Acompanhe:
exemplo 1) um personagem diz que vai colocar todos os pobres no Maracanã e em seguida explodir o estádio (discriminação);
exemplo 2) um personagem masculino toda hora elogia sua empregada "gostosona" e quando a sua mulher feia reclama, ele ordena: "calada!" (discriminação);
exemplo 3) uma personagem feminina diz muitas asneiras e o seu marido ordena: "cala a boca, Magda!" (machismo);
exemplo 4) um personagem que se diz "deputado" espalha safadezas, típicas de quem é corrupto e egoísta (generalização);
exemplo 5) um personagem simpático se faz passar por bêbado inveterado (mau exemplo);
exemplo 6) um personagem esperto dá um presente ao professor que, em troca, dá-lhe a resposta para a pergunta (mau exemplo);
exemplo 7) um personagem gay simpático coloca muitos personagens famosos da história na "irmandade";
exemplo 8) um aluno recebe uma nota zero do professor e em seguida toca seu celular; o aluno então responde: "empurra ele da ponte!"; o aluno pergunta ao professor: "qual é mesmo a minha nota?"; o professor responde: "5"; o professor diz, indignado: "mas o que que é isso?"; o aluno então responde: "era para empurrar fulano de bung jump... eu sou do bem, professor!";
exemplo 9) o professor faz uma pergunta aparentemente maliciosa para uma aluna, que responde que o professor "só pensa naquilo"; em seguida, pergunta para o gênio da sala, que responde sempre certo; o professor emenda: "êta cabra bom, eu queria ter um filho assim!"
Pois bem, poderíamos citar outro exemplos mas, o que queremos mostrar, é que o humor brasileiro tanto pode contribuir positivamente quanto negativamente - se for levado a sério.
Assim, não devemos levá-lo a sério, tanto conscientemente quanto inconscientemente - de forma que ele não deve passar de um lampejo passageiro de alegria, diversão, fantasia.
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