O meu blog é HOLÍSTICO, ou seja, está aberto a todo tipo de publicação (desde que seja interessante, útil para os leitores). Além disso, trata de divulgar meu trabalho como economista, escritor e compositor. Assim, tem postagens sobre saúde, religião, psicologia, ecologia, astronomia, filosofia, política, sexualidade, economia, música (tanto minhas composições quanto um player que toca músicas de primeira qualidade), comportamento, educação, nutrição, esportes: bom p/ redação Enem
Sem os alimentos ninguém vive. São eles que nos fornecem energia para podermos viver ou executar todas as nossas atividades. Mas ao nos alimentarmos devemos fazê-lo na medida adequada, tanto em qualidade quanto em quantidade. E, importante, devemos evitar a gula pois, além de se tratar de um pecado capital, ela pode nos trazer diversas doenças, como: obesidade, diabetes, hipertensão arterial, problemas cardíacos, AVC. Assim, não devemos deixar que problemas de ansiedade, carenciais e de outras ordens nos levem a buscar solução na comida desnecessária. Sugiro que procure controlar a sua mente com emprego de psicoterapia, supervisão de nutricionista, auxílio de alguma religião de qualidade. Enfim, se não resolver seus problemas recorrendo aos canais adequados você acabará tentando supri-los pela via da gula e adquirirá males em sua vida, o que prejudicará a qualidade de tal vida e lhe trará sofrimento e infelicidade. E, só para finalizar, não estou recomendando que evite um prato de comida saboroso ou bem preparado, mas apenas que evite ingeri-lo em excesso. É triste ver pessoas com problemas de saúde pelo fato de se tornarem escravas da mesma. Enfim, não torne uma amiga sua (a comida) numa inimiga.
"Uma dieta vegetariana é muito mais eficaz na redução da gordura muscular, melhorando assim o metabolismo." [Imagem: Cortesia NCSU]
Menos peso e melhor metabolismo
Embora nosso corpo pareça ter autodefesas contra as dietas, talvez seja possível aumentar suas chances de obter algum sucesso.
Pessoas que fizeram uma dieta vegetariana não apenas perderam peso
mais efetivamente do que pessoas com dietas convencionais de baixas
calorias, mas também melhoraram seu metabolismo ao reduzir a gordura
muscular.
A perda da gordura muscular melhorou o metabolismo da glicose e dos
lipídios, o que torna este resultado particularmente importante para
pessoas com síndrome metabólica e com diabetes tipo 2.
Foi o que constatou a equipe da Dra. Hana Kahleová, diretora de pesquisa do Comitê de Médicos pela Medicina Responsável (EUA).
Dieta vegetariana
Durante o experimento, 74 indivíduos com diabetes tipo 2 foram
aleatoriamente designados para seguir uma dieta vegetariana ou uma dieta
antidiabética convencional.
A dieta vegetariana consistiu em vegetais, grãos, legumes, frutas e
nozes, com produtos animais limitados a um máximo de uma porção de
iogurte com baixo teor de gordura por dia. A dieta diabética
convencional seguiu as recomendações oficiais da Associação Europeia
para o Estudo do Diabetes (EASD). Ambas as dietas reduziam em 500
quilocalorias por dia a ingestão isocalórica para cada indivíduo.
A dieta vegetariana mostrou-se quase duas vezes mais eficaz na
redução do peso corporal, resultando em uma perda média de 6,2 kg, em
comparação com 3,2 kg com a dieta convencional de baixas calorias.
Gorduras intramuscular e subfascial
Ambas as dietas causaram uma redução similar na gordura subcutânea.
Contudo, a gordura subfascial foi reduzida apenas em resposta à dieta
vegetariana, e a gordura intramuscular foi mais reduzida pela dieta
vegetariana.
Isso é importante porque o aumento da gordura subfascial em pacientes
com diabetes tipo 2 tem sido associado à resistência à insulina, ou
seja, sua redução pode ter um efeito benéfico sobre o metabolismo da
glicose. Além disso, a redução da gordura intramuscular pode ajudar a
melhorar a força muscular e a mobilidade, o que é importante
particularmente em pessoas mais velhas ou obesas.
"As dietas vegetarianas provaram ser as dietas mais eficazes para a
perda de peso. Entretanto, nós também demonstramos que uma dieta
vegetariana é muito mais eficaz na redução da gordura muscular,
melhorando assim o metabolismo. Esse resultado é importante para as
pessoas que estão tentando perder peso, incluindo aquelas que sofrem de
síndrome metabólica e/ou diabetes tipo 2. Mas também é relevante para
qualquer pessoa que leve seu controle de peso a sério e queira
permanecer magra e saudável," disse Dr. Kahleová.
Os resultados foram publicados no Journal of the American College of Nutrition.
