O meu blog é HOLÍSTICO, ou seja, está aberto a todo tipo de publicação (desde que seja interessante, útil para os leitores). Além disso, trata de divulgar meu trabalho como economista, escritor e compositor. Assim, tem postagens sobre saúde, religião, psicologia, ecologia, astronomia, filosofia, política, sexualidade, economia, música (tanto minhas composições quanto um player que toca músicas de primeira qualidade), comportamento, educação, nutrição, esportes: bom p/ redação Enem
A mousse de champanhe festiva leva uvas verdes, chocolate branco e
extremamente cremosa! Além de ficar uma delícia, essa sobremesa é
perfeita para servir nas celebrações de final de ano e é uma opção leve e
que agrada a todos. Confira a receita!
Tempo: 45min (+2h de geladeira) Rendimento: 6 porções Dificuldade: fácil
Ingredientes da Mousse de champanhe festiva
400g de chocolate branco picado
1 lata de creme de leite (300g)
1/2 xícara (chá) de champanhe seco
1 envelope de gelatina em pó sem sabor
3 claras
2 colheres (sopa) de açúcar de confeiteiro
2 xícaras (chá) de uvas-thompson picadas
Uvas-thompson para decorar
Calda
1 xícara (chá) de champanhe seco
1 colher (chá) de maisena
1 xícara (chá) de açúcar
Modo de preparo
Derreta o chocolate branco em banho-maria ou no micro-ondas,
acrescente o creme de leite, misture até ficar uniforme e deixe amornar.
Adicione o champanhe, a gelatina preparada conforme as instruções da
embalagem, mexa e reserve. Na batedeira, bata as claras em neve.
Coloque o açúcar de confeiteiro e bata até formar picos firmes. Desligue e acrescente ao creme de chocolate branco.
Junte as uvas e misture delicadamente com uma colher. Para a calda,
em uma panela, em fogo médio, cozinhe o champanhe, a maisena e o açúcar,
mexendo até formar uma calda rala.
Coloque a mousse em um refratário médio, decore com uvas e despeje a calda por cima.
O maracujá é conhecido pelo sabor marcante e por suas propriedades
calmantes. E tem algo que acalma mais que uma sobremesa deliciosa? O
Guia da Cozinha resolveu unir o útil ao agradável com esta receita de
bolo de maracujá cremoso, que, por ser divino, vai deixar o seu dia
ainda mais feliz e especial. Experimente o bolo de maracujá cremoso no
lanche da tarde e aproveite!
Na batedeira, bata as claras em neve e reserve. Em outra tigela,
ainda na batedeira, misture as gemas, o açúcar, a manteiga e bata por 3
minutos. Adicione o suco de maracujá intercalado com a farinha e por
último o fermento. Bata por mais 2 minutos, por último acrescente as
claras em neve e misture delicadamente com uma colher. Despeje em uma
fôrma de buraco no meio de 24cm de diâmetro untada e enfarinhada e leve
ao forno médio, preaquecido, por 30 minutos ou até que ao enfiar um
palito ele saia limpo. Desligue e deixe amornar.
Para a calda, em uma panela, leve o leite condensado e a polpa até
engrossar levemente. Misture com o creme de leite e desligue o fogo.
Espalhe sobre o bolo, deixe amornar e sirva.
Investigadores britânicos estão a testar um novo medicamento que, a
cumprir as expectativas, será capaz de impedir que uma pessoa exposta ao
coronavírus desenvolva a Covid-19
Imagine-se o cenário: um elemento do agregado familiar fica infectado.
Apesar dos numerosos casos destes que não resultam no contágio de todos
os elementos da casa, este é, sem dúvida um contacto de alto risco. E
se um medicamento puder garantir que não ficam infectados? E se puder ser
aplicado para travar surtos em hospitais, lares, residências
universitárias? É este o plano de um grupo de cientistas britânicos que
está a testar tratamento que pode impedir alguém que esteve exposto ao
SARS-CoV-2 de desenvolver a doença.
