Uma seleção das principais frases do presidente desde o início da crise do coronavírus no País
José Fucs
23 de abril de 2020 |
23 de abril de 2020 |
Desde
que a pandemia do coronavírus desembarcou para valer no Brasil, no
início de março, com a multiplicação do número de casos graves e de
mortes , o presidente Jair Bolsonaro produziu uma série inesgotável de
“pérolas” sobre a crise.
Suas declarações ironizando a gravidade
do problema, defendendo a massificação de medicamentos não aprovados
pela comunidade científica e se insurgindo contra o isolamento social
determinado por governadores e prefeitos em todo o País tornaram-se tema
recorrente dos principais veículos de comunicação do Brasil e do mundo.
A revista The Economist, por exemplo, chamou-o de “Bolsonero” e o jornal Washington Post o “elegeu” como o pior líder mundial a lidar com o coronavírus.
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A
seguir, você poderá conferir as principais frases de Bolsonaro sobre a
pandemia. Neste período, outras compilações do gênero surgiram por aí.
Mas, como a produção de “pérolas” presidenciais cresce em ritmo
acelerado, o blog resolveu fazer uma nova compilação, atualizando a
lista e incluindo uma breve retrospectiva do que Bolsonaro já falou
sobre o assunto.
- “Eu não sou coveiro, tá certo?” (20/4)
- “‘Não tem que se acovardar com esse vírus na frente” (18/4)
- “Os Estados estão quebrados. Falta humildade para essas pessoas que estão bloqueando tudo de forma radical.” 19/4
- “Quarenta dias depois, parece que está começando a ir embora essa questão do vírus” (12/4)
- “Ninguém vai tolher meu direito de ir e vir” (10/4)
- “Esse tratamento (com hidroxicloroquina), que começou aqui no Brasil, tem que ser feito, segundo as pessoas que a gente tem conversado, até o quarto ou quinto dia dos primeiros sintomas” 8/4
- “Há 40 dias venho falando do uso da hidroxicloroquina no tratamento do covid-19. Cada vez mais o uso da cloroquina se apresenta como algo eficaz” (8/4)
- “Se o vírus pegar em mim, não vou sentir quase nada. Fui atleta e levei facada” (30/3)
- “O vírus tá aí, vamos ter de enfrentá-lo, mas enfrentar como homem, pô, não como moleque” (29/3)
- “Alguns vão morrer? Vão, ué, lamento. É a vida. Você não pode parar uma fábrica de automóveis porque há mortes nas estradas todos os anos”. 27/3
- “Não estou acreditando nesses números de São Paulo, até pelas medidas que ele (o governador João Doria) tomou” (27/3)
- “Sabe quando esse remédio (hidroxicloroquina) começou a ser produzido no Brasil? Ele começou a ser usado no Brasil quando eu nasci, em 1955. Medicado corretamente, não tem efeito colateral” (26/3)
- “O povo foi enganado esse tempo todo sobre o vírus” (26/3)
- “O pânico é uma doença e isso foi massificado quase que no mundo todo e no Brasil não foi diferente” (26/3)
- “O brasileiro tem de ser estudado, não pega nada. O cara pula em esgoto, sai, mergulha e não acontece nada.” (26/3)
- “São raros os casos fatais de pessoas sãs com menos de 40 anos” (24/3)
- “Não podemos nos comparar com a Itália. (…) Esse clima não pode vir para cá porque causa certa agonia e um estado de preocupação enorme. Uma pessoa estressada perde imunidade” (22/3)
- “De forma alguma usarei do momento para fazer demagogia” (21/3)
- “Depois da facada, não vai ser uma gripezinha que vai me derrubar, tá ok?” (20/3)
- “Tem certos governadores que estão tomando medidas extremas. Tem um governo de Estado que só faltou declarar independência do mesmo” (20/3
- “Não se surpreenda se você me ver (sic) no metrô lotado em São Paulo, numa barcaça no Rio. É um risco que um chefe de Estado deve correr. Tenho muito orgulho disso” (18/3)
- “O que está errado é a histeria, como se fosse o fim do mundo. Uma nação como o Brasil só estará livre quando certo número de pessoas for infectado e criar anticorpos” (17/3)
- “Tem locais, alguns países que já tem saques acontecendo. Isso pode vir para o Brasil. Pode ter um aproveitamento político em cima disso” (17/3)
- “Eu não vou viver preso no Palácio da Alvorada com problemas grandes para serem resolvidos no Brasil” (16/3)
- “Muito do que falam é fantasia, isso não é crise” (10/3)
Fonte: Blog do Fucs
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