Para quem não sabe, spread é a diferença entre a receita dos bancos com empréstimos e o custo que eles têm para captar recursos da sociedade. Pois bem, numa situação de juros muito baixos impostos pelos Bancos Centrais, ocorre uma propensão maior dos agentes econômicos não financeiros de investirem seus recursos próprios produtivamente do que cedê-los aos bancos - pois, nesse caso, o retorno via lucro tende a ser maior que o retorno de uma aplicação bancária. Mas, para o investidor que não tem recursos próprios e necessita do aporte bancário os juros muito baixos acabam incentivando a produção também. Nessa última hipótese, os bancos podem ter problemas de solvência se os spreads não forem calibrados adequadamente - na medida que sua remuneração acaba sendo insatisfatória, dado o baixo retorno dos empréstimos em função da nanicidade das taxas de juros. Além do risco de crise bancária em função disso, os juros muito baixos praticados por MUITO TEMPO também podem ser problemáticos na medida em que superdimensionam a produção, gerando as chamadas "bolhas" ou crises de superprodução - as quais acabam reduzindo os lucros, podendo adicionalmente e negativamente agravar o impacto sobre o setor bancário. Enfim, existe um princípio básico da existência que diz que a diferença entre o remédio e o veneno está na DOSAGEM. E isto não é só válido para a medicina, por exemplo, mas para tudo e todos (não deixando de fora de tal princípio o setor bancário). Mas, qual a causa de se praticar a anomalia de juros muito baixos? A causa é o combate ao desemprego, em função da existência de superpopulação. Decorre daí que adoção mundial do planejamento familiar neutralizaria essa anomalia e conduziria os juros para o nível espontaneamente ideal (e não para um nível forçado e inadequado, em função de questões sociais problemáticas). Finalmente, para concluir, devemos apontar que, ao final das contas, o planejamento familiar refletido em juros espontaneamente adequados resulta na tendência de equilibrar saudavelmente produção e consumo e livrar-se de crises econômicas e sociais.
Índice de Progresso Social, divulgado pinta
uma imagem cinza: houve piora de direitos individuais, e minorias estão
enfrentando "extrema volatilidade", ao mesmo tempo que cresce acesso à
internet e ensino superior.
BBC BRASIL.com
25 jun 2017
Com tantas más notícias nas manchetes nos últimos anos, cresceu a
percepção de que o mundo está se tornando um lugar mais intolerante e
hostil.
Essa percepção é reforçada pela edição de 2017 do Índice de Progresso
Social (SPI), um estudo publicado nesta semana pela ONG americana Social
Progress Imperative e que observa tendências globais em uma amostra que
cobre quase 98% da população mundial.
Sua conclusão é dura - embora tenham ocorrido melhoras individuais,
muitos países experimentaram uma piora dos direitos individuais de seus
cidadãos.
O que está por trás do surpreendente aumento no número de mulheres na cracolândia
O SPI é compilado por acadêmicos da Harvard Business School e do
Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), duas das mais
importantes instituições acadêmicas do mundo, e usa critérios como
liberdade de expressão e reunião, além de direito à propriedade privada e
direitos políticos para definir direitos individuais.
Altos e baixos
Nos últimos três anos, o índice registrou piora em direitos pessoais em
46 países. O declínio foi "rápido e amplo" em 14 deles, incluindo
Tailândia, Turquia, Tajiquistão, Hungria, Lesoto e Burundi.
O relatório analisa 12 indicadores que se dividem por três grandes
áreas: necessidades humanas básicas, fundamentos do bem-estar e
oportunidades. O Brasil aparece em 73º lugar no ranking geral de 128
países.
O pior indicador brasileiro é em segurança pessoal, na área de
necessidades básicas, no qual o país está na 121ª posição. Enquanto
isso, a melhor colocação brasileira é no item tolerância e inclusão, em
22º lugar - uma medição que pode surpreender alguns.
A campanha que faz mulheres iranianas desafiarem a lei e tirarem seus véus
Outras nações que apresentaram rápida piora são Líbia, Iêmen, Rússia,
El Salvador, Azerbaijão, Nicarágua e Angola. Apenas 18 países na lista
do ano mostraram sinais de melhora nesta área, e no topo estão Tunísia,
Madagascar, Sri Lanka, Guiné-Bissau e Cuba.
No caso tolerância e inclusão, o relatório também conclui que o
panorama geral está piorando, especialmente em vários países europeus.
Nos últimos dois anos, Dinamarca, Espanha, França, Croácia, Grécia,
Lituânia, Macedônia e Rússia começaram a mostrar sinais de tendência
para baixo.
Em várias partes do mundo, diz o relatório, as pessoas estão
experimentando uma "volatilidade extrema" com intolerância contra
imigrantes, homossexuais e grupos religiosos.
Quarenta e quatro países pioraram em termos de tolerância contra
minorias - entre eles Letônia, Eslováquia, Moçambique, República
Centro-Africana, El Salvador, Hungria, Camarões, Ucrânia e Estados
Unidos.
"Alguns desses resultados são preocupantes", diz Michael Green, diretor
da Social Progress Imperative. "Eles mostram que estamos andando para
trás. E isso está ocorrendo em países inesperados também".
Ele cita os Estados Unidos como um exemplo marcante, onde o progresso parece ter estacionado.
"Os dados mostram claramente que nos últimos três anos o país tem tido
resultados abaixo do esperado em termos de avanço social em geral, em
especial uma redução em tolerância e inclusão", disse Green à BBC.
"Os cidadãos devem sentir que o país não tem suprido o necessário, embora não esteja indo mal em termos de PIB."
Nem tudo é ruim
Mas o SPI também ressalta algumas tendências animadoras. Para começar, o
fato de que, apesar de vários obstáculos e quedas, o mundo como um todo
está progredindo.
O número de usuários de internet aumentou para 43% na população mundial
como um todo. O acesso ao celular também se expandiu "expressivamente",
e agora 95% da população vive em uma área com rede de telefonia móvel.
E há outro indicador-chave que ajuda a aumentar os índices - o acesso à
educação superior. O número de universidades aumentou bastante: 89
países têm pelo menos uma unidade, contra 75 em 2014.
Pontuação global
Afinal, como o mundo de maneira geral está no SPI?
A pontuação do progresso mundial subiu de 63,19 pontos (de uma escala até 100) em 2014 para 64,85, em 2017.
"Esta pontuação é a melhor desde que começamos a acompanhar o acesso ao
conhecimento básico, cuidados médicos e de nutrição", diz Green. "Mas
há recursos para fazer muito melhor."
Se o mundo fosse um país, então a pontuação geral o colocaria abaixo da
média no ranking de 2017 - na 80ª posição entre os 128 países medidos,
entre a Indonésia e Botswana.
O que esse número diz é que, enquanto existem fatos positivos e algum
progresso acontecendo, os negativos estão afetando o progresso geral.
Como o índice é feito?
O SPI é um índice agregado que observa as condições de um país através
de resultados sociais e do meio ambiente, em vez de por meio de
indicadores mais tradicionais, como PIB e renda per capita.
O índice foi criado pelos pesquisadores Michael Porter, da Harvard
Business School, e Scott Stern, do MIT, e segue os princípios
desenvolvidos pelo economista Joseph Stiglitz, ganhador do prêmio Nobel,
sobre como o bem-estar em uma sociedade pode ser mais bem compreendido.
Ele agrupa indicadores de três áreas: necessidades básicas (nutrição,
água e moradia), bem-estar (acesso a conhecimento básico,
telecomunicações, condições de meio ambiente) e oportunidades (direitos
políticos, liberdades, tolerâncias e discriminação, educação superior).
Série de TV sobre marido com 4 mulheres reacende debate sobre poligamia na África do Sul
Com dados de uma série de fontes, ele avalia 128 países em 50 indicadores e 61 países adicionais com resultados parciais.
A principal crítica que a metodologia levanta é que todos os
indicadores têm o mesmo peso: ter acesso a saneamento, por exemplo, é
tão importante quanto ter o direito à propriedade.
Mas alguns especialistas argumentam que "medir igualmente todas as
coisas que importam para uma boa vida é a decisão menos controversa"
para refletir tendências atuais na pesquisa sociológica.
Mais rico (nem sempre) é melhor
Se a pontuação no índice do SPI é relacionada com o PIB do país, ela
revela que ser rico nem sempre é melhor quando se trata de alcançar o
progresso.
"A Arábia Saudita (com mau desempenho em saneamento), e até a Rússia
tomaram decisões que não são boas em termos de como os benefícios de um
PIB alto pode estimular o progresso social", diz Green, mencionando dois
integrantes do G20, o grupo das nações mais industrializadas do mundo.
De fato, o SPI mostra que o G7 e os países da OCDE são lentos em fazer
grande progresso, com exceção de Noruega, Japão e Espanha. Alguns países
em desenvolvimento com PIBs menores estão entre os países com mais
avanço.
Olhem o meu caso, tenho atualmente 50 anos e 20 anos de contribuição. Sou funcionário público municipal, com previdência própria. Mas, se tivesse que seguir a reforma previdenciária ora em discussão no Congresso Nacional, para ter direito a benefício integral, teria que me aposentar aos 70 anos, o que é uma temeridade. Então sugiro que o governo não se preocupe tanto com o tempo de contribuição maior, mas justamente tente ampliar a receita da previdência aumentando a alíquota de contribuição - notadamente em relação aos funcionários públicos de média a alta remuneração, os maiores responsáveis pelo déficit da previdência. Já li que a alíquota de contribuição na França é de 19%. No Brasil poderia ser um pouco menor que isso, mas maior que os atuais 11%.
Para quem não sabe, Copom é o Comitê de Política Monetária, responsável principalmente pela fixação da taxa de juro básica da economia pelo Banco Central do Brasil, aqui chamada de Selic. O Copom deveria ser um um departamento eminentemente técnico do Banco Central, mas ultimamente tem se revelado um "cachorrinho" do governo Temer. Ora, a imprensa tem noticiado que as "incertezas políticas" podem atrapalhar o ritmo de redução dos juros. E isto não procede pois a taxa Selic, fundamentalmente, tem correlação com o ritmo inflacionário da Economia e o nível da atividade econômica. É assim em praticamente o mundo todo. Só para se ter uma ideia, o Japão tem a maior dívida pública do mundo em termos de participação no PIB e atualmente pratica taxa de juro negativa. Assim, como os juros reais ainda estão muito altos ainda e a atividade econômica é muito fraca, nada mais natural que o Copom proceda o ritmo natural de redução do juro, independentemente de qualquer questão política de governo no poder. Mas, infelizmente, o Copom está tentando, de forma incoveniente, atuar para que o governo Temer aprove suas reformas a toque de caixa, aceleradamente, sem uma discussão mais aprofundada. Isto é simplesmente vergonhoso para o governo e para o Copom.
O assunto é
meio polêmico entre o sexo o sexo feminino, mas há muitas mulheres que
afirmam chegar ao extremo do prazer durante o sexo anal, isto é, o
orgasmo. As sensações, segundo a maioria, são mais intensas que a de um
orgasmo convencional, como arrepio, pernas bambas, visão embaralhada,
taquicardia e sensação de leveza.
Mas o que
gera tanto prazer em uma mulher a ponto de ela ter um orgasmo durante o
sexo anal? Bem, segundo a medicina, as terminações nervosas da região do
ânus e dos esfíncteres são os responsáveis por boa parte do prazer
naquela zona tida como super erógena – embora poucas mulheres saibam
disso.
Entretanto, meu amigo, para fazer com
que uma mulher chegue a tal ápice durante a prática, é preciso ter muita
técnica e paciência, afinal, sexo anal é algo que não pode ser feito
com pressa, principalmente se é a primeira vez da mulher.
De acordo com a sexóloga Carla Cecarello, do site C-date,
seguindo alguns passos simples é possível fazer com que a parceira
sinta o máximo de prazer possível, chegando ao tão desejado orgasmo
anal. Quer saber como? Então confira as dicas.
#1 – USE LUBRIFICANTE. Isso
porque o ânus não tem lubrificação própria que nem a vagina. “Então é
necessário lubrificar, mesmo que se use preservativo”, afirma Carla.
Procure utilizar lubrificante a base de água em cima da camisinhha, a
partir disso já pode ser feita a penetração.
#2 – VÁ COM CALMA. Para
quem está iniciando a prática do sexo anal, saiba que nunca se deve
começar com a penetração direta do pênis. Atualmente, existem muitos
recursos que podem se utilizar para isto como, por exemplo, os plugs que
possuem vários tamanhos. “Também existem as ‘bolinhas anais’, feitas de
borrachinha para introduzir no ânus”, lembra a especialista. “Mas caso o
casal não possa comprar nada disso, simplesmente usem o dedo”,
completa.
#3 – ESTIMULE OUTRAS ÀREAS. A
penetração anal não traz nenhum tipo de benefício para a mulher. Por
isso, quando for fazer a penetração, é muito importante que seja feita
estimulando o clitóris ao mesmo tempo. Isso deixará a mulher mais
relaxada e excitada.
#4 – CADA LUGAR UM LUGAR. Nunca
se deve tirar o pênis do ânus e logo após introduzir na vagina com o
mesmo preservativo ou sem fazer uma higienização. Fazendo isso, você
estará levando todo o tipo de bactéria infecciosa para vagina.
#5 – DE OLHO NAS POSIÇÕES. Quem
está iniciando a prática não deve fazer posições como “quatro” ou
“papai e mamãe”. “O ideal é que seja feita de ladinho, que é uma ótima
penetração para a mulher. Assim ela vai conseguir controlar melhor a
situação e o seu próprio prazer”, conclui Carla.
Muitas pessoas acreditam na ressurreição após a morte mas trata-se de uma ideia errada, no que concerne aos homens. Quando a Bíblia diz que Jesus ressuscitou, ela está igualando-o a Deus, querendo demonstrar que esta é uma exclusividade de Deus (energia hegemonicamente pura). Energia híbrida, homem, não pode ressuscitar. Morreu, passou para o plano da inconsciência, da qual também faz parte a terra ou solo, também e por exemplo. Se esta hipótese da inconsciência pode parecer aterradora, massacrante, triste devemos considerar não passa de uma PROJEÇÃO que fazemos de algo que não conhecemos (a morte ou inconsciência) enquanto estivermos VIVOS. Os mortos não têm inquietações, preocupações, medos, tristezas... pois são indiferentes, neutros, passivos. Além do mais, minhas últimas reflexões sobre Deus me levaram a concluir que um dia ele também vai perder a propriedade da ressurreição (transformando-se num buraco negro ao atingir ou optar pela completude, perdendo a parcela de matéria mínima que tinha em sua constituição, portanto, perdendo os últimos suspiros de conservação de outrora, passando a ser um corpo celeste errante, poderoso mas enlouquecido, destrutivo, irracional) e que a eternidade se dá com o surgimento de novos deuses surgidos em regiões ainda não exploradas ou usadas do cosmos INFINITO, os quais criam novos seres... numa sequência interminável. Assim, o ciclo revezante dos deuses é a eternidade. Definitivamente, a lei máxima da existência é: nascimento, desenvolvimento e morte. Ninguém está imune a tal lei, nem mesmo os deuses (quando atingem a velhice de longuíssimo prazo).
Assim que for descobrindo outros livros ricos, interessantes, ampliarei a relação, ok? Obs.: caso tenham dificuldade para comprar algum, recomendo que acessem o sebo online "Estante Virtual", que vende livros novos, seminovos e usados (portanto, mais antigos ou já fora de circulação).
1) Título: A bondade do mundo e a maldade do homem
Autor: José Joaquim Pillon
Editora: Pallotti
Comentário: Gostei de uns 95% do livro.
2) Título: Ciência, religião, sem dogmas
Autor: J. Vasconcellos Sobrinho
Editora: Paz & Terra
Comentário: ótimo livro
3) Título: Poder sem limites
Autor: Anthony Robbins
Editora: Best Seller
Comentário: Gostei de uns 70% do livro
4) Título: Um chute na rotina: os quatro papéis essenciais do processo criativo
Autor: Roger Von Oech
Editora:Cultura Editores Associados Ltda.
Comentário: Gostei de uns 85% do livro.
A Bíblia possui 3 modalidades de ensinamentos encontrados nela:
1) coisas apropriadas, humanas, decentes, belas, educativas e enriquecedoras que contribuem para melhorar o homem e o mundo (e reveladas de forma explícita, clara).
2) Coisas aparentemente absurdas mas que têm um significado simbólico, criptografado, escondido que poucos apenas sabem o que realmente elas querem dizer ou significam. É o caso de Mateus 10: 34. Eu, por exemplo, sei por que Deus inspirou quem escreveu o que está lá, ou seja, sei o verdadeiro significado daquele aparente absurdo. Talvez um dia eu crie coragem e explique o seu significado oculto. Só não o faço porque seria desvantajoso para mim, iria me trazer problemas - de tal modo que não posso revelá-lo.
3) coisas completamente absurdas, deseducativas, desumanas, bárbaras que só contribuem para piorar o homem e o mundo (e reveladas de forma explícita, clara - e que, por conseguinte, deveriam ser banidas ou retiradas da Bíblia).
De acordo com o relatório o relatório mais recente da Associação
Internacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais
(Ilga), "Homofobia de Estado", publicado em maio deste ano, a proteção e
o reconhecimento aos homossexuais acontece nos países do norte da
América e em alguns do sul, na Austrália e na maior parte da Europa.
Por outro lado, a criminalização se estende por boa parte da Europa
Oriental, da Ásia, da África - exceto África do Sul, Ilhas Seychelles e
Cabo Verde -, em parte da América Central e da América do Sul.
Ao todo, a relação entre pessoas adultas do mesmo sexo é legalizada -
seja porque foram despenalizadas ou porque nunca foram um crime - em 124
Estados (122 membros da ONU, mais Taiwan e Kosovo), mas é considerada
delito em 72.
Em muitos lugares, ainda que não sejam perseguidos pela lei, os
homossexuais são alvo de rejeição social, discriminação e até assédio.
Entre os países que reconhecem os direitos dos homossexuais apenas nove
contemplam especificamente a não discriminação por razões de orientação
sexual na Constituição. Na realidade, a maioria carece de uma normativa
que proteja os homossexuais, ainda que nos últimos anos alguns avanços
significativos tenham sido registrados.
Hoje, existem, por exemplo, 72 países que já aprovaram leis para
garantir a não discriminação em ambientes de trabalho e 43 que contam
com leis para combater os crimes de homofobia.
Os casais homoafetivos podem se casar em 22 Estados e outros 28 que
admitem as uniões civis, sem intitulá-las casamento, mas com direitos
similares.
No Brasil, por exemplo, a "celebração de casamento civil ou de
conversão de união estável em casamento entre pessoas de mesmo sexo" é
permitida desde 14 de maio de 2013, conforme decisão do plenário do
Conselho Nacional de Justiça.
Em 26 países existem leis de adoção conjunta - Áustria, Finlândia e
alguns territórios da Austrália incorporaram estes direitos à sua
legislação no último ano -; e outros 27 permitem adoção quando o filho é
de um dos membros do casal.
No outro extremo está uma grande quantidade de nações onde os
homossexuais são obrigados a se esconder, têm os seus direitos violados,
são presos e podem inclusive ser condenado à morte.
Ainda existem 72 Estados - um terço dos que integram a ONU - que
criminalizam o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo (em 45 deles a
lei se aplica tanto para mulheres quanto para homens).
A pena de morte para as relações homossexuais vigora em oito países. No
Irã, na Arábia Saudita, no Iêmen e no Sudão ela é aplicada em todo o
território. Na Somália e na Nigéria, em algumas províncias.
Síria e Iraque são dois lugares onde a pena de morte é realizada por
atores não estatais. Em ambos os casos o Estado Islâmico é o responsável
por aplicá-la nas regiões onde tem controle.
Em cinco países - Paquistão, Afeganistão, Emirados Árabes Unidos, Catar
e Mauritânia - a pena de morte é tecnicamente permitida por uma
interpretação da lei islâmica (sharia), ainda que não seja aplicada.
Já em lugares como Uganda, Zâmbia, Tanzânia, Índia, Barbados e Guiana
as relações homossexuais se castigadas com penas que vão de 14 anos à
prisão perpétua. E em países do norte da África, como Líbia, Argélia e
Marrocos, as leis contemplam penas de três a sete anos de reclusão.
O relatório da Ilga menciona também as informações, publicadas em abril
deste ano, sobre a perseguição e o assassinato de homossexuais na
República Russa da Chechênia, de maioria muçulmana.
Em Oslo, católicos, judaicos, muçulmanos, budistas,
hindus e taoistas organizam plano de ação para proteger florestas
tropicais. Linguagem espiritual se alia ao conhecimento científico e aos
saberes indígenas.
Sônia Guajajara, coordenado da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, em Oslo
Em frente ao Centro Nobel da Paz, em Oslo, a chegada de Sônia
Guajajara chama a atenção de quem transita pela via tomada por
pedestres, de frente para o mar. O cocar usado pela líder indígena tem
penas de arara azul e é usado pelos guajajara em diferentes ocasiões e
rituais.
Mas a motivação desta segunda-feira (19/07) é inédita.
Sônia, que é coordenadora da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil
(Apib), participa de um encontro com líderes de diversas religiões –
católica, muçulmana, budista, judaica, hindu e taoista – para discutir
como agir para preservar as florestas tropicais.
"Ainda há muita
lembrança dos ataques que sofremos das religiões no passado. Mas as
igrejas têm um poder de convencimento e, se assumirem a defesa dos
direitos e conservação das florestas, pode ser que mais pessoas ouçam",
afirma. Leia mais: Política ambiental do Brasil "está indo na direção errada", diz Noruega
A
iniciativa é considerada de "alto risco", admite Lars Lovold, diretor
da Fundação Rainforest da Noruega, uma das organizadoras do encontro. "O
objetivo é elaborar um plano de ação concreto, mostrando o que os
grupos religiosos podem fazer nos seus países, como apoiar povos
indígenas e sociedade civil. E as propostas virão deles", explica.
O
governo da Noruega diz estar pronto para apoiar. "Pode ser ajuda
financeira ou uma parceria, depende do que precisam. A nossa experiência
mostra que, muitas vezes, processos influentes precisam de
relativamente pouco dinheiro para se tornarem realidade", afirma Fredrik
Pharo, diretor da Iniciativa Internacional para Clima e Floresta da
Noruega. União de antigas rivais
Mary
Evelyn Tucker, pesquisadora da Universidade de Yale, acumula duas
décadas de experiência no debate sobre religião e meio ambiente. "A
ciência e a política são necessárias, mas não suficientes. Precisamos
dos valores morais, espirituais e culturais, e a ligação deles com a
ciência é fundamental para assegurar o futuro do planeta", argumenta.
Apesar
das interpretações diferentes sobre Deus, as religiões representadas no
lançamento da iniciativa carregam alguns valores básicos: a natureza
como obra divina; todos os seres têm valor aos olhos de Deus; ambição e
destruição são condenáveis.
"O movimento ambiental não pode
recusar a força e quantidade que o movimento religioso tem", fala sobre a
importância da colaboração Kusumita Pedersen, do Parlamento das
Religiões do Mundo. "Cientistas, especialistas e políticos não conseguem
usar a mesma linguagem espiritual sobre o valor da vida, sobre a ética e
os valores que as religiões pregam", acrescenta.
O esforço de
conciliar religião e ciência tem sido a missão da Pontifícia Academia de
Ciências desde 1603, defende seu diretor Monsenhor Marcelo Sanchez
Sorondo.
"A Encíclica Laudato Si escrita pelo papa explicou em
palavras simples a importância de preservar e como estamos destruindo a
natureza. O documento religioso foi importante para que Acordo de Paris
fosse assinado", exemplifica o líder católico.
"Na área do clima,
o papa é um herói", comenta Antonio Donato Nobre, pesquisador do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Mas a relação entre
ciência e fé ainda tem raízes traumáticas, como a Inquisição, que
perseguiu todos os que questionavam os dogmas da Igreja Católica.
"Muitas
dessas marcas estão vivas até hoje. No âmbito acadêmico, falar sobre a
necessidade de dialogo entre ciência e religião causa reações fortes em
alguns pesquisadores", admite Nobre.
Já o reconhecimento dos
saberes tradicionais dos indígenas é crescente. "Na Amazônia, podemos
dizer que o diálogo amplo com os indígenas economizaria milhares de
dólares – porque o que os cientistas estão tentando descobrir em suas
pesquisas, esses povos muitas vezes já sabem faz tempo", afirma Nobre,
que também é ligado ao Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia
(Inpa). Crítica à bancada evangélica
Quando
voltar para sua comunidade, Fazlun Khalid, da Fundação Muçulmana para
Ciências Ecológica e Ambiental, com base no Reino Unido, quer trabalhar
na busca por soluções coletivas. "A Indonésia, por exemplo, tem maioria
muçulmana e grande faixa de floresta. Podemos mobilizá-los para agir e
combater o desmatamento", diz.
No Brasil, Sônia Guajajara quer
ver mudanças nas lideranças religiosas que estão no Congresso. "Depois
da bancada ruralista, a bancada evangélica é nossa maior inimiga",
comenta.
Segundo a coordenadora da Apib, esses parlamentares têm a
tradição de votar contra leis que aumentam a proteção e direitos dos
indígenas, apontados por diversos estudos como os maiores guardiões das
florestas.
"Eles visitam as aldeias, tratam bem as pessoas, mas
depois votam contra no Congresso. Isso confunde muito as pessoas. E
representa uma ameaça grave para a cultura, para a identidade e para a
vida dos povos indígenas", argumenta.
Mais de 49 milhões de meninas menores de idade estão fora da escola na
África Subsaariana devido ao casamento precoce e à gravidez durante a
adolescência, o que solapa seus direitos e limita suas oportunidades,
alertou nesta sexta-feira a Human Rights Watch (HRW).
Na África Subsaariana, 40% das menores se casam antes dos 18 anos, e 15
dos 20 países com as taxas mais altas de casamento precoce no mundo
todo estão no continente, denunciou a organização por causa do Dia da
Criança Africana.
"Os Governos devem se centrar em ajudar as menores a prevenir
gravidezes não desejadas e apoiar os seus esforços para permanecer na
escola", afirmou a pesquisadora da HRW, Elin Martínez, em um comunicado.
Ainda que a maioria dos países se tenha se comprometido a garantir o
ensino fundamental e médio obrigatório para todos os menores, muitos
excluem ou expulsam as grávidas e jovens mães da escola.
Uma investigação da HRW detectou Tanzânia e Serra Leoa entre os países
com as políticas e práticas mais discriminatórias para as estudantes
grávidas e casadas.
"Os professores descobriram que estava grávida", relatou Rita, uma jovem do norte da Tanzânia que ficou grávida aos 17 anos.
"Descobri que nenhuma estudante tem permissão para permanecer na escola
se estiver grávida... Não tinha a informação (educação sexual) sobre
gravidezes e nem sobre o que ia acontecer", contou.
Muitas adolescentes ficam grávidas porque carecem de informação
necessária para tomar decisões sobre sua sexualidade, planejamento
familiar e saúde reprodutiva, enquanto outras são forçadas a ter
relações sexuais.
80% das mulheres entre 15 e 24 anos que vivem com HIV estão na África,
enquanto as meninas de entre 15 e 19 anos têm cinco vezes mais
probabilidade de contrair o HIV que os meninos, segundo dados das Nações
Unidas.
Ainda que outros países como Camarões, África do Sul e Zâmbia tenham
adotado políticas para que as mães adolescentes possam retornar à escola
após o parto, a HRW alertou que as jovens carecem de apoio para voltar:
o custo é elevado, elas enfrentam o estigma na escola e não têm com
quem deixar seus filhos.
"Os Governos têm a responsabilidade principal de garantir que as
menores tenham acesso à educação fundamental e média gratuita, sem
enfrentar o estigma e a discriminação", afirmou Martínez.
Neste sentido, indicou que "é preciso eliminar as políticas que excluem
as jovens grávidas ou casadas, e criar medidas especiais para garantir
que todas as adolescentes possam ir à escola".
Também é necessário que os Governos adotem leis que estabeleçam
claramente os 18 anos como idade mínima para contrair matrimônio,
acrescentou a HRW.
À época eu trabalhava numa policlínica da prefeitura e é muito comum o rodízio de profissionais médicos "prestadores de serviços" em tal repartição pública. Pois bem, eis que um "belo" dia apresenta-se um novo médico na mesma. Seu nome completo: LUIZ GONZAGA MIELLI CAMARGO. E eis que outro "belo" dia ele sentava-se na sala onde trabalhava e trocava conversa com o diretor da policlínica da época. Resumindo, ele comentava que estava tendo um surto de rotavirose na cidade, fruto do fato de que a água já chegava contaminada às residências. Detalhe: ele era o único médico da policlínica que enchia a folha de ocorrências patológicas dele de "rotavirose". Isso não ocorria com nenhum outro médico. Suspeito, não? Outro fato suspeito: uma antiga chefe das limpadoras (equipe de limpeza), da qual não me lembro mais o nome, mas que se passava por "coitadinha" (queixava-se de dores nas articulações e já a vi chorando diante do diretor da época) queixava-se de que o pessoal da cozinha não estava lavando os pratos corretamente. Diante destes fatos suspeitos resolvi que não tomaria mais água e nem comeria mais na repartição. Minha intuição estava correta. Pois um "belo" dia me dão um copo de suco de caju para beber. O que fiz? Continuei trabalhando e não tomei nada. E, para minha surpresa, quase no final do expediente olhei para o copo e vi um pó preto sobre a superfície do suco. (o pó viera dissolvido e, como tinha densidade menor do que da água, subiu à superfície com o tempo.) Não tenho a menor dúvida de que se tratava de veneno em pó. Após o ocorrido, lavrei um Boletim de Ocorrência e pedi que fosse remanejado para outra unidade de saúde da prefeitura - o que me foi concedido. Outro fato instigante ocorreu depois, quando o vi pela última vez, quando o mesmo agora atuava como psiquiatra. Pois bem, quando entrei na sala dele e o mesmo me viu, começou a tremer como vara verde (suas mãos tremiam como um parkinsoniano). Simples: consciência pesada!!!! Observação: só estou detalhando a forma covarde como os judeus, que estavam por detrás de tudo, tentaram me matar pela primeira vez (tiveram e ainda continuam tendo outras) para não se passar por alguém que alega sem reportar a fatos, ok?
Em vários países do mundo, Carlo Petrini, fundador da
"slow food" e do movimento Terra Madre, é um verdadeiro ídolo. Em
entrevista, ele explica por que uma nova ordem agrária é tão importante
para o futuro da humanidade.
Há alguns anos, ele foi escolhido pelo diário britânico The
Guardian como uma das 50 pessoas capazes de mudar o mundo: Carlo Petrini
e seus mais de 100 mil seguidores lutam por uma nova ordem agrária
mundial, em defesa da preparação tradicional de alimentos saborosos,
regionais e sem agrotóxicos, bem como de rendimentos justos para
agricultores, pescadores e produtores de alimentos. Deutsche Welle: Em seu livro Terra Madre , você alia o tema do prazer de comer à dignidade e ao respeito. Por que essas três coisas estão, a seu ver, interligadas?
Carlo Petrini: Isso sempre esteve interligado. O prazer é a condição
primordial para que possamos apreciar aquilo que comemos, para que
possamos ter um apreço pelas pessoas com as quais nos encontramos e
também para que tenhamos auto-estima.
Seus críticos o acusam de salientar o valor do prazer em um mundo no
qual bilhões de pessoas morrem de fome e ficariam felizes de ter
qualquer coisa para comer.
Esses críticos não levam em consideração que o prazer não é uma espécie
de privilégio dos ricos, mas um direito de todos. Também nos países
pobres, onde nosso movimento é forte, nos países em que há problemas
como subnutrição e fome, as pessoas simples preparam seus alimentos a
fim de que se tenha prazer em comer. O prazer é um direito de todos e
não uma regalia para poucos. Terra Madre
é formada pelas chamadas associações de alimentos, ou seja, associações
que reúnem produtores e aqueles que compram seus produtos. Quantas
associações do gênero há hoje? Você poderia descrever como elas
funcionam?
Terra Madre: rede internacional
Terra
Madre é uma rede informal de comunidades do alimento, que têm todas as
mesmas metas: lutar para manter a biodiversidade, a agricultura de
pequeno porte, o trabalho dos pequenos produtores e a proteção do meio
ambiente. A rede está presente em 163 países, com pelo menos 6 mil
comunidades do gênero. Elas são unidas por uma anarquia fortemente
disseminada e não são regulamentadas como associações. Elas são uma rede
que se mantém coesa porque seus membros têm convicções em comum.
Da mesma forma como você, também a FAO (Organização das Nações Unidas
para Agricultura e Alimentação) e outras organizações da ONU afirmam que
é preciso investir mais nos pequenos agricultores, porque, caso
contrário, não poderemos alimentar a população mundial no futuro. Você
acredita que tais associações ou um movimento como o Terra Madre
poderão, de fato, substituir a indústria alimentícia e a agricultura
industrial praticada em grandes extensões de terra? Ou elas devem apenas
complementar a produção industrial de alimentos? Essa é
uma questão interessante. Acho que ambos têm que ser ativos, ou seja,
tanto a produção industrial quanto os pequenos produtores precisam ser
eficientes, para que possamos atingir o que queremos. É preciso haver
uma espécie de cooperação entre as pequenas comunidades e os grandes
produtores. Pois hoje os pequenos produtores já conseguem
solucionar determinados problemas que a indústria agrária não consegue.
Porque eles têm conhecimento da geografia do lugar, estão enraizados
ali, partem de princípios pragmáticos. Por isso é infinitamente
necessário protegê-los. Todo mundo jura, obviamente, que vai fazer isso.
