores, tais como redução de presas devido à caça humana, redução de habitat e tráfico ilegal. Além disso, mais de três quartos das chitas vivem fora das áreas protegidas, o que as torna ainda mais vulneráveis.
IP/afp/rtr

10 posições sexuais que dão mais prazer às mulheres (matéria para adultos)

Criadas células-tronco artificiais

Estável e funcional
Cientistas acabam de desenvolver uma versão sintética de uma célula-tronco cardíaca.
Segundo eles, essas células-tronco sintéticas oferecem benefícios terapêuticos comparáveis aos das células-tronco naturais, mas podem reduzir alguns dos riscos associados às terapias com células-tronco, como a tendência para desenvolver tumores.
Adicionalmente, as células sintéticas apresentam uma melhor estabilidade, sendo mais fáceis de armazenar, e a tecnologia é generalizável para outros tipos de células-tronco.
Célula-tronco artificial
As terapias com células-tronco estão sendo desenvolvidas para ajudar o próprio corpo a corrigir problemas de saúde - por exemplo, elas podem ajudar o tecido danificado a se reparar secretando "fatores parácrinos", incluindo proteínas e materiais genéticos.
O problema é que essas terapias apresentam riscos de crescimento de tumores e de rejeição imunológica. Além disso, as próprias células são muito frágeis, exigindo armazenamento cuidadoso e um processo de várias etapas para serem adequadamente caracterizadas antes que possam ser usadas.
Ke Cheng e seus colegas da Universidade Estadual da Carolina do Norte (EUA) usaram PLGA (poli-ácido láctico-co-glicólico), um polímero biodegradável e biocompatível, para fabricar uma micropartícula que simula uma célula. A seguir, eles coletaram proteínas de fator de crescimento de células-tronco humanas cultivadas em laboratório e as adicionaram ao PLGA. Finalmente, eles revestiram a partícula com uma membrana de célula-tronco cardíaca.
Estava pronta a célula-tronco cardíaca sintética.
"Nós pegamos a carga e a casca da célula-tronco e empacotamos tudo em uma partícula biodegradável," resumiu Cheng.
Células estéreis
Nos testes in vitro, tanto as células-tronco artificiais como as células-tronco cardíacas naturais promoveram o crescimento de células musculares cardíacas. Nos animais de laboratório, igualmente ambas se ligaram ao tecido cardíaco e promoveram o crescimento celular após um ataque cardíaco.
Devido à sua estrutura, as células-tronco sintéticas não conseguem se replicar, reduzindo o risco de formação de tumores.
"As células sintéticas funcionam de forma muito parecida com uma vacina desativada," diz Cheng. "Suas membranas permitem que contornem a resposta imune, liguem-se ao tecido cardíaco, liberem os fatores de crescimento e gerem reparos, mas não conseguem [replicar] por si mesmas. Então você tem os benefícios da terapia com célula-tronco sem os riscos."
Os resultados foram publicados na revista Nature Communications

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

10 hábitos cotidianos que todo casal feliz tem

É difícil manter a chama acesa em relacionamentos longos. Manter aquele brilho, aquela cumplicidade e, principalmente, a harmonia entre o casal pode se tornar uma verdadeira missão impossível! E já que amar também significa ser feliz , não há porque estar em um relacionamento no qual não haja felicidade, certo?
Foto: Shutterstock / ObaOba
Pensando nisso, separamos alguns hábitos que todo casal feliz tem , baseados na pesquisa do psicólogo de relacionamentos Dr. Mark Goulston. São pequenos gestos que podem passar despercebidos, mas com certeza refletem um elevado estado de espírito, de satisfação e de harmonia do casal. Casais felizes:

1. Andam de mãos dadas

Foto: ObaOba
Manter o costume de andar de mãos dadas, um acompanhando o outro, se mostrou eficaz para felicidade do casal. Esse hábito tão comum do começo de namoro faz diferença por demonstrar companheirismo e cumplicidade.

