[Imagem: Felix Mittermeier]
Determinantes do bem-estar
A capacidade de se conectar aos outros e ter um sentimento de pertencimento a um grupo são necessidades humanas básicas.
O que não se sabia é que essas interações se baseiam em mais do que apenas nossos relacionamentos pessoais.
Tudo começou quando uma equipe transdisciplinar se reuniu para tentar compreender e melhorar o bem-estar das pessoas.
"Definimos o bem-estar como uma experiência psicológica positiva, promovida por conexões com o eu, com a comunidade e com o meio ambiente, sustentadas por uma função vagal saudável, sendo que tudo isto é impactado por fatores sócio-contextuais que estão além do controle do indivíduo," detalha o professor Andrew Kemp, da Universidade Swansea (Reino Unido).
Essa mescla de interações trouxe à tona a importância de se adotar uma abordagem mais ampla para o bem-estar e como ele pode ser influenciado por questões que vão desde a desigualdade econômica e social até as mudanças climáticas antropogênicas, já que essas questões sociais afetam nossa capacidade de conexão.
"A globalização, a urbanização e os avanços tecnológicos fizeram com que os humanos estivessem cada vez mais desconectados da natureza. Isso continua, apesar de pesquisas que mostram que o contato com a natureza melhora o bem-estar.
"Os mais pobres são desproporcionalmente impactados pelos grandes desafios sociais, incluindo o aumento da carga de doenças crônicas, a solidão social e as mudanças climáticas antropogênicas.
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