terça-feira, 16 de junho de 2020

A vez da renda básica universal

O deputado federal João Campos (PSB-PE) escreve que a pandemia da Covid-19 escancara e aprofunda as múltiplas desigualdades do Brasil. Lembrando que o país tem a segunda maior concentração de renda do mundo, ele defende a adoção do mecanismo da renda básica para aliviar a crise social
O deputado federal João Campos (PSB-PE)
O deputado federal João Campos (PSB-PE) (Foto: Luis Macedo - Agência Câmara)
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247 - "O processo de concessão do auxílio emergencial jogou luz sobre um enorme contingente da população —aproximadamente 70 milhões de brasileiros—, que, apesar de não ser elegível para as políticas assistenciais existentes, tampouco pode contar com a rede de proteção ao trabalhador, pois, em sua maioria, se trata de trabalhadores informais. A precariedade de sua situação os coloca constantemente sob o risco de cruzar a linha da pobreza. Seu único anteparo, neste momento, é o auxílio de R$ 600 aprovado pelo Congresso", escreve o deputado federal João Campos, do PSB pernambucano.
"É importante lembrar: o Brasil tem a segunda maior concentração de renda do mundo, segundo a ONU. Vivemos no país onde o 1% mais rico concentra 28,3% da renda total. Esse é o tamanho do nosso fosso social, o qual será ainda mais aprofundado pela pandemia", afirma.
[...] A pandemia está escancarando e aprofundando nossas múltiplas desigualdades, nos mostrando a necessidade de políticas públicas mais robustas. Na construção de uma proposta de renda básica, estamos trabalhando por uma solução que abarque todos os brasileiros com renda familiar per capita de até meio salário mínimo, com um benefício para cada membro superior ao que hoje é pago pelo Bolsa Família.
Leia a íntegra na Folha de S.Paulo.
 

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