Por outro lado, estamos sempre ouvindo que, diante da fome no mundo, é
preciso apostar na indústria em grande escala, na produção industrial.
Eu digo que essa premissa é falsa. Isso não pode estar apenas nas mãos
da grande indústria, mas sim da cooperação entre todos. Os pequenos
produtores precisam ser acima de tudo fortalecidos, porque são os mais
frágeis. E, por isso, o principal desejo da Terra Madre é defender esses
pequenos produtores e atuar em prol da biodiversidade também no sentido
de sua proteção. Em seu livro, você descreve que na
Índia, por exemplo, muitos pequenos produtores acabam se suicidando, por
estarem altamente endividados, sendo obrigados a comprar todo ano novas
sementes. Em todos os países do mundo, a maioria das pessoas que passam
fome é de pequenos produtores rurais. Com é possível ajudar àqueles que
não conseguem viver daquilo que produzem em suas terras?
Onde ocorrem esses suicídios, onde há essa desagregação da coesão
social, observamos também uma hegemonia da produção industrial. Aí
impera a lógica da grande indústria, ancorada na química e em organismos
transgênicos. Por isso os pequenos produtores sofrem tanto, por estarem
tão à mercê do controle perverso da produção industrial em grande
escala.
'O prazer não é um privilégio dos ricos, mas um direito de todos'
Naqueles lugares onde os pequenos produtores ainda mantêm suas raízes,
onde eles ainda têm uma relação intacta com as comunidades, com os
costumes locais, ali há muitas pequenas comunidades que, de fato, podem
viver e sobreviver. Elas usam também as possibilidades de comunicação,
como por exemplo o rádio. Conheci há pouco uma
comunidade rural na Índia, onde aproximadamente 100 mulheres formaram
uma rede deste tipo. Elas mantém uma plantação orgânica, disseminam
conhecimento e instruções sobre uma pequena emissora local de rádio.
Este é um exemplo de que pode funcionar. Essas
pequenas comunidades usam também a internet, elas não se fecham aos
recursos dos novos tempos, não são retrógradas nem querem reaver aquilo
que existia nos bons, ou melhor, nos velhos e ruins tempos. A ideia é
impulsionar essa rede de comunidades para frente.
Mas muitos jovens querem ir para a cidade. Eles têm a sensação de que
lá podem ganhar melhor, mesmo tendo que viver em localidades com milhões
de habitantes, como por exemplo Nova Délhi, onde não encontram emprego e
passam ainda mais fome. Diz-se sempre que
devemos trazer as pessoas de volta ao campo. De fato, esse é o tema
central a ser tratado. Na Europa, podemos verificar uma mudança muito
decisiva: enquanto, no fim da Primeira Guerra Mundial, 50% da população
ainda vivia no campo, hoje a zona rural concentra apenas 3 a 5% da
população. Em cada país, é preciso tratar
do assunto de forma distinta. Em países pobres, temos, todavia,
situações muito diferentes. Nos países africanos, 60% ou mais da
população vivem no campo; na América Latina são 60 a 70%.
O que atrai as pessoas ou o que poderia detê-las de mudar para a
cidade? Agora, a as cidades prometem aos jovens uma vida social ativa,
diversas atrações, um mundo moderno, todas as possibilidades da vida
urbana, que, segundo consta, não existem no campo.
Muitas ONGs e organizações governamentais acham que reformas e
incentivos econômicos na zona rural seriam suficientes para trazer a
população de volta. Isso não é verdade. É acima de tudo a vida social
que atrai as pessoas para as cidades. É aqui que é preciso agir.
É necessário possibilitar, também fora das cidades, tais comodidades da
vida urbana. É preciso voltar a oferecer no campo cinema, teatro,
música, formas de diversão e sociabilidade. Pois se isso não acontecer,
iremos observar cada vez mais o que já vimos hoje, ou seja, que muitos
desses lugares ou pequenos povoados vão se tornando gradativamente
cidades-dormitório, onde não há mais vida social. Há mais de 20 anos, você iniciou a ideia da slow food , em contraponto à fast food
; um movimento contra as coisas que vão se tornando cada vez mais
rápidas. Agora temos um mundo no qual há internet, smartphones ,
precisamos estar disponíveis todo o tempo. Como você vê a recepção hoje
dessas ideias coletivas e de um pensar mais lento, mais refletido?
O italiano Carlo Petrini
A
lentidão não é um valor absoluto. A lentidão excessiva acaba se
transformando em burrice. É preciso degustar a lentidão em doses
homeopáticas. O fator decisivo é que isso está em nossas mãos, nós
precisamos determinar os ritmos das nossas vidas.
Hoje, por exemplo, estou absolutamente lento. Concedi duas entrevistas e
vou dar um tempo. Amanhã, ao contrário, estarei muito rápido, pois
precisarei funcionar muito bem, tenho milhares de coisas para fazer. O
que importa é que eu posso decidir se faço e o quanto faço.
Terra Madre percorreu esse caminho desde a questão da comida, passando
pela da agricultura, até a política ambiental. Essa longa marcha
definitivamente não chegou ao fim, precisamos continuar, pois esse
assunto está mesmo no cerne da política ambiental de hoje.
A questão em torno dos alimentos é o ponto de partida para muitas
outras. Nós – católicos, protestantes, cristãos – tendemos a ver a
comida como um ingrediente, como algo de pouca relevância. Mas isso está
errado, pois a comida é o que nos dá energia para a vida. Só podemos
viver porque comemos. Por isso a questão de uma alimentação correta é um
ponto de partida imprescindível para considerações políticas. Entrevista: Anke Rasper (sv) Revisão: Roselaine Wandscheer