O deputado federal João Campos (PSB-PE) escreve que a pandemia da
Covid-19 escancara e aprofunda as múltiplas desigualdades do Brasil.
Lembrando que o país tem a segunda maior concentração de renda do mundo,
ele defende a adoção do mecanismo da renda básica para aliviar a crise
social
247 - "O processo de concessão do auxílio emergencial jogou
luz sobre um enorme contingente da população —aproximadamente 70 milhões
de brasileiros—, que, apesar de não ser elegível para as políticas
assistenciais existentes, tampouco pode contar com a rede de proteção ao
trabalhador, pois, em sua maioria, se trata de trabalhadores informais.
A precariedade de sua situação os coloca constantemente sob o risco de
cruzar a linha da pobreza. Seu único anteparo, neste momento, é o
auxílio de R$ 600 aprovado pelo Congresso", escreve o deputado federal
João Campos, do PSB pernambucano.
"É importante lembrar: o Brasil tem a segunda maior concentração de
renda do mundo, segundo a ONU. Vivemos no país onde o 1% mais rico
concentra 28,3% da renda total. Esse é o tamanho do nosso fosso social, o
qual será ainda mais aprofundado pela pandemia", afirma.
[...] A pandemia está escancarando e aprofundando nossas múltiplas
desigualdades, nos mostrando a necessidade de políticas públicas mais
robustas. Na construção de uma proposta de renda básica, estamos
trabalhando por uma solução que abarque todos os brasileiros com renda
familiar per capita de até meio salário mínimo, com um benefício para
cada membro superior ao que hoje é pago pelo Bolsa Família.
Leia a íntegra na Folha de S.Paulo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário