quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Breve análise da economia norte-americana pós-choque tributário

Para fazer a análise, iremos levar em conta agregados fundamentais, como: fertilidade, índice de Gini, IDH, pobreza relativa, carga tributária, déficit público, imposto sobre a renda (pessoa física) e dívida pública. 
Pois bem, os primeiros sinais da economia norte-americana, na era Trump e  pós-choque tributário, parecem ser positivos: bolsas de valores em alta, algumas grandes empresas anunciando aumento salarial, inflação ainda com relativo controle, certo vigor da economia. 
Mas, questionemos: trata-se de algo sustentável, pelo menos a médio prazo?
Ora, apenas o IDH (alto), o razoável aumento de salário e o imposto sobre a renda (progressivo) parecem favorecer tal economia; enquanto parecem desfavorecer: índice de Gini apenas razoável (0,390), destacada pobreza relativa (16,8% da população), razoável déficit público (3,2% do PIB ou 600 bilhões de dólares/ano),  dívida pública alta (105% do PIB). Já quanto a carga tributária, temos movimentos ambíguos: a queda desta, por um lado, é algo bom; mas, por outro, pode aumentar tanto o déficit quando a dívida pública, o que é ruim - caso o crescimento econômico extra não neutralize a queda de arrecadação decorrente da queda da tributação das empresas. E, ainda tem o problema da guerra tarifária EUA-China, que tende a relativamente frear a economia.
Continuando a análise, temos que: para um crescimento econômico ser sustentável a condicionante mais importante a ser satisfeita é a relativa ou dinâmica EQUIVALÊNCIA ENTRE PRODUÇÃO E CONSUMO - equivalência esta que está intimamente ligada ao bom perfil de distribuição da renda (vale dizer, à boa distribuição da renda). E, dos agregados já citados, apenas dois (mais um terceiro: provável aumento salarial) parecem caminhar na direção da sustentabilidade do crescimento norte-americano; enquanto pelo menos quatro (mais um quinto: guerra comercial EUA-China) caminham no sentido contrário. 
Enfim, o que vai sobressair: aumento ou diminuição líquida de arrecadação do governo? (O governo Trump não teria exagerado na dose? Aliás, o Brasil já não viu esse mesmo filme recentemente... não é mesmo Governo Dilma??!! Descontrole fiscal, não é mesmo, Governo Trump?). Aqui está a chave, o ponto nevrálgico da questão. E, a outra chave, não menos importante, é a seguinte: como pagar salários JUSTOS (nem baixos demais e nem altos demais... bem dosados... numa situação de não equalização MUNDIAL das principais condições de trabalho) para equilibrar dinamicamente produção e consumo? Ora, o principal REGULADOR NATURAL dos salários é a existência de PLANEJAMENTO FAMILIAR DE LONGA DATA - o que não é o caso ianque (já que, atualmente, a fertilidade norte-americana apenas atingiu o grau de reposição da sua população, enquanto outros países desenvolvidos convivem com a diminuição populacional). Resultado da análise: 5 fatores contra a economia dos EUA e 3 fatores a favor. Então, sou particularmente  e notadamente temerário em relação a tal economia. Vale dizer: pouca sustentabilidade... de modo que o presidente Trump talvez tenha que procurar outra atriz pornô para curar suas mágoas, caso a sua ousada reforma tributária não dê os resultados esperados. Aliás, estou desconfiado de que seus erros de política internacional, de sustentabilidade e de economia são apenas desculpas para procurar uma atriz pornô top para refazer-se. Assim, o ômi pode errar... desde que termine nos braços de uma profissional (light) do sexo... GARANHÃO!... DISFARÇADO DE POLÍTICO... Gênius!... do bom gosto! Ops! Estou frito! A Melania vai ler isto e tirar meu escalpo... até a próxima! Melhor sair de fininho! Fui!



                      
                          

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