Trata-se de um cocktail de anticorpos monoclonais (não os produzidos
pelo organismo de um infetado mas sim em laboratório) que, a resultar,
conferirá uma espécie de imunidade instantânea para ser usada como
tratamento de emergência (válido para uma exposição nos oito dias
anteriores) e que poderá prolongar-se durante seis a 12 meses.
O medicamento foi desenvolvido pela University College London
Hospitals NHS Foundation Trust (UCLH) e pela empresa AstraZeneca, a
mesma farmacêutica responsável pela produção de uma das vacina contra a
Covid-19, em parceria com a Universidade de Oxford.
A
proteção imediata que os investigadores esperam obter com esta terapia
teria um papel fundamental da redução do impacto do vírus até à
imunização pela vacina em números suficientes para se garantir a
imunidade de grupo. Se for aprovada, poderá estar disponível já em março
ou abril.
“A vantagem deste medicamento é que confere anticorpos imediatos”,
sublinha Catherina Houlihan, virologista da UCLH, que usa o exemplo dos
participantes nos ensaios clínicos, que foram expostos ao vírus.
“Podíamos dizer-lhes que sim, que podem levar a vacina. Mas não podíamos
dizer-lhes que esta os protegeria da doença porque seria demasiado
tarde”, explica.
A melhor perspectiva? Salvar vidas, claro. Muitas, espera Paul Hunter,
infecctologista e professor de medicina da Universidade de East Anglia.
“Se estivermos a lidar com surtos em locais como lares de idosos, ou se
tivermos pacientes em risco de ter uma versão grave da Covid, como os
mais idosos, isto pode muito bem salvar muitas vidas.”
E continua, citado pelo The Guardian: “Se tivermos um surto
num lar, podemos usar esta espécie de cocktails de anticorpos para
controlar o surto o mais rapidamente possível, administrando o
medicamento a todos, residentes e funcionários, que não foram vacinados.
Da mesma forma, quem viver com a avó e fica infectado, pode dar-lhe este
medicamento para a proteger.”
Pouco se conhece sobre a nova mutação, mas as preocupações são muitas, principalmente devido ao maior contágio
“Era previsível que o genoma do Sars-CoV-2 sofresse uma mutação”, começa por explicar ao The Guardian
Sharon Peacock, professora de Saúde Pública e de Microbiologia na
Universidade de Cambridge. Nas últimas semanas, a nova estirpe, que foi
detetada pela primeira vez em setembro no Reino Unido, tem-se espalhado
pelo mundo e já chegou, inclusive, à região autónoma da Madeira. Aqui
está o que se sabe até ao momento.
A nova variante do coronavírus está a preocupar a comunidade científica, em primeiro lugar porque se acredita que pode ser 70% mais contagiosa.
Tratando-se de uma nova estirpe, ela está a substituir outras versões
anteriores do vírus, possui mutações que afetam partes importantes das
células e acredita-se que se pode espalhar mais rapidamente, avança a BBC. “O genoma do Sars-CoV-2 acumula cerca de uma ou duas mutações todos os meses à medida que circula”, continua Peacock, para contextualizar que a nova versão não é um caso isolado e exclusivo.
Apesar de ser difícil calcular a propagação da nova variante, sabe-se
que o primeiro caso foi detetado em setembro no Reino Unido e que, em
novembro, um quarto dos infectados na cidade de Londres já teriam a nova
estirpe. Este mês, os números já ascenderam aos dois terços e passou a
dominar as testagens positivas. Em dezembro, Erik Volz, do Imperial
College London, falava numa mutação 70% mais contagiosa: “É realmente
muito cedo para dizer, mas pelo que vimos até agora, está a crescer
muito rapidamente, está a crescer mais rápido do que [uma variante
anterior] já cresceu, mas é importante ficar de olho”.
