A grave crise hídrica vivida pelo país chama
a atenção pelo impacto na energia, mas também tem forte influência na
disputa pela água e agora se reflete com mais intensidade nas lavouras.
Entenda: a safra brasileira de grãos deverá registrar uma queda em relação ao projetado, muito por culpa do milho. Com a falta de chuvas, algumas consultorias calculam que o volume colhido do cereal deve diminuir em 25% ao previsto em março.
Por que importa: o milho já está com preços em níveis recordes, que devem ser pressionados ainda mais com a queda na projeção da colheita.
O cereal, também usado para ração dos animais, tem reflexo importante nos custos dos produtores de frango, de suínos e de bovinos. Significado: vai pesar para o consumidor.
Não é só o milho. Outros produtos do agro brasileiro devem ficar ou continuar salgados para os consumidores brasileiros:
- Feijão: deve ter preços mais elevados e estoques finais nos menores patamares em cinco anos.
- Arroz: produção é melhor que em 2020 - quando a disparada dos preços impressionou -, mas os valores devem continuar elevados em relação aos anos anteriores.
- Trigo: estoques melhoram, mas também bem abaixo da média recente.
Além da porteira: o que também afeta os preços dos produtos no país é a demanda externa, que continua alta, e a cotação do dólar, que deu uma recuada.
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