O meu blog é HOLÍSTICO, ou seja, está aberto a todo tipo de publicação (desde que seja interessante, útil para os leitores). Além disso, trata de divulgar meu trabalho como economista, escritor e compositor. Assim, tem postagens sobre saúde, religião, psicologia, ecologia, astronomia, filosofia, política, sexualidade, economia, música (tanto minhas composições quanto um player que toca músicas de primeira qualidade), comportamento, educação, nutrição, esportes: bom p/ redação Enem
terça-feira, 18 de maio de 2021
Como definir OBJETIVOS quando não sabemos o que queremos
Conhecer o que desejamos não é simples, mas é mais fácil quando temos uma pequena orientação sobre para onde ir
Somos estimulados a sonhar,
a buscar objetivos e a nos orientar em direção ao que desejamos. Às
vezes, o problema é que não sabemos o que queremos. É o que tenho
observado em muitas pessoas, até em mim mesma. A dúvida aparece quando
terminamos uma etapa, como concluir alguns estudos ou finalizar um
trabalho. Também surge quando estamos cansados de uma determinada
situação, quando temos de nos reinventar devido às circunstâncias ou
quando nos deparamos com um fracasso ou um contratempo.
Saber
o que queremos nem sempre é fácil, por mais que leiamos que devemos
lutar por nossos sonhos ou que nos peçam que visualizemos como estaremos
nos próximos três ou cinco anos. No entanto, temos de reconhecer que é
mais fácil acertar em nossas decisões quando temos, pelo menos, uma
pequena orientação sobre para onde ir. Um pequeno exercício de reflexão
pode nos ajudar a recuperar sonhos e a definir objetivos que nos animem.
Vejamos algumas dicas práticas.
Primeiro, não devemos
confundir nossos sonhos com fantasias. Um sonho é um projeto que nos
anima, como estudar algo novo, comprar um carro ou ter um filho. Pode
ser mais ou menos ambicioso, mas nos impulsiona a nos esforçar para
conseguir realizá-lo. Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente,
que gostamos de imaginar, mas que, no fundo, sabemos que nunca vamos
dedicar muita energia para alcançá-lo. É como nosso pequeno cantinho
interior, uma espécie de deleite. Gostamos que esteja aí, que nos
acompanhe, e quando alguma coisa sai mal, nós nos refugiamos nele, mas
internamente não move nem um pouco nossa intenção. Dar a volta ao mundo,
viver nas ilhas paradisíacas do Pacífico ou se tornar diretor de cinema em Hollywood poderiam ser alguns exemplos.
Aprender
a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco
mesmos e nos alivia da pressão de conseguir estas últimas, das quais,
insistimos, não necessitamos. O simples fato de pensar nelas já faz com
que cumpram sua função. Quando não sabemos o que queremos ou não temos
um sonho claro, podemos fazer várias coisas. Por um lado, podemos
recuperar sonhos do passado como forma de inspiração. A adolescência é
uma época muito frutífera de ideias. Valeria a pena lembrar do que
gostávamos ou o que nos animava. O objetivo não é realizar os sonhos ao
pé da letra. Talvez tenham ficado um pouco desatualizados ou,
simplesmente, sejam impossíveis de alcançar, como se queríamos ser
astronautas e agora temos 40 anos.
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Os velhos sonhos atuam como faróis, não
são cartas de navegação, daí a importância de recuperá-los. Retomando o
exemplo anterior do astronauta, obtemos informações sobre nós mesmos.
Com esse exercício simples, lembramos que gostávamos de aventuras ou de
estudar as estrelas. Dessa forma, podemos nos matricular em um curso de
astronomia, comprar um telescópio ou acessar os recursos da NASA para conhecer mais a respeito. E você, o que gostava de fazer quando era mais jovem? O que pode extrair daquilo?
Outra
forma de nos orientarmos é pensar naquilo que não queremos. Talvez este
exercício não seja tão atraente quanto imaginar a si mesmo no futuro,
mas é um passo válido. O que eu quero parar de fazer? Pode ser no âmbito
pessoal ou profissional, como evitar me irritar por alguma coisa, não
continuar neste trabalho ou manter uma amizade.
Quando
estamos em uma dúvida profunda sobre o que fazer ou quais são nossos
sonhos, temos outra opção: refletir sobre com quem gostaríamos de
parecer, mesmo que seja um personagem de ficção. Mais uma vez, isso
funciona como farol, mas volta a nos dar pistas sobre nós mesmos. Com
este exercício, podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na
realidade e a definir objetivos concretos.
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