“A maioria das mutações não são preocupantes porque não resultam numa
mudança num dos aminoácidos que geram as proteínas das quais o vírus é
feito”, diz a professora da Universidade de Cambridge. No entanto, “o
que parece cada vez mais provável é que esta linhagem seja mais
transmissível” e, por si só, já é motivo de preocupação. Nas últimas
semanas, muitos países fecharam ligações aéreas com o Reino Unido ou
impuseram diferentes medidas de segurança aos britânicos que viajaram para as férias natalícias.
A nova versão segue a tendência de “atualização” do coronavírus:
desde o primeiro caso de infecção no mundo que ele já não é o mesmo. A
mutação D614G surgiu na Europa em fevereiro, por exemplo, e a versão
A222V, que também se espalhou pelo Velho Continente, estava relacionada
com as férias de verão em Espanha, explica o jornal britânico. Nesta
nova versão, existem cerca de 17 alterações importantes, incluindo a da
proteína spike, que é a chave de entrada nas células humanas.
Apesar de mais contagiosa, não se pode afirmar que a nova
estirpe seja mais mortal ou que as vacinas terão de retomar novos
estudos especificamente para esta versão. “Atualmente não há
evidências de que cause doenças mais graves. Também não há razão para
pensar que as vacinas que estão a ser lançadas ou em desenvolvimento
serão menos eficazes contra ele”, diz Peacock. O maior perigo de
contágio, no entanto, tem preocupado os profissionais de saúde, uma vez
que é expectável que mais pessoas venham a precisar de apoio hospitalar e
teme-se uma ruptura dos serviços de saúde.
De destacar que, apesar da eficácia da vacina, os olhos têm de estar
postos no futuro. David Robertson, professor da Universidade de Glasgow,
afirma, citado pela BBC, que “o vírus provavelmente será capaz de gerar
mutações para escapar à vacina”. Se isso se vier a confirmar, o
coronavírus pode passar a ocupar uma posição semelhante à da gripe
sazonal, que precisa de atualização todos os anos.
Até agora sabe-se pouco e os estudos em laboratório continuam na
esperança de perceber melhor a origem e as consequências da mutação.
Enquanto a ciência procura respostas, os especialistas concordam que não
se pode ficar de braços cruzados. “Experiências de laboratório são
necessárias, mas queremos esperar semanas ou meses [para ver os
resultados e tomar medidas para limitar a propagação]? Provavelmente não
nestas circunstâncias”, atira o professor Nick Loman, do Consórcio de
Covid-19 do Reino Unido.
A mutação do vírus não é uma tendência exclusiva do Reino Unido. A
África do Sul e a Nigéria também já confirmaram novas versões da doença
depois de um aumento substancial dos casos confirmados nos países.
Apesar de nos protegerem contra o novo coronavírus, não há ainda
evidência que as vacinas impeçam a reinfecção assintomática. DGS e
especialistas aconselham a não abandonar as medidas de proteção e
contenção do vírus.
A vacina chegou e com ela a esperança de podermos voltar a viver dias
mais ligeiros, abraçar as pessoas de quem mais gostamos e ganhar um
pouco mais de liberdade. No entanto, e ainda que os especialistas
considerem o início da vacinação um marco no historial da pandemia em
território europeu, levará ainda algum tempo até deixarmos de usar
máscara, manter a distância de segurança, desinfetar as mãos ou seguir
outras medidas de proteção individual.
“Esses hábitos têm de nos acompanhar, porque as vacinas foram
concebidas e testadas para nos protegerem contra a Covid-19, mas ainda
não há garantia que não possamos ser reinfectados, sem manifestar doença,
e transmitir o vírus a terceiros”, explica o epidemiologista da
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Manuel Carmo Gomes,
acrescentando, “além disso, as vacinas não têm 100% de eficácia e nunca
sabemos se não fazemos parte daqueles 10% ou 15% que não ficaram
protegidos”.
A informação disponibilizada no portal que a DGS criou,
especialmente dedicado à vacina contra a Covid-19, confirma as palavras
do especialista, incentivando a população a “continuar a observar todas
as medidas preconizadas para a sua proteção e contenção da transmissão,
incluindo o uso de máscara”, mesmo após ter sido vacinada.
Também o pneumologista Filipe Froes apela ao altruísmo dos
portugueses e relembra que, “até haver imunidade de grupo é muito
importante manter comportamentos de prevenção para proteger quem ainda
não foi vacinado”.
Manuel Carmo Gomes assegura que o facto de não estarmos livres de ser
reinfetados, ficando assintomáticos, mesmo tomando a vacina, “é algo
comum em vírus respiratórios”. E explica, “ao contrário dos vírus do
sarampo, da varicela ou da varíola, cuja capacidade de causar doença
depende de uma multiplicação generalizada no sangue, os vírus
respiratórios que, como o coronavírus, começam por infectar o trato
respiratório superior, podem causar doença sem ter uma multiplicação no
sangue”.
Ou seja, mesmo imunizados, nada nos garante que não possamos voltar a
inalar o vírus, que ele infecte o trato respiratório superior e que,
mesmo sem o ultrapassar nem causar doença, se mantenha lá e possa ser
transmitido às outras pessoas.
Manuel Carmo Gomes revela ainda que a única farmacêutica a ter
testado a possibilidade de a vacina evitar este processo de reinfecção
assintomática foi a Astra Zeneca, chegando à conclusão que, usando o
esquema de administração que tem mais eficácia (meia dose, uma dose), a
vacina parece diminuir em 59% o risco de ser reinfectado e ser portador.
“Mas isto são apenas resultados preliminares e eu não me admirava que
estas vacinas não fossem muito eficazes a evitar que os vacinados possam
ser portadores”, avisa o epidemiologista.
Covid-19: a advertência da OMS de que pandemias ainda piores podem vir no futuro
Mark Ryan, chefe do programa de
emergências da Organização Mundial de Saúde, afirmou que devemos "nos
preparar para algo que pode ser ainda mais grave"
Em sua última entrevista coletiva do ano de 2020, a
Organização Mundial da Saúde (OMS) destacou os avanços obtidos no
combate ao coronavírus
. Mas também emitiu um alerta para a humanidade: esta pandemia, apesar
da devastação que causou neste ano, pode não ser a pior que vamos
enfrentar, por isso devemos estar preparados.
O médico Mark Ryan, chefe do programa de emergências da OMS, reconheceu que a pandemia de covid-19
"é muito grave, se espalhou com extrema rapidez e afetou todos os
cantos do planeta". Mas advertiu que "esta não é necessariamente a
maior" que podemos enfrentar.
"Este vírus
é altamente transmissível, mata pessoas e priva muita gente de seus
entes queridos, mas sua prevalência é comparativamente baixa em
comparação com outras doenças emergentes", indicou na terça-feira.
"Este é um alerta. Estamos aprendendo agora como
fazer as coisas melhor: ciência, logística, treinamento e governança,
como nos comunicar melhor. Mas o planeta é frágil. Vivemos em uma
sociedade global cada vez mais complexa. Essas ameaças continuarão."
"Se há algo que devemos tirar desta
pandemia, com toda a tragédia e as perdas, é que devemos agir juntos.
Precisamos nos preparar para algo que pode ser ainda mais grave no
futuro. Devemos honrar aqueles que perdemos melhorando o que fazemos
todos os dias", acrescentou.
'A erradicação é uma barreira muito alta'
Nesta semana, faz um ano desde que a China reportou os primeiros casos de um novo tipo de pneumonia à OMS
, que semanas depois seria chamada de covid-19.
Desde então, até esta quarta-feira (30/12/2020), foram registrados 82.036.653 casos da doença
em todos os continentes do planeta, e 1.791.662 pessoas morreram em todo o mundo.
Continua após a publicidade
Em dezembro, o Reino Unido se tornou o
primeiro país a começar uma campanha de imunização em massa contra o
vírus Sars-CoV-2
, aplicando a vacina desenvolvida pela Pfizer/BioNTech.
Os Estados Unidos e a União Europeia também deram
início à vacinação, além de países como México, Chile e Costa Rica, na
América Latina. Mas a imunização não marca o fim da pandemia
.
Na entrevista coletiva de terça-feira, Ryan
também se referiu ao futuro das vacinas.
O especialista observou que "resta ver quão bem serão
aplicadas, o quão perto estaremos de um nível de cobertura que pode nos
permitir a chance de atingir a eliminação, como vimos com a
poliomielite e o sarampo".
Ele esclareceu, no entanto, que "a existência de uma
vacina, mesmo com alta eficácia, não é garantia de eliminação ou
erradicação de uma doença infecciosa" — e que esta "é uma barreira muito
alta para ser superada".
Primeiramente, acrescentou, "devemos nos concentrar
em salvar vidas, controlar bem essa epidemia para que as vidas possam
voltar ao normal e, então, lidaremos com o objetivo de potencialmente
sermos capazes de erradicar ou eliminar o vírus
".
Sobre o patógeno, Ryan
prevê que "o cenário provável é que se torne outro vírus endêmico que
continuará a ser uma ameaça, mas uma ameaça de nível muito baixo no
contexto de um programa de vacinação global eficaz".
Mark Ryan, chefe do programa de emergências da
Organização Mundial de Saúde, afirmou que devemos "nos preparar para algo
que pode ser ainda mais grave"
Coronavírus
se tornará "um vírus endêmico, que continuará a ser uma ameaça, mas uma
ameaça de nível muito baixo", disse Ryan
Continua
após a publicidade
Em sua
última entrevista coletiva do ano de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS)
destacou os avanços obtidos no combate ao coronavírus . Mas também emitiu um alerta para a
humanidade: esta pandemia, apesar da devastação que causou neste ano, pode não
ser a pior que vamos enfrentar, por isso devemos estar preparados.
O médico
Mark Ryan, chefe do programa de emergências da OMS, reconheceu que a pandemia de covid-19 "é muito grave, se
espalhou com extrema rapidez e afetou todos os cantos do planeta". Mas
advertiu que "esta não é necessariamente a maior" que podemos
enfrentar.
"Este
vírus é altamente transmissível, mata pessoas e priva muita gente de
seus entes queridos, mas sua prevalência é comparativamente baixa em comparação
com outras doenças emergentes", indicou na terça-feira.
"Este
é um alerta. Estamos aprendendo agora como fazer as coisas melhor: ciência,
logística, treinamento e governança, como nos comunicar melhor. Mas o planeta é
frágil. Vivemos em uma sociedade global cada vez mais complexa. Essas ameaças
continuarão."
"Se
há algo que devemos tirar desta pandemia, com toda a tragédia e as perdas, é
que devemos agir juntos. Precisamos nos preparar para algo que pode ser ainda
mais grave no futuro. Devemos honrar aqueles que perdemos melhorando o que
fazemos todos os dias", acrescentou.
'A erradicação é uma barreira muito alta'
México,
Chile e Costa Rica já estão aplicando a vacina contra covid-19 na América
Latina
Nesta
semana, faz um ano desde que a China reportou os primeiros casos de um novo
tipo de pneumonia à OMS , que semanas depois seria chamada de covid-19.
Desde
então, até esta quarta-feira (30/12/2020), foram registrados 82.036.653 casos
da doença em todos os continentes do planeta, e 1.791.662 pessoas
morreram em todo o mundo.
Continua
após a publicidade
Em
dezembro, o Reino Unido se tornou o primeiro país a começar uma campanha de
imunização em massa contra o vírus Sars-CoV-2 , aplicando a vacina
desenvolvida pela Pfizer/BioNTech.
Os
Estados Unidos e a União Europeia também deram início à vacinação, além de
países como México, Chile e Costa Rica, na América Latina. Mas a imunização não
marca o fim da pandemia .
Na
entrevista coletiva de terça-feira, Ryan também se referiu ao futuro das
vacinas.
