Finanças
O
avanço vertiginoso da pandemia do coronavírus fez com que o FMI (Fundo
Monetário Internacional) projetasse um cenário econômico sombrio para
este ano em todo o mundo.
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Segundo relatório divulgado nesta terça-feira (14), a economia global vai sofrer retração de 3% em 2020, a maior desde a crise de 29, e a recuperação deve aparecer somente no ano que vem, ainda de forma parcial e bastante incerta.
"É muito provável que este ano a economia global experimente sua pior recessão desde a Grande Depressão, superando a vista durante a crise financeira de dez anos atrás", diz o documento assinado por Gita Gopinath, economista-chefe do FMI.
"A 'Grande Paralisação' [Great Lockdown], podemos chamá-la, é projetada para encolher dramaticamente o crescimento global", completa o texto que equipara a magnitude da crise deste ano somente com a vivida na depressão que assolou o mundo na década de 1930.
Em seu Panorama da Economia Mundial, o Fundo traça um paralelo entre a pandemia e uma guerra ou crise política, e diz que ainda existe uma "severa incerteza" sobre a duração e a intensidade do choque que esse surto vai provocar.
Com as ponderações à mesa, o FMI afirma que é possível esperar a retomada no crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) mundial na casa dos 5,8% no ano que vem, mas que isso vai depender da implementação de medidas e políticas públicas em cada país.
Durante entrevista coletiva online na manhã desta terça, a economista-chefe do FMI mostrou gráficos que ilustravam os números alarmantes da perda cumulativa do PIB global, que deve chegar a US$ 9 trilhões (R$ 45 trilhões) entre 2020 e 2021.
Gopinath falou em "desastre raro", que custou milhares de vidas ao redor do mundo, ao se referir à pandemia e reforçou a ideia de que a recuperação esperada para o ano que vem é "apenas parcial."
Os danos econômicos vão atingir de economias ricas a países emergentes e em desenvolvimento, como o Brasil, mas estes serão os mais prejudicados.
Segundo o FMI, a economia brasileira deve ter queda de 5,3% em 2020, com crescimento previsto em 2,9% no ano que vem. Neste domingo (12), o Banco Mundial já havia divulgado projeções para uma baixa brusca do PIB do Brasil, na casa de 5%.
No relatório mais recente do FMI - em outubro de 2019, ainda antes da pandemia -, a previsão era de que a economia brasileira crescesse 2% em 2020. Se comparado a essa última expectativa, o tombo é de 7,3%.
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Segundo relatório divulgado nesta terça-feira (14), a economia global vai sofrer retração de 3% em 2020, a maior desde a crise de 29, e a recuperação deve aparecer somente no ano que vem, ainda de forma parcial e bastante incerta.
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"É muito provável que este ano a economia global experimente sua pior recessão desde a Grande Depressão, superando a vista durante a crise financeira de dez anos atrás", diz o documento assinado por Gita Gopinath, economista-chefe do FMI.
"A 'Grande Paralisação' [Great Lockdown], podemos chamá-la, é projetada para encolher dramaticamente o crescimento global", completa o texto que equipara a magnitude da crise deste ano somente com a vivida na depressão que assolou o mundo na década de 1930.
Em seu Panorama da Economia Mundial, o Fundo traça um paralelo entre a pandemia e uma guerra ou crise política, e diz que ainda existe uma "severa incerteza" sobre a duração e a intensidade do choque que esse surto vai provocar.
Com as ponderações à mesa, o FMI afirma que é possível esperar a retomada no crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) mundial na casa dos 5,8% no ano que vem, mas que isso vai depender da implementação de medidas e políticas públicas em cada país.
Durante entrevista coletiva online na manhã desta terça, a economista-chefe do FMI mostrou gráficos que ilustravam os números alarmantes da perda cumulativa do PIB global, que deve chegar a US$ 9 trilhões (R$ 45 trilhões) entre 2020 e 2021.
Gopinath falou em "desastre raro", que custou milhares de vidas ao redor do mundo, ao se referir à pandemia e reforçou a ideia de que a recuperação esperada para o ano que vem é "apenas parcial."
Os danos econômicos vão atingir de economias ricas a países emergentes e em desenvolvimento, como o Brasil, mas estes serão os mais prejudicados.
Segundo o FMI, a economia brasileira deve ter queda de 5,3% em 2020, com crescimento previsto em 2,9% no ano que vem. Neste domingo (12), o Banco Mundial já havia divulgado projeções para uma baixa brusca do PIB do Brasil, na casa de 5%.
No relatório mais recente do FMI - em outubro de 2019, ainda antes da pandemia -, a previsão era de que a economia brasileira crescesse 2% em 2020. Se comparado a essa última expectativa, o tombo é de 7,3%.
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