Quase metade da riqueza total do Brasil, ou 49,6%, foi parar nas mãos do 1% mais rico no ano passado. Há 20 anos, o topo da pirâmide detinha 44,2%.
Entenda: os mais ricos sentiram menos
a queda da atividade econômica e levaram vantagem na queda dos juros
durante a pandemia, aponta o banco Credit Suisse, que produziu o
relatório.
O mesmo movimento também foi observado na maioria dos países analisados,
e só na França e Alemanha a fatia concentrada pelo topo caiu. Entre dez
países, apenas a Rússia tem a renda mais concentrada na elite que o
Brasil.
Por que importa: o aumento da desigualdade durante a pandemia ampliou o debate sobre a regressividade tributária - mais ricos pagam percentualmente menos.
A maioria dos brasileiros é favorável a aumentar a tributação para financiar políticas sociais, apontou pesquisa do Datafolha para a Oxfam Brasil.
Organismos internacionais também têm essa opinião. O
principal dirigente do FMI para a América Latina apontou que os governos
da região devem fazer com que os ricos paguem “muito mais” impostos. A ONU também produziu relatório nesse sentido. | | |
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