A China planeja se
tornar a economia mais avançada do mundo até 2050, afirmou o líder
chinês, Xi Jinping, na abertura do XIX Congresso do Partido Comunista da
China. De acordo com dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), o
país tem todas as oportunidades para atingir esse objetivo.
Segundo os dados do FMI, a China responde por um terço do crescimento econômico mundial, que, de acordo com a previsão, atingirá 3,7% no próximo ano. Tudo isso causa a preocupação dos EUA, que está tentando conter o desenvolvimento da China.
Mas o que mais preocupa os norte-americanos é que a China e a Rússia podem pôr fim ao domínio do dólar,disse Paul Craig Roberts, economista e ex-assistente para a política econômica durante o governo do ex-presidente dos EUA Ronald Reagan.
A China já deu um primeiro passo para acabar com o domínio da moeda norte-americana. Pequim lançou recentemente contratos de futuros de petróleo em yuans, com sua possível conversão em ouro. O novo contrato de futuros em yuans permitirá aos exportadores de petróleo, como a Rússia e o Irã, evitar o uso do dólar e converter seus rendimentos de yuans diretamente em ouro. Isso, por sua vez, poderá reduzir o interesse dos países exportadores de petróleo em manter suas reservas em dólares, declararam vários especialistas.
Paul Craig Roberts acredita que o preço da moeda norte-americana depende do grau de satisfação dos bancos centrais, corporações e empresas privadas que mantêm seus ativos em dólares.
De acordo com Roberts, se essas organizações não quiserem ter dólares, eles começarão se livrando deles logo que forem firmados os acordos de compra e venda de petróleo ou eles poderão escolher outra moeda ou ouro. A China só busca criar uma moeda que seja mais atraente do que o dólar.
"É possível que a moeda chinesa seja um passo contra os EUA, mas vejo-a como uma medida de proteção contra a onipotência dos Estados Unidos", escreveu o economista norte-americano.
A China e a Rússia se desvinculam do dólar porque Washington abusa do papel da divisa norte-americana como moeda mundial. Além disso, os EUA usam o sistema de pagamentos em dólares para introduzir sanções contra outros Estados, ameaçando limitar o seu acesso a esses sistemas.
"Isso significa que Washington usa seu papel no sistema monetário global para dominar outros Estados em vez de criar um sistema honesto e justo e administrá-lo", sublinhou Roberts.
Entretanto, ele acha que a China e a Rússia são muito fortes para que alguém domine esses países. Pela mesma razão, eles procuram se livrar do sistema do dólar. Se outros países seguirem seu exemplo, a moeda norte-americana deixará de ser a ferramenta usada pelos EUA para controlar todo o mundo.
De acordo com o economista, os acordos assinados em 1944 na cidade americana de Bretton Woods, que estabeleceram as regras para as relações comerciais e financeiras entre os países mais industrializados do mundo, deram a Washington a oportunidade de assumir a responsabilidade pelo sistema financeiro global.
"No entanto, os EUA abusaram do poder e começaram usando o dólar para desestabilizar outros países", explicou Roberts.
Segundo ele, um desses países foi a Venezuela, cujo presidente Nicolás Maduro anunciou recentemente que seu país começaria vendendo seus produtos em moedas diferentes do dólar como parte do estabelecimento de um novo sistema de pagamento internacional.
Os abusos de Washington, realizados com motivo de promover os interesses dos circuitos empresariais dos EUA, lançaram as forças que agora estão ameaçando eliminar o papel do dólar como a moeda de reserva mundial.
"A potência norte-americana está sendo destruída por causa da arrogância de Washington", conclui o economista.
Segundo os dados do FMI, a China responde por um terço do crescimento econômico mundial, que, de acordo com a previsão, atingirá 3,7% no próximo ano. Tudo isso causa a preocupação dos EUA, que está tentando conter o desenvolvimento da China.
Mas o que mais preocupa os norte-americanos é que a China e a Rússia podem pôr fim ao domínio do dólar,disse Paul Craig Roberts, economista e ex-assistente para a política econômica durante o governo do ex-presidente dos EUA Ronald Reagan.
A China já deu um primeiro passo para acabar com o domínio da moeda norte-americana. Pequim lançou recentemente contratos de futuros de petróleo em yuans, com sua possível conversão em ouro. O novo contrato de futuros em yuans permitirá aos exportadores de petróleo, como a Rússia e o Irã, evitar o uso do dólar e converter seus rendimentos de yuans diretamente em ouro. Isso, por sua vez, poderá reduzir o interesse dos países exportadores de petróleo em manter suas reservas em dólares, declararam vários especialistas.
Paul Craig Roberts acredita que o preço da moeda norte-americana depende do grau de satisfação dos bancos centrais, corporações e empresas privadas que mantêm seus ativos em dólares.
De acordo com Roberts, se essas organizações não quiserem ter dólares, eles começarão se livrando deles logo que forem firmados os acordos de compra e venda de petróleo ou eles poderão escolher outra moeda ou ouro. A China só busca criar uma moeda que seja mais atraente do que o dólar.
"É possível que a moeda chinesa seja um passo contra os EUA, mas vejo-a como uma medida de proteção contra a onipotência dos Estados Unidos", escreveu o economista norte-americano.
A China e a Rússia se desvinculam do dólar porque Washington abusa do papel da divisa norte-americana como moeda mundial. Além disso, os EUA usam o sistema de pagamentos em dólares para introduzir sanções contra outros Estados, ameaçando limitar o seu acesso a esses sistemas.
"Isso significa que Washington usa seu papel no sistema monetário global para dominar outros Estados em vez de criar um sistema honesto e justo e administrá-lo", sublinhou Roberts.
Entretanto, ele acha que a China e a Rússia são muito fortes para que alguém domine esses países. Pela mesma razão, eles procuram se livrar do sistema do dólar. Se outros países seguirem seu exemplo, a moeda norte-americana deixará de ser a ferramenta usada pelos EUA para controlar todo o mundo.
De acordo com o economista, os acordos assinados em 1944 na cidade americana de Bretton Woods, que estabeleceram as regras para as relações comerciais e financeiras entre os países mais industrializados do mundo, deram a Washington a oportunidade de assumir a responsabilidade pelo sistema financeiro global.
"No entanto, os EUA abusaram do poder e começaram usando o dólar para desestabilizar outros países", explicou Roberts.
Segundo ele, um desses países foi a Venezuela, cujo presidente Nicolás Maduro anunciou recentemente que seu país começaria vendendo seus produtos em moedas diferentes do dólar como parte do estabelecimento de um novo sistema de pagamento internacional.
Os abusos de Washington, realizados com motivo de promover os interesses dos circuitos empresariais dos EUA, lançaram as forças que agora estão ameaçando eliminar o papel do dólar como a moeda de reserva mundial.
"A potência norte-americana está sendo destruída por causa da arrogância de Washington", conclui o economista.
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