segunda-feira, 14 de junho de 2021

Imposto mínimo de 15% sobre lucro de multinacionais

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Melhor para os mais ricos
O acordo anunciado pelos ministros das Finanças dos países do G7 para tributação de grandes multinacionais teria maior impacto para países ricos do que economias emergentes, como o Brasil.

Entenda: o país já tributa multinacionais e big techs com uma alíquota maior que 15%, o percentual de imposto mínimo global acertado no G7 com o intuito de reduzir a atratividade de paraísos fiscais.

Por outro lado, o outro ponto combinado entre as maiores economias do mundo, de que as empresas paguem parte dos impostos nos países em que fazem negócios, ajudaria a direcionar uma parte maior dos lucros para países em desenvolvimento.

Digital tax: os especialistas ouvidos pela Folha também avaliam que a discussão tira do cenário o imposto sobre transações financeiras para tributar a economia digital. Países como França, Itália e Espanha adotam essa cobrança, que deve chegar ao fim caso o acordo do G7 entre em vigor.

Por aqui, Paulo Guedes já tentou colocar em pauta esse imposto diversas vezes, mas a proposta ficou caracterizada como a volta da CPMF e não colou. No mês passado, o ministro falou que essa discussão estava interditada e ele não "brigaria" pela cobrança.

Números que explicam:
  • € 120 bilhões (R$ 743 bilhões) é o potencial de receita estimado com um imposto mínimo de 15% sobre as multinacionais de 35 países.
     
  • € 942 milhões (quase R$ 6 bilhões) de arrecadação extra o Brasil teria com esse imposto.

 

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