O
especialista observou que "resta ver quão bem serão aplicadas, o quão
perto estaremos de um nível de cobertura que pode nos permitir a chance de
atingir a eliminação, como vimos com a poliomielite e o sarampo".
Ele
esclareceu, no entanto, que "a existência de uma vacina, mesmo com alta
eficácia, não é garantia de eliminação ou erradicação de uma doença
infecciosa" — e que esta "é uma barreira muito alta para ser
superada".
Primeiramente,
acrescentou, "devemos nos concentrar em salvar vidas, controlar bem essa
epidemia para que as vidas possam voltar ao normal e, então, lidaremos com o
objetivo de potencialmente sermos capazes de erradicar ou eliminar o vírus
".
Sobre o
patógeno, Ryan prevê que "o cenário provável é que se torne outro
vírus endêmico que continuará a ser uma ameaça, mas uma ameaça de nível muito
baixo no contexto de um programa de vacinação global eficaz".
O coronavírus é
altamente transmissível, mas podem surgir doenças piores
Covid-19: a advertência da OMS de que pandemias ainda piores podem vir no futuro
Mark Ryan, chefe do programa de
emergências da Organização Mundial de Saúde, afirmou que devemos "nos
preparar para algo que pode ser ainda mais grave"
Em sua última entrevista coletiva do ano de 2020, a
Organização Mundial da Saúde (OMS) destacou os avanços obtidos no
combate ao coronavírus
. Mas também emitiu um alerta para a humanidade: esta pandemia, apesar
da devastação que causou neste ano, pode não ser a pior que vamos
enfrentar, por isso devemos estar preparados.
O médico Mark Ryan, chefe do programa de emergências da OMS, reconheceu que a pandemia de covid-19
"é muito grave, se espalhou com extrema rapidez e afetou todos os
cantos do planeta". Mas advertiu que "esta não é necessariamente a
maior" que podemos enfrentar.
"Este vírus
é altamente transmissível, mata pessoas e priva muita gente de seus
entes queridos, mas sua prevalência é comparativamente baixa em
comparação com outras doenças emergentes", indicou na terça-feira.
"Este é um alerta. Estamos aprendendo agora como
fazer as coisas melhor: ciência, logística, treinamento e governança,
como nos comunicar melhor. Mas o planeta é frágil. Vivemos em uma
sociedade global cada vez mais complexa. Essas ameaças continuarão."
"Se há algo que devemos tirar desta
pandemia, com toda a tragédia e as perdas, é que devemos agir juntos.
Precisamos nos preparar para algo que pode ser ainda mais grave no
futuro. Devemos honrar aqueles que perdemos melhorando o que fazemos
todos os dias", acrescentou.
'A erradicação é uma barreira muito alta'
Nesta semana, faz um ano desde que a China reportou os primeiros casos de um novo tipo de pneumonia à OMS
, que semanas depois seria chamada de covid-19.
Desde então, até esta quarta-feira (30/12/2020), foram registrados 82.036.653 casos da doença
em todos os continentes do planeta, e 1.791.662 pessoas morreram em todo o mundo.
Continua após a publicidade
Em dezembro, o Reino Unido se tornou o
primeiro país a começar uma campanha de imunização em massa contra o
vírus Sars-CoV-2
, aplicando a vacina desenvolvida pela Pfizer/BioNTech.
Os Estados Unidos e a União Europeia também deram
início à vacinação, além de países como México, Chile e Costa Rica, na
América Latina. Mas a imunização não marca o fim da pandemia
.
Na entrevista coletiva de terça-feira, Ryan
também se referiu ao futuro das vacinas.
O especialista observou que "resta ver quão bem serão
aplicadas, o quão perto estaremos de um nível de cobertura que pode nos
permitir a chance de atingir a eliminação, como vimos com a
poliomielite e o sarampo".
Ele esclareceu, no entanto, que "a existência de uma
vacina, mesmo com alta eficácia, não é garantia de eliminação ou
erradicação de uma doença infecciosa" — e que esta "é uma barreira muito
alta para ser superada".
