O meu blog é HOLÍSTICO, ou seja, está aberto a todo tipo de publicação (desde que seja interessante, útil para os leitores). Além disso, trata de divulgar meu trabalho como economista, escritor e compositor. Assim, tem postagens sobre saúde, religião, psicologia, ecologia, astronomia, filosofia, política, sexualidade, economia, música (tanto minhas composições quanto um player que toca músicas de primeira qualidade), comportamento, educação, nutrição, esportes: bom p/ redação Enem
sexta-feira, 25 de setembro de 2020
Conheça quatro princípios para um SISTEMA TRIBUTÁRIO justo e eficaz
É preciso defender a desburocratização do sistema e a redução da carga tributária
Apresentado por
postado em 22/09/2020 23:08 / atualizado em 23/09/2020 14:52 (crédito: Andrea Goldschmidt)
A partir das discussões realizadas
em um grupo de trabalho criado pela Confederação Nacional do Comércio
(CNC) para analisar os projetos de reforma tributária em discussão no
Congresso, a entidade chegou à conclusão de que um novo sistema
tributário deve seguir quatro princípios básicos: equidade,
neutralidade, progressividade e simplicidade.
Equidade Equidade significa um sistema tributário justo, sem que empresas e indivíduos sejam taxados uns mais que outros.
Neutralidade Garantir a neutralidade é diminuir a interferência do Estado, com normas e regras que surgem a todo instante.
Progressividade Com o princípio da
progressividade, a alíquota aumenta quanto maior for o valor sobre o
qual incide, ou seja, pagam mais os que têm mais renda.
Simplicidade Já a simplicidade garante aos pagadores entender o que está sendo cobrado e as formas de pagamento.
De acordo com Fabio Bentes, economista da CNC, os
quatro pontos são essenciais para estimular o investimento e o
crescimento econômico e evitar que o País viva mais uma década perdida
na economia: “Estes princípios devem nortear a reconstrução do sistema
tributário brasileiro, que hoje onera fortemente o empresário e tem uma
burocracia excessiva”.
reforma tributária | CNC (foto: cnc) Para Bentes, a interferência do setor público é uma
distorção nociva do atual sistema tributário brasileiro. “Apesar de
algumas vezes necessária, o excesso de interferência do Estado prejudica
a natural evolução do processo econômico. O princípio da neutralidade
visa interferir o mínimo possível na eficiência do sistema econômico,
fazendo-o de forma a melhorar o retorno decorrente da alocação de
recursos públicos”, afirma. O economista ressalta ainda que, embora alguns
indivíduos se beneficiem mais do que outros dos bens e serviços providos
pelo Estado, não significa que devam pagar mais. “Há de se levar em
conta sua capacidade de pagamento. Não é justo que a população mais
pobre carregue um custo maior”, diz, acrescentando que, no Brasil, o
imposto é regressivo, com alíquota maior para quem paga menos.A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e
Turismo (CNC) defende a simplificação e desburocratização do sistema
tributário, eliminando as excessivas normas suplementares e obrigações
acessórias, que atualmente representam um custo significativo. A
entidade também é a favor da redução da carga tributária sobre o setor
produtivo, de modo a estimular a competitividade.Segundo o economista, no Brasil, as empresas gastam
1.500 horas por ano para cumprir obrigações tributárias. “Este princípio
é referente aos custos administrativos diante das obrigações
tributárias. Ou seja, se os contribuintes se deparam com altos custos
para pagar impostos, eles tenderão a pagar menos impostos, ou até mesmo a
sonegar”, explica Bentes. Para a CNC, o texto final da reforma tributária precisa
combinar equilíbrio e justiça, eliminando distorções – em especial para
os setores do comércio de bens, serviços e turismo –, aumentando a
transparência e contribuindo para a diminuição das desigualdades
regionais. “Qualquer sistema tributário deve ser justo, isso é
essencial. Empresas e indivíduos não devem ser sobretaxados sob pena de
se introduzir severas distorções no sistema econômico”, afirma Bentes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário