Luiza Fletcher • 18 de janeiro de 2018 • 5min. de leitura
Estar apaixonado é
muito bom, renova
nossos espíritos e
abre as portas para
novas perspectivas e
oportunidades na vida.
Mas, no entanto, melhor do que estar apaixonado é
estar em paz.
Quando estamos em paz, temos sabedoria e equilíbrio interno para vivermos
felizes em nossas próprias companhias. Dessa maneira, o amor tem liberdade
para fluir de forma mais abundante em nossas vidas.
Muitas pessoas fazem da prioridade de suas vidas encontrar o amor ideal,
mas agem de forma “imprudente”, buscando em todas as redes sociais e
aplicativos de relacionamentos alguém que possa fazê-las felizes, sem
antes conquistarem o essencial, conhecimento de si mesmas, interna e
externamente.
Quando não nos conhecemos, não sabemos nossos desejos, necessidades,
sonhos e planos, e, portanto não temos informações suficientes para
escolher parceiros que realmente sejam bons para nós. Dessa maneira,
podemos entrar relacionamentos tóxicos sucessivos e viver nossas vidas
pulando de relacionamento em relacionamento, sem nunca nos sentirmos
realmente felizes.
Estar em paz é a melhor parte da vida!
Estar em paz, ao contrário do que muitos podem pensar, não significa fugir
de todos os desafios da vida, esconder as próprias emoções ou evitar
sentimentos profundos como o amor ou a paixão. Estar em paz é
enxergar as situações normais da vida com tranquilidade, otimismo,
positividade e esperança, é ter sua luz interior sempre acesa, acreditando
no melhor e desenvolvendo a paz interior.
Por mais que sejamos constantemente influenciados, tanto pela mídia
quanto pelas pessoas ao nosso redor, a encontrarmos um parceiro para
nos sentirmos “completos e realizados na vida”, essa busca nem sempre
é significativa para todos. Muitas pessoas estão mais felizes sozinhas, e
a pressão da sociedade apenas nos faz criar concepções equivocadas sobre o que significa amar alguém.
É melhor estarmos em paz, felizes com quem somos e com uma harmonia
interior que não permita apegos tóxicos ou urgência por relacionamentos
vazios.
O amor, por mais encantador que seja, não vale
mais do que nosso amor-próprio, sanidade mental
e felicidade.
É importante compreendermos que o amor não é nossa única salvação, não é
a resposta a todas as nossas perguntas e nem a cura para todas as nossas dores
e problemas. Devemos primeiro conhecer a nós mesmos e seguir com calma,
conquistando mais resiliência com o tempo. Só assim encontraremos o
equilíbrio interno que nos permite avaliar nossas vidas com mais sabedoria.
Dicas para estabelecer o seu equilíbrio interno:
Uma das principais coisas que podemos fazer em
nossa busca por
- equilíbrio interno é analisar todos os relacionamentos que temos
- atualmente e determinar quais deles são ou não são fundamentais
- para nosso crescimento e evolução. É impossível viver em paz, se
- conservamos muitos relacionamentos tóxicos com as pessoas ao
- nosso redor.
- Ao analisar seus relacionamentos, você, provavelmente, descobrirá
- que algumas pessoas não querem o seu bem, e que, provavelmente,
- podem agir por suas costas, manipulando-o para que faça o que
- desejam. É claro que isso é ruim, mas você não precisa ser vítima
- da situação. Ao invés de lamentar seus infortúnios, fortaleça-se para
- encarar os desafios da vida com coragem e determinação.
- Quando tiver aplicado as duas dicas acima em sua vida, você chegará
- ao próximo passo: definir o propósito de ser verdadeiramente feliz.
- Viver sua vida de sua própria maneira, sendo autêntico e fazendo
- todas as coisas que colocam um sorriso em seu rosto. Isso é apenas
- possível através do cultivo da autoestima e amor-próprio.
As pessoas que vivem em paz não consideram
estar apaixonadas uma prioridade, algo essencial
para uma vida completa. O amor não é o seu
príncipe encantando, porque elas não estão em
perigo.
Para elas, o amor é algo que deve ser conquistado quando se sentirem prontas,
seja agora ou daqui a 20 anos. A sua liberdade de escolha fala mais alto do que
qualquer urgência imposta por algo externo.
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