sexta-feira, 11 de junho de 2021

Agricultura sofre com a seca

agrofolha

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Agro sofre com a seca
A grave crise hídrica vivida pelo país chama a atenção pelo impacto na energia, mas também tem forte influência na disputa pela água e agora se reflete com mais intensidade nas lavouras.

Entenda: a safra brasileira de grãos deverá registrar uma queda em relação ao projetado, muito por culpa do milho. Com a falta de chuvas, algumas consultorias calculam que o volume colhido do cereal deve diminuir em 25% ao previsto em março.

Por que importa: o milho já está com preços em níveis recordes, que devem ser pressionados ainda mais com a queda na projeção da colheita.

O cereal, também usado para ração dos animais, tem reflexo importante nos custos dos produtores de frango, de suínos e de bovinos. Significado: vai pesar para o consumidor.

Não é só o milho🌽. Outros produtos do agro brasileiro devem ficar ou continuar salgados para os consumidores brasileiros:
  • 🍛Feijão: deve ter preços mais elevados e estoques finais nos menores patamares em cinco anos.
     
  • 🍚Arroz: produção é melhor que em 2020 - quando a disparada dos preços impressionou -, mas os valores devem continuar elevados em relação aos anos anteriores.
     
  • 🌾Trigo: estoques melhoram, mas também bem abaixo da média recente.
Além da porteira: o que também afeta os preços dos produtos no país é a demanda externa, que continua alta, e a cotação do dólar, que deu uma recuada.
inflação
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Temporária ou duradoura?
A alta dos preços que afeta o Brasil também preocupa as duas maiores economias do mundo, e gera alertas de que o mundo pode entrar numa onda de inflação.

Entenda: os preços cobrados ao produtor na China e a inflação americana tiveram em maio a maior alta para um mês em quase 13 anos. Vale destacar que os índices são referentes a maio de 2020, quando a pandemia ainda afetava bastante esses países.

A discussão agora é se o aumento de preços é temporário - com o reaquecimento das economias, que está causando gargalos de suprimento -, ou duradouro, o que ameaça a economia global.

Cada um.. A China não está esperando para ver. Já alocou sua força estatal para domar a inflação, desencorajando e investigando aumento de preços

..do seu jeito. Nos EUA, a discussão é sobre a tolerância do Fed (banco central americano) com a inflação, por considerá-la transitória. Para alguns políticos republicanos e economistas, a autoridade monetária deve reduzir os estímulos monetários e aumentar os juros.

Vale lembrar que uma alta de juros nos EUA nos afeta por aqui. Nesse cenário, o dólar ganha força e os investidores tendem a buscar proteção na moeda, elevando a taxa de câmbio. Saiba como proteger seus investimentos da inflação nos EUA e no Brasil.

 

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