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Por Thais Rabanea*, mestre em Psicologia Médica e doutoranda em ciências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Aquilo que acreditamos tem um papel fundamental em nossas trajetórias
de vida. Nossas convicções moldam a percepção da realidade, influenciam
as emoções e orientam as ações.
Algumas crenças que incorporamos são compartilhadas pela sociedade em
que vivemos, outras pela família que nos criou e outras por pessoas com
as quais nos identificamos ou nos inspiramos ao longo de nosso caminho.
Existem crenças que são saudáveis e estimulam o desenvolvimento.
Todavia, existem crenças que são disfuncionais e podem comprometer
substancialmente o bem-estar.
Se você acredita que não é capaz, ou inteligente o bastante, ou ainda
com idade avançada demais, baseado em uma percepção equivocada, por
exemplo, pode deixar de fazer um determinado curso que desenvolveria o
seu potencial e ajudaria na realização de seus objetivos. Não se trata
de um limite real, mas de um limite que você se colocou. No entanto,
mesmo que criado em sua mente, ele influencia as suas decisões e tende a
desencorajar as suas iniciativas.
Quantas vezes fazemos isso? Quantos sonhos não buscamos ou quantas
metas não concretizamos simplesmente porque não acreditamos? Quantas
vezes nos cerceamos ou limitamos? E assim, não apenas nos restringimos,
mas também privamos todos ao nosso redor. Sim, porque quanto mais nos
desenvolvemos e nos realizamos, mais propagamos o nosso aprendizado e
mais contribuímos para o desenvolvimento das pessoas ao nosso entorno.
Fique atento as suas crenças e convicções. Elas podem impulsionar ou
limitar. Como nos ensinou o célebre escritor alemão Johann Wolfgang von
Goethe: “Assim que você confiar em si mesmo, saberá como viver”.
Thais Rabanea é mestre em Psicologia Médica e doutoranda em
ciências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Possui
formação em psicologia clínica pela PUC-SP, especialização em
neuropsicologia pelo Centro de Diagnóstico Neuropsicológico (CDN) e
treinamento em Terapia Cognitivo-Comportamental pelo Beck Institute for
Cognitive Behavior Therapy (Filadélfia – EUA).
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