[Imagem: Gordana Stanisic/Pixabay]
Alimentação contra o câncer de próstata
Homens com câncer de próstata localizado que relataram um padrão alimentar básico, que seguia mais de perto os princípios-chave de uma dieta de estilo mediterrâneo, tiveram melhores resultados durante o curso de sua doença.
"Homens com câncer de próstata são motivados a encontrar uma maneira de impactar o avanço de sua doença e melhorar sua qualidade de vida," disse o Dr. Justin Gregg, da Universidade do Texas (EUA). "Uma dieta mediterrânea é não-invasiva, boa para a saúde geral e, como mostrado por este estudo, tem o potencial de afetar [diminuir] a progressão do câncer."
A dieta observada não era rigorosa, apenas continha mais frutas, vegetais, legumes, cereais e peixes, um padrão característico da dieta mediterrânea.
Depois de ajustar os fatores conhecidos por aumentar o risco de o câncer piorar com o tempo, como idade, antígeno específico da próstata (PSA) e volume do tumor, os homens com dieta de estilo mediterrâneo apresentaram um risco reduzido de crescimento ou avanço do câncer de próstata a um ponto onde muitos considerariam um tratamento ativo.
Melhores resultados para negros
Embora o maior número de participantes do estudo fossem brancos, o estudo revelou que o efeito de uma dieta mediterrânea foi mais pronunciado em participantes afro-americanos e outros que se identificaram como não brancos.
Essas descobertas são significativas, uma vez que a taxa de diagnóstico de câncer de próstata é mais de 50% maior em homens afro-americanos, que também apresentam um risco maior de progressão e morte pela doença do que os brancos ou asiáticos.
"A dieta mediterrânea tem sido consistentemente associada a um menor risco de câncer, doenças cardiovasculares e mortalidade. Este estudo em homens com câncer de próstata em estágio inicial nos dá mais um passo para fornecer recomendações dietéticas baseadas em evidências para otimizar os resultados em pacientes com câncer, que, junto com suas famílias, têm muitas perguntas nesta área," disse a Dra. Carrie MacDougall, coordenadora do estudo.
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