2. Vão para cama ao mesmo tempo

Foto: ObaOba
É certo que, com o dia a dia cada vez mais corrido e agitado, fica difícil de conciliar o horário de dormir dos dois. Mas fazer desse gesto de início de relacionamento um hábito ajuda na cumplicidade do casal, além de contribuir para sua vida amorosa e sexual. Mesmo que só um esteja com sono e o outro fique fazendo qualquer outra coisa (lendo um livro, vendo TV, mexendo no computador) esse momento a dois tem grande importância - já que dormir com o parceiro do lado faz toda diferença ♥

3. Não dormem brigados

Foto: ObaOba
Não importa quão tarde da noite seja ou quão tensa tenha sido a briga, casais que sempre resolvem seus conflitos antes de dormir são mais felizes! Não ter assuntos pendentes ao amanhecer e usar da hora de dormir para se conciliar e dormir abraçadinho, melhora e muito na harmonia do casal. Dormir brigado é só uma forma de prolongar um desentendimento!

4. Conversam durante o dia

Foto: ObaOba
Trocar mensagens ou ligações para contar sobre seu dia e querer saber da rotina do parceiro é uma forma de estreitar os laços de qualquer relação! Esse contato é importante e nunca deve ser deixado de lado - pois demonstra o interesse um no outro e é uma forma de compartilhar seu dia a dia com seu amor.

5. Frequentemente dizem "eu te amo"

Foto: ObaOba
Quem é que não gosta de ouvir essa frase saindo da boca de quem se ama, né? Além de um gesto romântico, dizer "eu te amo" reafirma o sentimento de felicidade e bem-estar entre o casal, deixando claro de que se está feliz com a pessoa ao seu lado. É um hábito para nunca perder!

6. Perdoam as pequenas coisas

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Casais mais felizes são aqueles que não dão grande valor aos pequenos defeitos e nem aos pequenos erros do parceiro. Tudo o que pode ser relevado é deixado de lado, colocando em perspectiva que o que vocês têm de bom vale mais a pena. Estar sempre disposto a perdoar o parceiro funciona bem mais do que desconfiar, puni-lo ou embarcar em discussões que não têm fim.

7. Trocam carinhos, se abraçam ou ficam "juntinhos"

A nossa pele tem uma memória para nossas sensações. Ao ser abraçado ou acariciado por quem se ama, nós podemos sentir à flor da pele (literalmente) que somos amados de volta. O casal que faz desse contato menos frequente passa a experienciar o "não-toque", que é processado como negligenciação e distanciação emocional.

8. Cultivam interesses em comum

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Mais do que manter a chama da paixão acesa, o casal precisa criar laços de companheirismo e amizade para o relacionamento dar certo. Casais que cultivam interesses em comum - como andar de bicicleta, cozinhar, caminhar, ler um livro, assistir uma série, etc. - são mais felizes! Ter seus interesses próprios é importante, mas realizar hobbies e atividades com quem se ama é fundamental.

9. Demonstram afeto publicamente

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Ninguém está falando de fazer serenatas ou contratar um carro de som para expressar o seu amor. O fato é que: casais felizes gostam de ser vistos juntos e gostam de expressar seu sentimento (mesmo que cada um a sua maneira). Sentar lado a lado, andar de mãos dadas,colocar as mãos nos ombros ou nas pernas do parceiro demonstra carinho. Dificilmente um casal em crise terá esses pequenos gestos instintivamente!

10. Conversam

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O diálogo é a grande chave para o sucesso de um relacionamento. Ter a intimidade e a liberdade de dizer o que sente e pensa pode ser a diferença entre um casal infeliz e um casal realizado, apaixonado e em harmonia. Além de ter a liberdade para falar, é essencial saber ouvir o parceiro - e entender o seu lado. Casais que conversam e se mantém transparentes na relação são os mais felizes!