OS ANDARES
Já
namorei meninas de todos os andares do meu prédio
Por
isso minha vida nunca teve tédio
A
minha morada foi o meu recorrente remédio
Mas
não se pode dizer que foi assédio
Nem
que foi galinhagem
Foi
apenas na minha vida uma longeva passagem
(refrão)
A
menina do primeiro andar era a mais querida
Muito
atrevida
Muito
vivida
Muito
lascívia
Óh,
minha doce Lívia
A
menina do segundo andar já era a mais jovem
A
que mais gostava de viagem
A
que mais parecia uma loba
Óh,
minha doce Leicoba
A
menina do terceiro andar era a mais discreta
Com
carinha de boneca
Tinha
por apelido Leleca
Óh,
minha doce Teca
Já
namorei meninas de todos os andares do meu prédio
Por
isso minha vida nunca teve tédio
A
minha morada foi o meu recorrente remédio
Mas
não se pode dizer que foi assédio
Nem
que foi galinhagem
Foi
apenas na minha vida uma longeva passagem
(refrão)
A
menina do quarto andar era a mais bonita
Andava
mais enfeitada que uma periquita
Era
tudo o que se necessita
Óh,
minha doce Rita
A
menina do quinto andar era a mais intelectual
Mais
inteligente não tinha igual
Mais
ainda pontual
Só
não era muito normal
Óh,
minha doce Val
A
menina do sexto andar era a mais faceira
Muito
matreira
Muito
bailadeira
Mas
às vezes preferia ser caseira
Não
era qualquer uma
Óh,
minha doce Luma
A
menina do sétimo andar era a mais abusada
Fingia
não fazer nada
E
dizia palavras transgressoras
Era
a minha professora
Mulher
muito dominadora
Óh,
minha doce Leonora
Já
namorei meninas de todos os andares do meu prédio
Por
isso minha vida nunca teve tédio
A
minha morada foi o meu recorrente remédio
Mas
não se pode dizer que foi assédio
Nem
que foi galinhagem
Foi
apenas na minha vida uma longeva passagem
(refrão)
A
menina do oitavo andar era a mais sensível
De
gênio terrível
De
desejo insaciável
Reduzia-me
a nada
No
meio da madrugada
Óh,
minha doce Leonarda
A
menina do nono andar era a mais ambiciosa
Muito
dengosa
Devorava
meu cartão de crédito
Mas
o seu maior mérito
Era
apresentar-me à modernidade
Óh,
minha doce Jade
Com
qual delas me casei?
Sabe
alguém?
A
princípio diria que não sei
Mas
acho que no final tudo acabou em harém
Já
namorei meninas de todos os andares do meu prédio
Por
isso minha vida nunca teve tédio
A
minha morada foi o meu recorrente remédio
Mas
não se pode dizer que foi assédio
Nem
que foi galinhagem
Foi
apenas na minha vida uma longeva passagem
(refrão)
A
menina do primeiro andar era a mais querida
Muito
atrevida
Muito
vivida
Muito
chegada à bebida
Muito
lascívia
Óh,
minha doce Lívia
A
menina do segundo andar já era a mais jovem
A
que mais gostava de viagem
A
que mais parecia uma loba
Óh,
minha doce Leicoba
A
menina do terceiro andar era a mais discreta
Com
carinha de boneca
Tinha
por apelido Leleca
Óh,
minha doce Teca
Já
namorei meninas de todos os andares do meu prédio
Por
isso minha vida nunca teve tédio
A
minha morada foi o meu recorrente remédio
Mas
não se pode dizer que foi assédio
Nem
que foi galinhagem
Foi
apenas na minha vida uma longeva passagem
(refrão)
A
menina do quarto andar era a mais bonita
Andava
mais enfeitada que uma periquita
Fazia-me
lembrar do tempo em que jogava bolita
Era
tudo o que se necessita
Óh,
minha doce Rita
A
menina do quinto andar era a mais intelectual
Mais
inteligente não tinha igual
Mais
ainda pontual
Só
não era muito normal
Óh,
minha doce Val
A
menina do sexto andar era a mais faceira
Muito
matreira
Muito
bailadeira
Mas
às vezes preferia ser caseira
Não
era qualquer uma
Óh,
minha doce Luma
A
menina do sétimo andar era a mais abusada
Fingia
não fazer nada
E
dizia palavras transgressoras
Era
a minha professora
Mulher
muito dominadora
Óh,
minha doce Leonora
Já
namorei meninas de todos os andares do meu prédio
Por
isso minha vida nunca teve tédio
A
minha morada foi o meu recorrente remédio
Mas
não se pode dizer que foi assédio
Nem
que foi galinhagem
Foi
apenas na minha vida uma longeva passagem
(refrão)
menina
do oitavo andar era a mais sensível
De
gênio terrível
De
desejo insaciável
Reduzia-me
a nada
No
meio da madrugada
Óh,
minha doce Leonarda
A
menina do nono andar era a mais ambiciosa
Muito
dengosa
Devorava
meu cartão de crédito
Mas
o seu maior mérito
Era
apresentar-me à modernidade
Óh,
minha doce Jade
Com
qual delas me casei?
Sabe
alguém?
A
princípio diria que não sei
Mas
acho que no final tudo acabou em harém
Já
namorei meninas de todos os andares do meu prédio
Por
isso minha vida nunca teve tédio
A
minha morada foi o meu recorrente remédio
Mas
não se pode dizer que foi assédio
Nem
que foi galinhagem
Foi
apenas na minha vida uma longeva passagem
(refrão)
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