Colunista Celso Rocha de Barros destaca que a "falta de disposição" e a "psicopatia" de Jair Bolsonaro colocou o Brasil "no fim da fila do mundo para a vacinação". Em referência ao colapso em Manaus, o sociólogo reforça que "Bolsonaro aumentou o imposto de importação dos cilindros de oxigênio, enquanto baixava as tarifas para as armas"
247 - "Jair Bolsonaro é o policial com o joelho no pescoço de Manaus enquanto a cidade grita 'I can’t breathe' (Eu não consigo respirar)", escreve o sociólogo Celso Rocha de Barros em coluna publicada no jornal Folha de S.Paulo.
O colunista destaca que, "três semanas antes da tragédia de Manaus, Bolsonaro aumentou o imposto de importação dos cilindros de oxigênio -enquanto baixava as tarifas para as armas que pretende usar em seu golpe de Estado".
"Bolsonaro faz campanhas contra vacinas e contra o uso de máscaras. Bolsonaro nos colocou no fim da fila do mundo para a vacinação, não só por sua conhecida falta de disposição para o trabalho, mas também por psicopatia: torceu contra e gargalhou com cada notícia ruim sobre as vacinas compradas pelo governador João Doria. Até que chegou o dia em que viu que não tinha jeito e resolveu confiscá-las e mentir que quem as comprou foi ele", diz.
De acordo com o sociólogo, "durante toda a pandemia, o presidente da República oscilou entre a negligência criminosa e a sabotagem sádica contra quem pelo menos tentasse combater a doença - como alguns ministros e governadores tentaram". "Até 2018, o resto do mundo olhava para o Brasil e se perguntava, 'Como um país desses não se desenvolve?' Depois de dois anos de Bolsonaro, concluíram que “Ah, por isso” e foram fazer outra coisa".
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