quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Qual a relação entre as mudanças climáticas e os furacões?


11 de Setembro de 2017
Os furacões ganharam espaço nas manchetes dos últimos dias, e infelizmente, vêm causando muita devastação em vários lugares do mundo. O Furacão Harvey foi o primeiro, sucedido pelo Furacão Irma, ambos atingindo os Estados Unidos, e locais como Cuba e Porto Rico também. O Furacão José parece despertar uma preocupação ainda maior, já que na sexta-feira (08/09) o furacão alcançou a categoria 4 na escala Saffir-Simpson (que vai de 1 a 5) – atualmente está como categoria 2 – representando perigo para moradores de algumas regiões do Caribe, Bahamas, Flórida, entre outras regiões possíveis. Próximo ao furacão Irma, está também o furacão Katia, que vem ganhando força e já atinge a categoria 2 na escala.
Placa com o limite de velocidade quase que submerso devido às inundações provocadas pelo Furacão Harvey no Texas.
Furacões são versões bastante intensificadas de tempestades. Com ventos acima de 180 km/h, são capazes de destruir casas, arrancar árvores, arremessar pessoas, podem apresentar chuvas contínuas, transbordar rios e inundar cidades, causar trovões e provocar um declínio na temperatura. O furacão Harvey parece ter aberto uma temporada devastadora para que os furacões chegassem à Terra. Mas, por que eles chegaram todos juntos?
Pode ser coincidência? Sim, pode! Ainda assim, alguns especialistas chamam a atenção para uma possível relação entre as mudanças climáticas da atualidade e a ocorrência de tantos furacões em um pequeno intervalo de tempo. É inquestionável que o aumento no nível do mar contribuiu para as inundações causadas pela chegada do furacão Harvey. Além dasinundações, o fato das tempestades estarem mais fortes também pode ser explicado. Sabemos que as temperaturas da Terra estão subindo a cada ano, e a cada 1 grau Celsius que sobe no Planeta, a velocidade dos ventos aumenta 8 metros por segundo. Ventos mais fortes tornam as tempestades mais violentas. Por último, oceanos mais quentes geram uma maior umidade em nossa atmosfera. Aqui, cada grau Celsius que aumenta a temperatura oceânica, contribui com o aumento de aproximadamente 7% da umidade do ar.
Teria então a ver com o aquecimento global? Também! O aumento dos gases do efeito de estufa, causado por humanos, também tem parte da culpa nos furacões da atualidade. No aquecimento global, temos os gases do efeito estufa contribuindo com o aumento da temperatura da Terra, uma maior umidade tornando a tempestade potencialmente mais forte e provocando o aumento na ocorrência das chuvas, intensificando os efeitos dos furacões. Estudos climatológicos são fundamentais para entendermos os fenômenos naturais dos últimos tempos. Utilizarmos essas ferramentas é muito importante para compreendermos como que esses fenômenos começam, para repensar, recuperar e planejar um futuro.

Fique ligado! Questões sobre este assunto podem aparecer no ENEM e demais vestibulares!
O furacão Katrina arrasou Nova Orleans, nos Estados Unidos, em 2005 e expôs o despreparo do país mais poderoso do planeta para enfrentar a fúria dos ventos e do oceano. Dias depois, a costa do Golfo do México sofreu os efeitos de outro furacão, chamado Rita, causador de prejuízos bilionários, especialmente para a indústria petrolífera no litoral do Texas. Muitos autores consideram que o aumento da ocorrência de furacões está diretamente relacionado ao aquecimento global.
Dentre as consequências da ocorrência do aquecimento global, podem ser identificadas(os):
a) o degelo da neve nas elevadas montanhas e o aumento dos mananciais nas áreas afetadas.   
b) a redução do nível dos oceanos e a expansão de novas rotas marítimas na região Ártica.
c) o aumento do desmatamento e dos índices de emissão de dióxido de carbono (CO2).   
d) o derretimento das calotas polares e a submersão de ilhas e áreas litorâneas.   


Resposta: alternativa d. Entre as consequências do aquecimento global, podemos citar: o degelo da neve nas montanhas elevadas, com a consequente diminuição dos mananciais de água nas áreas afetadas; o derretimento das calotas polares, com os consequentes aumento no nível dos mares, submersão de ilhas e áreas litorâneas e exploração de novas rotas marítimas na região ártica. O aumento do desmatamento e dos índices de emissão de dióxido de carbono são causas do aquecimento global. 

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