Primeiramente, acrescentou, "devemos nos concentrar
em salvar vidas, controlar bem essa epidemia para que as vidas possam
voltar ao normal e, então, lidaremos com o objetivo de potencialmente
sermos capazes de erradicar ou eliminar o vírus
".
Sobre o patógeno, Ryan
prevê que "o cenário provável é que se torne outro vírus endêmico que
continuará a ser uma ameaça, mas uma ameaça de nível muito baixo no
contexto de um programa de vacinação global eficaz".
Covid-19: a advertência da OMS de que pandemias ainda piores podem vir no futuro
Mark Ryan, chefe do programa de
emergências da Organização Mundial de Saúde, afirmou que devemos "nos
preparar para algo que pode ser ainda mais grave"
Em sua última entrevista coletiva do ano de 2020, a
Organização Mundial da Saúde (OMS) destacou os avanços obtidos no
combate ao coronavírus
. Mas também emitiu um alerta para a humanidade: esta pandemia, apesar
da devastação que causou neste ano, pode não ser a pior que vamos
enfrentar, por isso devemos estar preparados.
O médico Mark Ryan, chefe do programa de emergências da OMS, reconheceu que a pandemia de covid-19
"é muito grave, se espalhou com extrema rapidez e afetou todos os
cantos do planeta". Mas advertiu que "esta não é necessariamente a
maior" que podemos enfrentar.
"Este vírus
é altamente transmissível, mata pessoas e priva muita gente de seus
entes queridos, mas sua prevalência é comparativamente baixa em
comparação com outras doenças emergentes", indicou na terça-feira.
"Este é um alerta. Estamos aprendendo agora como
fazer as coisas melhor: ciência, logística, treinamento e governança,
como nos comunicar melhor. Mas o planeta é frágil. Vivemos em uma
sociedade global cada vez mais complexa. Essas ameaças continuarão."
"Se há algo que devemos tirar desta
pandemia, com toda a tragédia e as perdas, é que devemos agir juntos.
Precisamos nos preparar para algo que pode ser ainda mais grave no
futuro. Devemos honrar aqueles que perdemos melhorando o que fazemos
todos os dias", acrescentou.
'A erradicação é uma barreira muito alta'
Nesta semana, faz um ano desde que a China reportou os primeiros casos de um novo tipo de pneumonia à OMS
, que semanas depois seria chamada de covid-19.
Desde então, até esta quarta-feira (30/12/2020), foram registrados 82.036.653 casos da doença
em todos os continentes do planeta, e 1.791.662 pessoas morreram em todo o mundo.
Continua após a publicidade
Em dezembro, o Reino Unido se tornou o
primeiro país a começar uma campanha de imunização em massa contra o
vírus Sars-CoV-2
, aplicando a vacina desenvolvida pela Pfizer/BioNTech.
Os Estados Unidos e a União Europeia também deram
início à vacinação, além de países como México, Chile e Costa Rica, na
América Latina. Mas a imunização não marca o fim da pandemia
.
Na entrevista coletiva de terça-feira, Ryan
também se referiu ao futuro das vacinas.
O especialista observou que "resta ver quão bem serão
aplicadas, o quão perto estaremos de um nível de cobertura que pode nos
permitir a chance de atingir a eliminação, como vimos com a
poliomielite e o sarampo".
Ele esclareceu, no entanto, que "a existência de uma
vacina, mesmo com alta eficácia, não é garantia de eliminação ou
erradicação de uma doença infecciosa" — e que esta "é uma barreira muito
alta para ser superada".
Primeiramente, acrescentou, "devemos nos concentrar
em salvar vidas, controlar bem essa epidemia para que as vidas possam
voltar ao normal e, então, lidaremos com o objetivo de potencialmente
sermos capazes de erradicar ou eliminar o vírus
".
Sobre o patógeno, Ryan
prevê que "o cenário provável é que se torne outro vírus endêmico que
continuará a ser uma ameaça, mas uma ameaça de nível muito baixo no
contexto de um programa de vacinação global eficaz".