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Christie Christen 13 de agosto de 2019
Com o tempo, a nossa inteligência amadurece e passa a
nos calar, evitando, assim, que palavras desnecessárias
sejam proferidas, motivadas pela força do impulso e da raiva.
Quando despertamos
para este mundo, o
nosso primeiro momento
é expressar as nossas
boas-vindas, através do
choro quase desesperador.
À medida que amadurecemos, mais acentuado se torna o anseio
pela comunicação, inclusive a verbal. Contudo, quanto mais tempo
passa, mais aprendemos a medir as nossas palavras, pois
reconhecemos a dimensão do seu poder, tanto enriquecedor, como
avassalador.
As palavras geram positivas e negativas consequências. Elas
podem gerar a paz, mas também podem destruir, gerar
consequências irreversíveis. Assim, passamos a conduzir a vida
de forma mais cautelosa e menos impulsiva.
Aprendemos que devemos nos conhecer
mais profundamente, a fim de desenvolver
o tão almejado autocontrole e, dessa forma,
evitar o uso de palavras ofensivas.
Tudo o que praticamos, bem ou mal, palavras de incentivo ou
depreciativas, a nós retorna, como um bumerangue, com força
ainda maior.
Por tudo isso, com o passar dos dias, das semanas, dos meses,
dos anos, das gerações, dos momentos, enfim, com as
experiências e os passos avançados em letras, palavras, frases,
textos e livros provindos do nosso âmago comunicador tão peculiar
à raça humana, que não sobreviveria sem esse poder abstratamente
tão poderoso, refinamos a nossa inteligência, aperfeiçoamos o
nosso comportamento, de forma a lidar melhor com determinadas
circunstâncias, em determinados ambientes e situações.
Entendemos que cada um tem uma forma de pensar, de se
expressar, de reagir, opinar e silenciar, portanto, cada um é cada um.
A nossa inteligência amadurece e passa a nos calar, enquanto
em tempos passados nos exaltaríamos e palavras desnecessárias
seriam proferidas, motivadas pela força do impulso e da raiva.
Passamos, assim, a falar menos, quanto
mais inteligentes e maduros nos tornamos.
Direitos autorais da imagem de capa licenciada para o site O Amor: 123RF Imagens.
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