Por incrível que pareça, foi um dos expoentes do liberalismo econômico, o economista Milton Friedman, que propôs a criação de um "imposto de renda negativo" a quem não atingisse determinado nível de renda e que passaria a ter direito à transferência de recursos do Tesouro.
Seus críticos apontam que isso seria algo utópico e um convite ao ócio - bem como que seria algo irrealizável por algumas razões que incluem provável aumento da imigração, a falta de viabilidade para financiá-lo e o fato de que os sistemas previdenciário e tributário teriam de ser reconfigurados.
Mas, enfim, como somos favoráveis, perguntemos: qual a dosagem a ser adotada? Deveríamos buscar uma renda que gerasse população de classe média, acima da linha da pobreza. Em termos mais genéricos ou brutos, deveríamos buscar o atingimento de 72% da Renda Nacional em consumo. Do ponto de vista prático, basta ajustar o arsenal tributário (progressivo) à tal meta fiscal.
Enfim, com a adoção da Renda Básica Universal se combateria a maior contradição do capitalismo (a concentração da renda) e se daria um destino ao capital parasitário de posse dos capitalistas - além de ajustar a maior PRODUTIVIDADE, decorrente da maior MAQUINIFICAÇÃO da economia, a um nível de consumo dos trabalhadores maior.
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